Faltam 30 dias para eu ir embora — Sr. Gabriel perdeu o controle romance Capítulo 5

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Faltam 30 dias para eu ir embora — Sr. Gabriel perdeu o controle por GoodNovel

Dentro do quarto.

Beatriz já dormia profundamente quando as batidas violentas na porta e os gritos a despertaram bruscamente.

Franziu a testa, respirou fundo, acendeu o abajur e, mancando levemente, foi até a porta.

— Bea… — Do lado de fora, Gabriel já ia bater novamente, com força. Mas a porta se abriu de repente, e sua mão golpeou o vazio.

— O que você tá fazendo aqui? Batendo na minha porta feito um louco no meio da noite. — Disse Beatriz, irritada, o tom carregado de impaciência.

Gabriel viu a frieza dela e sentiu o sangue ferver.

Sem pensar, agarrou o braço dela com força, furioso:

— Eu estou fazendo o quê? Voltando para minha própria casa! Isso não é normal?

O olhar desafiador de Beatriz apagou por um instante.

Ela baixou a cabeça, o cenho franzido, a expressão ficando tensa, dolorida.

Gabriel achou que ela havia voltado a ser aquela mulher submissa de sempre.

Mas, de repente, ela levantou a outra mão e tentou afastar a mão dele do próprio braço.

Foi aí que ele sentiu.

A palma da sua mão… Estava úmida.

Olhou para baixo.

Sangue.

Ele havia apertado com tanta força que reabriu o ferimento dela.

Beatriz sentiu a dor aguda subir pelo braço, os olhos se encheram de lágrimas, mas eram lágrimas de dor misturadas à indignação.

Ela o encarou, furiosa, os olhos brilhando.

— Você tá machucada? — Gabriel tentou se aproximar, preocupado, estendendo a mão para o braço dela.

Mas ela recuou, fria, desviando dele como quem evita um estranho desagradável.

— Tá me perguntando? Isso não é culpa sua? — Disparou, amarga.

Gabriel congelou por um segundo.

As cenas daquela noite passaram como flashes em sua mente: ele largando Beatriz na calçada, ela caindo, machucando-se sozinha.

O olhar dele caiu sobre o cotovelo dela, a pele esfolada, sangrando de novo, graças à força que ele havia feito.

Desceu o olhar mais uma vez…

Além das bolhas no pé, os dedos dela estavam enfaixados, com manchas de sangue escapando pela gaze.

Sua garganta travou.

Quis dizer algo.

Mas Beatriz já estava fechando a porta na cara dele.

— Solta a porta. — Disse ela, irritada, sentindo resistência.

Gabriel impedia o fechamento.

Queria falar.

Queria pedir desculpa.

Mas as palavras simplesmente não saíam.

Em vez disso, veio uma cobrança ríspida:

— Por que você não atendeu minhas ligações? Você sabe… Eu… — E parou. Nem ele sabia terminar a frase.

Beatriz soltou uma risada seca, sarcástica.

Então era por isso?

Ele estava batendo na porta feito um louco só porque ela não atendeu o telefone?

Ótimo motivo. Realmente importantíssimo.

Ela foi mancando até o criado-mudo.

Gabriel, observando aquela figura frágil de costas, sentiu um aperto estranho no peito — uma sensação sufocante que ele não conseguia explicar.

— O telefone caiu no chão. A tela se despedaçou. Tá quebrado, não liga mais. Satisfeito com a explicação?

Gabriel olhou para o aparelho, a tela completamente estilhaçada, e ficou sem palavras.

— Beatriz… — Tentou dizer algo, mas a porta fechou com força, batendo na cara dele.

Ficou parado ali, imóvel, olhando a madeira fria e fechada.

Depois de vários segundos, soltou o ar com força, virou-se lentamente e saiu.

Dentro do quarto, Beatriz suspirou, exausta e irritada.

Pegou o celular quebrado e, antes de desligar, viu o registro de chamadas, trinta e seis ligações perdidas de Gabriel.

Ridículo.

"Se me largou na rua pra correr atrás da Vitória, pra quê ligar tanto depois?"

Desligou o celular de novo, virou-se na cama com dificuldade e fechou os olhos.

Não valia a pena pensar mais nisso.

Na suíte principal.

Gabriel tomou um banho rápido e foi direto para a cama.

A tela do celular acendeu.

Capítulo 0005 1

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