Faltam 30 dias para eu ir embora — Sr. Gabriel perdeu o controle romance Capítulo 7

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Beatriz ergueu o rosto e encarou Gabriel com firmeza, os punhos cerrados.

Tudo isso... Só para namoradinha dele poder comer uma refeição quente. E a solução era simples: mandar a ela, ferida, para cozinha.

Ela tinha subestimado Gabriel. Não havia nele um pingo de humanidade.

— Vocês não sabem pedir delivery? — Disse, com a voz carregada de ironia. — Qualquer restaurante entrega. E você... Não é exatamente alguém que precise economizar, né?

Gabriel apertou os lábios, desviando o olhar do pé machucado dela. Levou a mão ao bolso, pegando o celular, mas, antes que dissesse algo, Vitória se adiantou, falando com uma voz doce:

— A ideia era vir visitar a Bia... Fazer uma comidinha pra ela. Pedir comida pronta... Ia parecer tão impessoal.

— Então faz você. — Rebateu Beatriz na hora, fria como gelo.

— É que... Eu não estou acostumada com a cozinha daqui. Quase me machuquei quando derrubei o prato. O Gabi ficou tão preocupado comigo... — Disse Vitória, piscando os olhos, num olhar de falsa inocência.

— Olha, Bia... Que tal eu te ajudar? — Continuou ela, forçando um sorriso doce. — Eu fico de assistente, te passo os pratos... Vai ser como se eu também tivesse cozinhado, tá bom?

Para Beatriz, aquele sorriso radiante era puro teatro.

Vitória não ia desistir enquanto não a obrigasse a entrar na cozinha, mesmo machucada. Isso já estava mais do que claro.

Beatriz respirou fundo, sentindo o cansaço pesar.

— Tudo bem. Eu faço para vocês. — Respondeu, sem emoção alguma.

Quanto mais rápido eles comessem, mais rápido iriam embora. Melhor assim. Não valia a pena desperdiçar energia lidando com aquele casal ridículo.

— Ah, não! Deixa, eu ajudo! Vamos cozinhar juntas! — Insistiu Vitória, com aquela voz doce que irritava Beatriz até a alma.

E, sem perder tempo, virou-se para Gabriel e disse, animada como uma dona de casa mandona:

— Gabi, vai colocando a mesa! Serve o suco também!

Ela falava como se fosse a dona do apartamento. E Beatriz... Nada mais que a cozinheira de plantão.

Antes, isso teria doído. Teria sentido ciúmes, amargura, talvez até raiva. Mas agora... Não mais.

Desde o momento em que Vitória voltou ao país e Gabriel correu para os braços dela, o coração de Beatriz tinha morrido por completo.

Atrás dela, os dois trocavam palavras melosas, um colado no outro. Beatriz não se virou nem uma vez. Gabriel, obediente, decorava a mesa como um namorado perfeito, enquanto Vitória se agarrava ao braço dele, rindo e esbanjando charme.

Ela fazia questão de encenar tudo ali, na frente de Beatriz, deixando claro para qualquer um que quisesse ver:

O coração de Gabriel já tinha dona, e essa dona era ela.

Ao lado, Gabriel abaixou o olhar e, discretamente, puxou o braço de volta, se livrando do toque dela.

— Me desculpa, Gabi... — Vitória mordeu o lábio, com um olhar arrependido. — É que... Sempre que fico perto de você, lembro dos nossos tempos juntos. Não consigo evitar... Acabo querendo segurar seu braço...

— Não tem problema. — Respondeu ele.

Gabriel olhou em direção à cozinha. Beatriz continuava lá, imóvel, de costas para eles, como se não tivesse ouvido absolutamente nada da conversa. Nem um olhar, nem um suspiro.

Vitória foi até a cozinha. Enquanto lavava os legumes, começou a tagarelar, contando histórias do passado, dando conselhos sobre as preferências alimentares de Gabriel, como se estivesse passando um manual de como agradá-lo.

Para Gabriel, aquilo soava forçado... Parecia que ela queria ensinar Beatriz a agradar um homem que ela já servia há dois anos. Um incômodo estranho subiu em seu peito.

— Não precisa me dizer. — Beatriz não conseguiu mais se segurar e respondeu, com a voz afiada como uma lâmina. — Eu cozinhei para ele por dois anos.

Precisava mesmo que Vitória viesse explicar o que ele gostava ou não?

Por trás da falsa doçura e dos conselhos bem-intencionados, estava o veneno: Vitória queria exibir, bem na frente dela, os três anos de namoro que teve com Gabriel.

Ao ouvir isso, Vitória fez uma expressão magoada, virou-se para Gabriel com um olhar ferido e murmurou, amarga:

— Desculpa... Eu esqueci... O Gabi já deve estar acostumado com a comida dela...

— De jeito nenhum! — Gabriel interrompeu na hora, a voz elevada, ansioso para se justificar. — No máximo, a comida dela não mata ninguém. Mas não tem gosto de nada! Parece papelão!

Beatriz apertou o cabo da espátula com tanta força que os dedos ficaram brancos.

Papelão.

Dois anos cozinhando para ele, cuidando de cada detalhe... E, no fim, tudo que recebeu foram essas palavras.

Ela não quis discutir. Não queria rebater. No fundo, entendeu: aqueles dois anos tinham sido jogados na lata do lixo.

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