Ex-marido Frio: Amor Inesperado romance Capítulo 561

"Eu não sei!" Pedro de repente gritou, apontando com força para o longo rio sinuoso além do terraço, "Ela caiu lá embaixo e você não sabe? Ela não vai voltar, ela nunca mais vai voltar!"

"Você está falando bobagem!"

Rafael, claramente atingido por essas palavras, o interrompeu severamente.

Mas isso não impediu Pedro, que, como se quisesse desabafar, deixou um sorriso irônico ainda mais evidente: "Rafael, você finalmente conseguiu matá-la! Se não fosse por você forçando ela a ficar ao seu lado, ela não teria morrido. Ela deveria estar como estava em Zurique, esforçando-se, progredindo, feliz, contente, foi seu egoísmo que a matou!"

"Ela não morreu!" Rafael disse friamente, palavra por palavra, como se tentasse se convencer, "Foi você quem a escondeu, não foi? Caso contrário, por que você pediu demissão de repente? Por que desapareceu desde o incidente dela?"

"Pedir demissão deu ao Sr. Gomes uma grande esperança, foi?" Pedro disse, como se ouvisse a piada mais engraçada, seus lábios se curvando num sorriso sarcástico, "O Sr. Gomes não é aquele que sempre valoriza a evidência? Se você acha que Amélia está comigo, pode procurar, procure à vontade, na cidade inteira, no mundo inteiro, vá procurar! Você não é muito capaz? Não foi você quem a encontrou no outro lado do planeta? Continue procurando, você consegue desenterrá-la?"

Ao fim, Pedro ainda não conseguiu controlar sua emoção e gritou.

Sua emoção descontrolada apagava pouco a pouco a frágil esperança que Rafael tinha.

Pedro, vendo a cor desaparecer do belo rosto de Rafael, pareceu lentamente perceber seu próprio comportamento inadequado e virou o rosto para fora do terraço.

Sr. Silva, observando preocupado ao lado, olhou para Rafael.

Ele não esperava que o motivo para encontrar Pedro fosse esse.

Isso estava além de sua compreensão.

Tanto Rafael quanto Pedro, os dois descontrolados por causa de uma garota, isso estava além do que ele conhecia sobre eles.

Ele sempre viu Rafael como um homem lógico e calmo, poderoso, como um rei do mundo dos negócios, facilmente lidando com tudo, as mulheres pareciam ser uma questão distante para ele.

Pedro, como seu filho, embora não desse a impressão de estar tão desapegado do mundo quanto Rafael, também não era alguém que se preocupava muito com mulheres, e agora de repente se descontrolar por causa de uma, Sr. Silva estava mais chocado do que surpreso.

Mas ele não tinha impressão de Amélia, nunca tinha realmente interagido com ela.

Agora, vendo os dois em conflito por causa de uma garota, Sr. Silva olhou preocupado para Rafael e chamou suavemente: "Sr. Gomes?"

Rafael olhou para ele, mas não respondeu, seu olhar já estava fixo em Pedro. Quando engoliu em seco, ele finalmente falou: "Onde ela está? Eu te imploro, me diga."

Pedro pareceu surpreso que Rafael de repente baixasse sua guarda para perguntar, hesitou um momento e então olhou seriamente para Rafael: "Como ela poderia estar comigo? Eu só soube do que aconteceu com ela pelas notícias, como eu poderia ter a chance de salvá-la?"

Rafael não disse nada.

Logicamente, Pedro realmente não teve a chance de salvar Amélia antes, ele só estava apostando na possibilidade de Amélia ter sido salva e encontrada por Pedro antes dele.

Porque, diante de uma recompensa tão alta, apenas Pedro, com seu background e o fato de gostar de Amélia, poderia permanecer indiferente.

"Foi por causa de Amélia que fui para o Escritório de Arquitetura, ela se foi, então não havia mais razão para eu ficar." Pedro disse, "Eu não queria ser lembrado dela."

Rafael também olhou para ele.

Pedro não desviou o olhar, seus olhos não mostravam nenhum sinal de culpa.

Essa crueldade fez com que ele sentisse uma dor quase sufocante no peito, uma dor tão intensa que fez com que seu ódio se intensificasse. Ele empurrou o freio de mão para frente com uma expressão vazia, pressionou o acelerador e, com uma virada no volante, o carro disparou, dirigindo-se ao Hotel Brilhante, onde Leonardo estava hospedado.

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Depois de sair do escritório, Fabiana permaneceu em um estado de pânico, com o coração disparado.

O olhar de Rafael a deixou inexplicavelmente perturbada.

Ela tinha visto sua capacidade de permanecer imóvel, assim como sua intransigência incontestável.

O Rafael de agora era como o presságio de uma tempestade, com nuvens negras pesando sobre ele.

Quanto mais calmo ele parecia, mais profundo era o pânico dentro dela.

Essa incerteza em compreender os pensamentos do outro ampliava seu medo.

Fabiana vagou pelo banheiro por um longo tempo, sem coragem de voltar ao escritório.

Talvez as lembranças das duas vezes em que Rafael a ameaçara severamente trouxessem sombras ao presente, fazendo com que ele parecesse um animal selvagem à espreita, já sem qualquer razão, desprezando completamente as normas sociais e o olhar alheio. Ela não sabia se, ao retornar ao escritório naquele instante, a mão de Rafael se lançaria sobre ela com a velocidade de um raio, como nas vezes anteriores. Seria um ato típico dele.

Esse medo ilusório agitou seu estômago.

Fabiana se encontrou involuntariamente inclinada sobre a pia, sofrendo de náuseas intensas.