Ex-marido Frio: Amor Inesperado romance Capítulo 226

Amélia lhe deu um sorriso: "Está chovendo lá fora, mamãe se molhou com a chuva, preciso entrar para trocar de roupa, Laura não se preocupe."

Laura, meio que entendendo, assentiu com a cabeça: "Oh."

E rapidamente a apressou: "Mamãe... vai rápido."

Amélia sorriu e acenou com a cabeça: "Está bem."

Ela tomou um banho quente.

A água quente lavou o cansaço de seu corpo e o inchaço vermelho de seus olhos.

Quando saiu do banheiro, Amélia estava revigorada.

Cecília a viu e imediatamente aproximou-se para fofocar: "Ouvi dizer que o irmão se declarou para você hoje?"

Amélia olhou para ela: "Como você soube?"

Cecília: "O professor não convidou apenas vocês dois, havia outros alunos também, sabia?"

Os alunos que também foram convidados testemunharam a confissão, e alguém a transmitiu ao vivo no grupo da classe na hora.

Amélia não fazia parte do grupo da turma e não estava ciente disso.

"Por que você não aceitou o irmão?"

Cecília perguntou, curiosa, já que estava de fato muito interessada em Pedro.

Era óbvio que ele gostava de Amélia quando estava na universidade, mas como ele se formou e eles estavam em cidades diferentes ou algo assim, Pedro desapareceu depois da formatura e não foi atrás de Amélia.

Amélia estava secando o cabelo e, ao ouvir isso, parou por um momento e depois olhou para Cecília: "Não seria ele apenas outro Rafael?"

Cecília hesitou, parecia ser o caso, mas depois pensou melhor e discordou.

"Não é a mesma coisa." Cecília disse, "Com Rafael, você era a pessoa que amava, com Pedro, ele é o que te ama, ser amado e dar amor definitivamente não são iguais."

Amélia olhou para ela: "Seria apenas outra Amélia. Eu já senti a amargura de amar sem ser correspondida, sei como é, e não quero prejudicar uma pessoa honesta, o irmão merece algo melhor."

Cecília: "......"

"Você nem se deu ao trabalho de tentar, e se você se apaixonar com o tempo?" Após um tempo, Cecília finalmente encontrou sua voz.

"Ele foi nosso orientador por um ano, estivemos juntos dia e noite." Amélia disse, "Depois, estudamos juntos em Zurique por dois anos, se fosse para me apaixonar, já teria acontecido."

Cecília: "Isso foi diferente. Na primeira vez, você ainda tinha Rafael em seu coração, na segunda vez, tinha um bebê na barriga, então como poderia ter encontrado a bondade de outra pessoa nessa situação?"

Amélia: "Por isso mesmo, eu não posso prejudicá-lo."

Cecília: "você não escondeu nada dele. Como poderia ser prejudicar se ele está disposto?"

"Não corresponder aos sentimentos dele e ainda assim mantê-lo por perto é prejudicar." Amélia olhou para ela, "Cecília, o amor deve ser mútuo. Um amor não correspondido não é justo para quem paga por ele, e esse tipo de amor não correspondido não pode durar muito tempo, sempre haverá um dia em que você se cansará de pagar por ele unilateralmente, e sempre haverá um momento em que seu coração não estará equilibrado."

"E o Rafael?" Cecília perguntou, "Hoje Ouvi dizer que ele fez algo bastante escandaloso."

Amélia ficou pálida: "Cecília, eu não quero falar sobre ele."

"......"

Cecília olhou preocupada para Amélia, era a primeira vez que ela via Amélia tão emocionalmente explícita em sua recusa em falar sobre Rafael.

A garotinha que estava brincando também sentiu claramente a mudança na atmosfera e olhou para Amélia.

Amélia não pôde evitar olhar para Laura, com um olhar um tanto complexo.

Ela não disse nada, apenas se agachou e tocou a cabeça dela.

Laura também olhou para ela: "mamãe está triste."

"Não está."

Amélia sorriu para ela antes de pegá-la no colo: "mamãe brinca de montar blocos com você?"

"Sim."

A pequena, com sua mente simples, foi rapidamente distraída pelo assunto trazido por Améliamélia tocou no assunto, ela ficou feliz e empurrou com entusiasmo os blocos no tapete para as mãos de Amélia.

Amélia sorriu e aceitou os blocos que ela passou: "Laura, me diga onde colocar isso."

A pequenina guiou sua mão para arrumar os blocos, com seriedade e excitação.

Amélia estava um pouco perdida em pensamentos enquanto olhava para o lado do rosto animado da menina.

Em certos ângulos, Laura realmente tem um pouco da sombra de Rafael.

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Depois de sair da casa de Carlos, Rafael foi direto para seu carro.

Matheus, preocupado, seguiu-o, sem sequer levar seu próprio veículo, insistindo em pegar carona no carro de Rafael para ser seu motorista.

Ele não estava tranquilo em deixar Rafael dirigir com uma mão ferida.

Rafael permaneceu tenso, com o rosto fechado durante todo o trajeto, não rejeitou Matheus, nem cedeu o lugar do motorista, dirigindo com uma mão só até o hospital.

A palma da mão estava seriamente ferida, os cacos de vidro esmagados haviam penetrado a carne, pequenos e numerosos.

O médico, ao ver, não pôde deixar de franzir a testa: "Como isso aconteceu?"

"A qualidade do vidro era tão ruim que eu o segurei sem querer e o estilhacei."

Matheus explicou com uma risada e não pôde deixar de olhar para o ferimento de Rafael novamente.

A enfermeira estava removendo cuidadosamente o vidro quebrado do ferimento com uma pinça, e Matheus não pôde deixar de olhar para Rafael novamente, pois era doloroso observar.

O semblante de Rafael não mostrava nenhuma alteração, apenas permanecia inexpressivo enquanto a enfermeira fazia o seu trabalho.

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O procedimento levou várias horas.

Rafael não franziu a testa ou falou uma palavra sequer durante todo o tempo, mantendo um semblante tenso.

Matheus poderia compreender o estado de espírito de Rafael, mas também não era adequado dizer nada.

Ele e Amélia eram como aqueles perdidos no jogo, claros apenas para os espectadores, talvez recusando-se a admitir a importância do outro em suas vidas.