Ex-marido Frio: Amor Inesperado romance Capítulo 1194

Rafael parou repentinamente o carro, suas mãos hesitantes sobre o volante.

"Você não ouviu?" Rafael perguntou, olhando para o sinal que indicava para dar a volta, enquanto lentamente manobrava o carro para retornar. "Há quanto tempo você está batendo na porta?"

"Já faz alguns minutos," Bruno respondeu. "Será que a Srta. Mendes já voltou?"

Rafael não tinha certeza, mas estava preocupado.

Ele tentou verificar a câmera de segurança na entrada do estúdio, mas como o local estava desocupado há muito tempo, a bateria da câmera estava esgotada e não havia imagens da porta.

"Vou te passar a senha, entre e dê uma olhada."

Depois de dizer isso, Rafael forneceu uma sequência de números para Bruno e pressionou o acelerador, retornando rapidamente pelo caminho de onde veio.

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Com a senha dada por Rafael, Bruno bateu na porta algumas vezes e disse em voz alta: "Srta. Mendes, você está aí? Vou entrar."

Amélia, em seu estado de devaneio, vagamente ouviu a batida e a voz, virando-se instintivamente para a porta.

A porta se abriu naquele momento.

A luz do corredor iluminou Amélia enquanto a porta se abria.

Bruno levantou o olhar e viu a figura frágil de Amélia, agachada sem forças contra a parede.

Ela abraçava os joelhos firmemente, quase se encolhendo em uma bola, surpresa pela entrada repentina de alguém. Seu rosto ainda tinha marcas de lágrimas não secas, os olhos estavam vermelhos e inchados, e seus cabelos longos estavam um pouco desalinhados sobre os ombros.

Na penumbra, a luz que caía sobre ela parecia acentuar sua vulnerabilidade, transmitindo uma sensação de desamparo e solidão.

Bruno ficou surpreso ao encontrar aquela cena. Depois de um momento de hesitação, sem ser notado, ele registrou a cena com seu celular.

A câmera não estava com flash, então Amélia não percebeu.

Ela ainda parecia estar presa em uma névoa, com um olhar distante e vago.

Bruno não sabia por que havia tirado a foto, mas a visão de Amélia lembrou-o imediatamente de Rafael, e da frieza em sua voz ao telefone ao pedir que ele a buscasse.

"Srta. Mendes."

Com medo de perturbá-la, Bruno chamou-a suavemente.

Os olhos de Amélia finalmente se moveram.

Ela pareceu voltar à realidade, um rubor de constrangimento atravessando seu rosto enquanto desviava o olhar, tentando justificar: "Desculpe, estava um pouco cansada e acabei descansando ali por um momento."

A desculpa era tão fraca que até ela se sentiu envergonhada.

Bruno não a contradisse, sorrindo: "Tudo bem. Você acabou de sair do hospital, deve descansar bem."

Enquanto falava, ele estendeu a mão para o interruptor de luz na parede: "Posso acender a luz?"

Amélia assentiu: "Sim, pode acender."