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A noite se arrastou lentamente, e Gabriel mal conseguiu pregar o olho. Seu estômago estava cada vez mais exigente, os remédios aliviavam um pouco, mas não eram suficientes para curá-lo nem para deixá-lo realmente confortável.
Antes mesmo do despertador tocar, ele já estava de pé. Ao abrir a porta do quarto, deu de cara com Beatriz, que saía do apartamento em frente, na diagonal.
— O que você tá fazendo? — Perguntou, no impulso.
— Vou fazer café da manhã. — Respondeu ela, fria, enquanto, cambaleando um pouco, fechava a porta atrás de si e seguia para a cozinha.
Gabriel ficou parado, surpreso. Sempre saía do quarto e encontrava o café da manhã pronto, como se fosse mágica. Nunca tinha se dado conta de que ela acordava às cinco da manhã para preparar tudo.
Observando as costas frágeis e hesitantes de Beatriz, ele murmurou:
— Não precisa fazer.
Beatriz parou. Virou-se lentamente para encará-lo.
Havia servido Gabriel por dois anos. Mesmo com febre alta, mesmo exausta, era obrigada a se levantar e cozinhar. Ele sempre arranjava novas formas de torturá-la. E, agora, pela primeira vez, ele dizia que não precisava?
Ela baixou os olhos, encarando os próprios pés machucados. Será que ele finalmente estava sentindo algum remorso por tudo o que tinha feito? Mas logo ouviu a continuação, fria, sem emoção:
— O jantar também não. Vou sair para comer com a Vi.
E, sem olhar para trás, saiu, fechando a porta com um clique seco.
Beatriz ficou parada, olhando para a porta fechada. Um sorriso amargo surgiu no canto dos lábios. Pensou, com ironia: "Hah... Arrependimento? Eu só imaginei demais."
Na verdade, era até melhor assim. Não precisava cozinhar. Poderia descansar. Já estava cansada de ser uma criada.
Voltou para a cama e dormiu mais um pouco. Às oito, levantou-se para trocar o curativo das queimaduras. Quando abriu a caixa de primeiros socorros, percebeu que o remédio para o estômago havia sumido.
Franziu a testa. Lembrou-se de que, mais cedo, ao abrir a porta, a fechadura não estava trancada. Teria esquecido de trancar na noite anterior? O remédio… Teria sido levado junto?
Não quis se aprofundar naquilo. Depois de se trocar, pegou o notebook e sentou-se no tapete da sala.
Durante a manhã, acessou a plataforma de estudos e revisou conteúdos da faculdade. À tarde, começou a praticar: escreveu códigos, desenhou personagens e montou cenários na prancheta digitalizadora.
Nesses dois anos em que mal podia sair de casa, talvez tivesse esquecido parte dos conhecimentos técnicos mais avançados. Mas o desenho… O desenho nunca a abandonara. Além disso, de vez em quando, aceitava encomendas e ganhava um bom dinheiro. Já até tinha conquistado alguns fãs fiéis.
O tempo passou depressa. Quando percebeu, o céu já estava pintado de dourado. Levantou-se para pegar água e estava prestes a pedir comida pelo aplicativo quando ouviu o som da fechadura girando.
Virou-se, atenta. No segundo seguinte, a porta se abriu e, do lado de fora, apareceu o rosto sorridente de Vitória.
— Bia! Vim te visitar! Como você tá? Melhorou um pouquinho? — Vitória abriu um sorriso radiante. Atrás dela, vinha Gabriel, carregando sacolas de comida.
O rosto de Beatriz gelou na hora. Virou-se, ignorando-os.
Graças àquela ali… Se não fosse por ela, não teria se queimado. E agora ainda tinha a cara de pau de aparecer? Uma cobra vestida de santa… Só pode.
— Bia... — Chamou Vitória, num tom manhoso e carregado de mágoa, ao perceber que Beatriz a ignorava completamente.
— Que atitude é essa? — Gabriel franziu o cenho, repreendendo-a com irritação. — A Vi veio aqui de coração para te ver, ainda quer cozinhar para você. Não seja ingrata.
Beatriz virou o rosto, soltou uma risada fria e respondeu:
— Fiquem à vontade. Eu estou sem apetite, não vou comer.
Foi até a mesa da sala, começou a guardar o notebook. Gabriel estava claramente irritado, mas Vitória puxou o braço dele com doçura, balançando de leve e falando naquele tom meloso:
— Gabi, a Bia tá machucada... Seja mais gentil com ela. Vem, vamos cozinhar juntos. Quando tudo estiver pronto, a gente chama ela, tá?
Beatriz fingiu não ouvir aquela voz açucarada e enjoativa. Pegou o computador e seguiu para o quarto, sem olhar para trás.
Vitória desapareceu na cozinha, carregando as sacolas. Gabriel, curioso, não conseguiu se conter e perguntou, franzindo a testa:
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