Vitória havia drogado Renato, e este, por sua vez, simplesmente seguiu o fluxo, aceitando uma parceira de cama provisória.
Se fosse esse o caso, não havia por que se preocupar com ele não entregá-la. Mulheres, Gabriel poderia providenciar cem iguais, se quisesse.
Gabriel havia voltado ao trabalho e até comparecido às reuniões. Os subordinados, ao vê-lo, demonstraram preocupação e solidariedade. De fato, sua aparência e o semblante cansado mostravam que ainda não estava totalmente recuperado.
Durante uma pausa para o café, enquanto os líderes da diretoria comentavam sobre isso, Sérgio, que estava por perto, soltou um risinho frio e irônico.
Aquele ali não estava doente, não. Estava era preso numa cela da detenção.
Uma pena, pensou ele, que ainda não pudesse divulgar a bomba. Mas o dossiê já estava completo. Só faltava a faísca final.
— Sr. Sérgio, o que o senhor acha disso? — Perguntou Antônio, aproximando-se como um verdadeiro puxa-saco.
Hoje em dia, todos os líderes, grandes e pequenos, do departamento de marketing já conheciam a identidade de Sérgio. E isso se devia inteiramente a Antônio, que, junto com todo o setor, fora o primeiro a jurar lealdade ao novo potencial chefe.
— Ai, se o Sr. Sérgio tivesse voltado um pouco antes, uma chance dessas com certeza teria sido sua! — Comentou um dos vice-gerentes, lamentando de forma nada sutil.
— Com a formação que o Sr. Sérgio tem, e a mente brilhante que carrega, não ficaria nada atrás do Sr. Gabriel! — Elogiou um supervisor, puxando ainda mais o saco.
Gabriel desviou o olhar em direção ao grupo e, com um tom frio, disse:
— O ideal seria que vocês engolissem essas palavras e deixassem que apodrecessem dentro de seus estômagos.
Diante da resposta gélida, todos ficaram sem graça. Tentaram agradar e acabaram irritando. Logo, começaram a balançar a cabeça, todos concordando em silêncio.
— E o que eu acho? Acho que meu irmão ainda é jovem e saudável. Uma simples gastrite não é nada demais. — Disse Sérgio, retomando a conversa de onde havia parado.
Depois, voltou-se para Antônio e comentou:
— Sr. Gabriel está de volta. Vai até a Aurora esta tarde... Imagino que ele mesmo vai querer ir pessoalmente.
Ao ouvir isso, Antônio entendeu na hora. Todos os gerentes mais próximos da diretoria sabiam que a esposa de Gabriel trabalhava na Aurora. Era por isso que o Grupo Pereira havia começado a se envolver com aquela empresa sem qualquer destaque no mercado.
E, segundo rumores, o próprio Sr. Henrique havia proibido Gabriel de ir até lá novamente.
Então... O primeiro obstáculo estava prestes a surgir?
Gustavo ligou para o ramal de Rafael.
— O Sr. Gabriel está na sala agora? — Perguntou.
— Está sim, Sr. Gustavo. Pode subir direto. — Respondeu Rafael, com sua habitual eficiência.
— Certo. Rafael, venha comigo quando eu chegar, por favor. — Pediu Gustavo.
— Claro. Precisa que eu leve algum material? Posso imprimir os documentos aqui, se quiser. — Ofereceu Rafael, solícito.
— Não é isso. É sobre a visita à empresa Aurora hoje à tarde. — Disse Gustavo.
Rafael ficou em silêncio por um segundo.
"Ah. Entendido. Era para euestar presente quando Gabriel recebesse a notícia. Basicamente, para servir de escudo."
— Hm... Sr. Gustavo, agora que me lembrei, acho que terei um compromisso mais tarde. Talvez não consiga acompanhá-lo até lá. Mas posso pedir para um dos assistentes ir com o senhor. — Respondeu Rafael, tentando escapar com elegância.

Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Faltam 30 dias para eu ir embora — Sr. Gabriel perdeu o controle
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Eu não entendo: se eu quero pagar pra ler porque os capítulos tem que estar bloqueados???? Isso desestimula a leitura!!!! Desbloqueia por favor!!!!...
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Eu não entendo. Quero pagar pra ler e vcs não desbloqueiam!!!!...
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