Faltam 30 dias para eu ir embora — Sr. Gabriel perdeu o controle romance Capítulo 561

Gabriel fez um gesto discreto para a recepcionista, que entendeu na hora e assentiu antes de voltar ao seu posto.

Afinal, era um convidado do Sr. Gabriel... Mas por que ela não havia recebido nenhuma informação a respeito?

E o homem havia chegado sozinho, nem motorista, nem assistente, absolutamente ninguém o acompanhava. Além disso, era alto, corpulento e com uma expressão feroz…

“Será que realmente vinha para uma reunião de negócios? Tinha certeza de que não estava ali para arrumar confusão?”

A recepcionista resmungava mentalmente. O homem até que era bonito, sim, mas aquele jeito intimidador fazia qualquer um hesitar em se aproximar.

No início, ela achava que arrumar confusão era só uma piada interna que fizera consigo mesma… Mas quem diria…

Quando viu os dois se encontrarem, e o homem partir direto para o soco, sua brincadeira virou realidade.

No saguão principal.

Gabriel sequer teve tempo de abrir a boca. A saudação que recebeu foi o punho de Renato voando em sua direção.

Ele desviou por instinto, girando o corpo para o lado, mas o sangue já fervia. Não havia palavras a serem ditas. Era na base da porrada mesmo.

Sem introdução, sem tensão crescente. Foi direto, súbito, brutal. O choque foi tão repentino que Rafael deu vários passos para trás, assustado.

— Sr. Gabriel! Sr. Renato! Por favor, parem com isso! — Gritou Rafael, tentando desesperadamente acionar a segurança enquanto, em vão, tentava separá-los com palavras.

Mas nenhum dos dois parecia ouvir. Agora era um combate acirrado, socos para todos os lados, o ar cortado pela força dos golpes.

Gabriel se considerava bom de briga. Mas, enfrentando Renato, não pôde evitar o espanto.

Aquele homem era ainda mais alto do que ele, alguns centímetros a mais, e muito mais forte. Seus golpes não seguiam técnica alguma, era pura força bruta alimentada por uma fúria incontrolável.

Como um touro selvagem enfurecido.

A descrição surgiu na mente de Gabriel como algo quase automático.

Mas ele não se renderia. Não recuaria. E, acima de tudo, achava que tinha toda razão. Renato que havia começado. Era culpa dele.

Rafael, desesperado, assistia dois CEOs se estapeando em público e não tinha poder algum para pará-los. Só conseguia andar em círculos, nervoso.

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