Ex-marido Frio: Amor Inesperado romance Capítulo 677

Amélia fingiu não entender o olhar confuso deles, cumprimentou-os educadamente com um aceno e apontou para a casa atrás dela: "Ele está lá dentro ajudando as crianças a se lavarem, vou chamá-lo para vocês."

Sem esperar por uma resposta de Gustavo e Sophia, ela virou-se e entrou na casa, deixando a porta aberta enquanto ia direto procurar por Rafael.

Gustavo e Sophia também seguiram para dentro.

A atenção de ambos foi momentaneamente capturada pela fala de Amélia sobre "ele estar lá dentro ajudando as crianças a se lavarem", franzindo a testa quase que simultaneamente.

"Como assim Rafael, um homem adulto, precisa ajudar as crianças a se lavarem?" Gustavo foi o primeiro a falar. "Isso é coisa de mulher, ele trabalha tanto todo dia, volta para casa e ainda tem que ajudar as crianças a se lavarem, que absurdo."

"Realmente." Sophia também franziu a testa continuando, "Ele, sendo um CEO de um grande grupo, volta para casa para fazer essas tarefas domésticas, isso não vai virar motivo de chacota? Não é como se não tivéssemos empregadas em casa, mesmo que as crianças não queiram uma empregada, ainda tem a mãe, não é?"

A menção a "mãe" fez Gustavo se lembrar de algo.

Eles vieram para verificar a verdade sobre Amélia, e as palavras de Sophia claramente já tinham assumido que a Amélia na frente deles era a verdadeira.

Ele tossiu levemente, sinalizando para Sophia ter cuidado com suas palavras.

Se a pessoa realmente fosse Amélia, ele de fato não gostaria de ouvir Sophia falando mal dela novamente.

Sophia olhou para ele, relutantemente fechou a boca, e seguiu Gustavo para dentro da casa.

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Rafael estava preparando a água quente para dar banho em Laura, o som da água corrente temporariamente abafou os ruídos de alguém falando na porta.

Rafael, preocupado, pressionou o chuveiro na banheira de Laura e olhou para fora.

Amélia acabara de entrar, olhou estranhamente para ele e apontou para a sala atrás dela: "Seus pais vieram te procurar."

Rafael: "......"

Sua reação deixou Amélia um pouco incerta, forçando-a a explicar: "Eles disseram que são seus pais."

"Eles te deram algum problema?" Rafael perguntou, fechando a torneira com um "clique".

Amélia balançou a cabeça: "Não."

Então disse a ele: "Vai lá recebê-los, eu dou banho na Laura."

"Eu dou banho nela depois." Rafael disse, levantando-se, "Você e Laura voltem para o quarto."

Amélia assentiu, sem curiosidade nem intenção de enfrentar Gustavo e Sophia, mas também sem pensar em evitar a situação, queria dar banho em Laura primeiro.

Rafael já tinha a mão no ombro dela, gentilmente a empurrando em direção ao quarto principal, enquanto dizia a Laura: "Laura, vá com a mamãe para o quarto, o papai vai dar um banho em você daqui a pouco, pode ser?"

Laura assentiu obedientemente: "Sim."

Rafael empurrou Amélia e Laura para dentro do quarto principal e fechou a porta, só então saiu.

Gustavo e Sophia já tinham entrado na casa, franzindo a testa enquanto inspecionavam a residência.

"Como podem morar em uma casa assim?" Sophia não conseguiu se conter, com a fortuna de Rafael, ele poderia ter qualquer casa que quisesse, ela não entendia como ele poderia se contentar em morar em uma casa que parecia nem ter 200 metros quadrados, muito menos do que um quarto da antiga mansão da família Gomes.

Gustavo também estava com a testa franzida, inspecionando a casa modesta, e ainda não tinha começado a falar quando viu Rafael saindo de dentro, tossiu levemente, olhando instintivamente para trás dele: "Amy está aí?"

Rafael não respondeu, apenas ergueu o braço num gesto para que saíssem, sem dizer uma palavra.

Gustavo e Sophia se olharam, surpresos.

"Rafael."

Gustavo abriu a boca, seu tom era suave, mas carregava um traço de apelo.

Rafael não disse nada, deu um passo em direção aos dois, com um braço apontando para a porta e o outro bloqueando os ombros deles, empurrando-os para fora.

A expressão de Sophia imediatamente tornou-se sombria.

Devido aos meses de culpa e arrependimento pelo que aconteceu com Amélia, o temperamento de Gustavo havia melhorado bastante. Ele não se zangou por ser expulso sem cerimônia por Rafael. Pelo contrário, fez um esforço para esboçar um sorriso caloroso para Rafael enquanto era empurrado para fora, tentando explicar: “Eu e sua mãe só estávamos felizes por Amy ter voltado, viemos aqui especialmente para ver como vocês estavam.”

“Por que você está perguntando isso?”

Rafael indagou, enrolando a corda de volta ao redor do envelope, sem oferecer uma resposta direta.

Ele não tinha intenção de responder diretamente.

A investigação de Sophia sobre a verdadeira identidade de Amélia era muito mais urgente e intensa do que a de Gustavo.

Quando Amélia estava presente anteriormente, Sophia mal lhe dirigia o olhar; em contraste, essa urgência parecia um pouco fora do comum.

Diante de sua direção, Sophia apenas deu um sorriso constrangido: “Eu só estou preocupada que você esteja sendo enganado.”

“Isso não parece ser da sua conta.”

Rafael disse, guardando o dossiê, “Vocês podem ir agora.

Da próxima vez, não quero descobrir que vieram procurá-la novamente, senão, receio que terei que mandá-los para a prisão para aprenderem a se comportar.”

Dito isso, Rafael fechou a porta com um “clique” sem esperar por uma resposta.

O som não foi forte o suficiente para perturbar Amélia e Laura dentro da casa.

Ele não se afastou, mas ficou parado na porta, com o rosto inexpressivo, ligando o monitor da câmera de segurança para rever as imagens.

A atitude arrogante e superior de Sophia diante de Amélia foi capturada fielmente no vídeo.

“Ouvi dizer que você perdeu a memória?”

“Você é realmente a Amélia?”

Sophia não falou muito, mas sua atitude de superioridade e julgamento foi exibida em plenitude.

Rafael ficou pálido, fechou o vídeo de replay sem expressão alguma e puxou seu celular para fazer uma ligação.