Ex-marido Frio: Amor Inesperado romance Capítulo 246

"Tudo bem."

Depois de ter certeza de que o nó recém-feito não iria se desfazer, Rafael falou baixinho, erguendo a cabeça e vendo Amélia o observando com um olhar complexo.

Ele fixou seu olhar no dela, e ele não pôde deixar de retribuir.

Quando seus olhares se encontraram, um repentino acanhamento passou pelos olhos de Amélia.

Ela desviou o olhar.

"Obrigada."

Ela agradeceu baixinho, virou-se para sair, quando seu braço foi repentinamente segurado.

Rafael não usou muita força, apenas segurou levemente.

Amélia parou sem olhar para trás.

Ela entendia o que aquele gesto de Rafael significava.

Eles ainda não haviam discutido o que havia acontecido na noite anterior, evitando trazê-lo à tona com compreensão mútua.

Como adultos, eles tinham plena capacidade de assumir as responsabilidades por suas ações, ambos tinham noção do que estavam fazendo.

Não mencionar era devido a uma clareza excessiva de que esse descontrole não deveria acontecer, mas optaram por deixá-lo correr solto.

"Por que você se entregou para mim ontem à noite?"

Rafael perguntou, olhando para o perfil dela, com uma voz suave e calma.

"Eu..." Amélia apertou os lábios, sentindo-se extremamente constrangida com a pergunta.

"Hm?" Ele ainda estava esperando pela resposta com um leve tom de expectativa em sua voz.

"Seduzida... pela beleza de um homem."

Depois de vacilar, Amélia acabou dizendo.

Rafael: "......"

Provavelmente não esperava por essa resposta.

Amélia respondeu sem ter coragem de olhar para trás: "Eu acabei me entregando ao desejo."

"Isso foi só desejo?"

Rafael perguntou, sua voz um pouco mais fria.

Amélia vacilou por um momento, e então ela respondeu: "Sim."

"Então o que foi tudo aquilo ontem à noite?" Rafael perguntou, "Uma bondade que começou e terminou com desejo?"

Amélia hesitou, depois se virou para olhar para Rafael e concordou levemente: "Sim."

Um resumo preciso.

Amélia: "......"

Ela levantou o braço hesitante, tentando empurrá-lo, mas não se moveu.

Rafael a olhou de cima, imóvel, enquanto ela relutava em falar: "Uma chance como essa é suficiente para mim."

Rafael: "Mas essa chance ainda não acabou, não podemos sair hoje."

Amélia: "......"

Rafael percebeu o embaraço em seu rosto sem dizer nada, apenas a observou.

Finalmente, sem encontrar palavras para questionar, ela optou por ser direta, empurrando-o com força e virando-se para sair.

Rafael continuou imóvel, permitindo que ela o empurrasse, seus olhos escuros também sem se movimentarem, observando-a passar ao seu lado.

Quando passaram um pelo outro, sua mão novamente agarrou seu braço, mas não foi suave como antes. No momento em que Amélia olhou para ele confusa, ele já a havia puxado, trazendo-a de volta.

Quando as costas de Amélia encostaram de novo contra a parede dura, a palma de Rafael também se apoiou na parede atrás da orelha dela.

Amélia olhou para cima alarmada, a sombra pressionando para baixo, e uma mão grande deslizando ao longo de seu rosto até chegar atrás de sua nuca, forçando-a a olhar para cima. No mesmo instante, os lábios de Rafael pressionaram contra os dela.

Breve e categoricamente.

Amélia espontaneamente tentou resistir, mas a mão de Rafael se fechou com mais firmeza, embora os beijos em seus lábios já haviam cessado. Seus olhos escuros e intensos a olhavam.

"Se tudo começou com desejo e terminará com desejo, do que tem medo?” Sua voz era rouca e devagar, "Amanhã, assim que o dia clarear e nos vestirmos, quem poderá exigir algo do outro?"