Faltam 30 dias para eu ir embora — Sr. Gabriel perdeu o controle romance Capítulo 397

Resumo de Capítulo 397: Faltam 30 dias para eu ir embora — Sr. Gabriel perdeu o controle

Resumo de Capítulo 397 – Faltam 30 dias para eu ir embora — Sr. Gabriel perdeu o controle por GoodNovel

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— Eu posso explicar tudo... Por favor... Só me escuta... — A voz de Gabriel foi murchando aos poucos, já sem resistência, sem mais tentativas desesperadas de se aproximar.

— Eu juro, eu nunca quis te machucar de verdade. Tudo que aconteceu... Não foi intencional. As bolhas de queimadura, aquilo foi a Vitória, não eu. A fratura no cóccix... Também foi ela. Ela me provocou, me manipulou. Aquilo foi um acidente. Eu te empurrei sem pensar... Naquela vez do vazamento de gás, eu nem percebi que tinha algo errado. Você sabe que eu nunca vou à cozinha. E depois... Eu voltei pra te procurar, mas você já tinha sido levada pela ambulância.

Gabriel finalmente disse tudo que vinha guardando.

Palavras carregadas de justificativas e arrependimento.

O olhar dele, desesperado, buscava algum sinal de clemência no rosto da mulher à sua frente.

Ele não esperava perdão.

Só queria que ela soubesse que, ao menos, ele nunca teve a intenção real de feri-la.

Mas Beatriz continuava com o rosto inexpressivo.

Fria. Firme.

O olhar dela era uma parede de gelo diante do delírio arrependido de Gabriel.

— E daquela vez em que eu fui levar a sopa pra você, hein? Mesmo que tenha sido a Vitória a responsável pelo envenenamento... E você? — Beatriz começou a falar, com voz baixa, mas cada palavra como uma lâmina. — Você se lembra do que disse pra mim? Me acusou de estar tentando matar ela. Disse coisas nojentas. Me humilhou. Me jogou a culpa sem nem me ouvir.

Gabriel se lembrou.

Lembrou de como a tratou naquela noite.

De como gritou com ela.

De como disse, com frieza: “Não vai morrer por causa disso.”

Cada lembrança era uma facada no peito.

— E depois... Quando eu, mancando, fui atrás de você no hospital… Eu implorei pra que me levasse de volta. Mas você? Você me levou como se fosse uma obrigação, e depois... Por causa de uma frase da Vitória, me largou no chão como um trapo. Meus cotovelos, meus dedos dos pés, tudo ficou ralado, machucado. Voltei pra casa cheia de feridas, e mesmo assim, você exigiu que eu cozinhasse pra vocês. Você sabia que eu mal conseguia ficar de pé. Sabia que minhas mãos estavam em carne viva. Mas mesmo assim, disse: “Fica ali parada, nem precisa se mexer”. E quando, com muito esforço, terminei a comida, você teve a audácia de me acusar, de novo. Disse que eu queria matar a Vitória. Mas eu nunca toquei numa faca. Foi ela quem se jogou. Você não quis ouvir. Ela gritou, e você simplesmente acreditou. Me empurrou. De novo. E ainda derramou comida fervendo em cima do meu pé, pela segunda vez. Só pra me machucar mais.

Beatriz despejou de uma só vez todas as mágoas guardadas.

Era como se estivesse finalmente abrindo feridas antigas, não para sangrar de novo, mas para mostrar ao mundo a dor que tinha vivido calada.

Ela queria que todos ouvissem, os policiais presentes, Rafael, todos ali.

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