Faltam 30 dias para eu ir embora — Sr. Gabriel perdeu o controle romance Capítulo 626

Naquela época, o desaparecimento da filha tinha sido um golpe devastador para a mãe de Renato, a ponto de a família inteira se mudar para o exterior.

— Que maravilha, finalmente vocês estão reunidos outra vez. — Disse Priscila, genuinamente feliz por Renato.

Ao saber da verdadeira identidade da garota, o olhar de Priscila sobre Vitória mudou por completo. Aproximou-se e tomou a mão dela com ternura, o semblante cheio de carinho.

Tinha se enganado... Mas ainda assim precisava descobrir se Renato já era casado.

Eduardo, por sua vez, escutava as palavras de Renato, observava a reação dos pais e apertava levemente os lábios.

Então era verdade... Vitória era mesmo irmã de Renato. De sangue.

O motivo de Renato nunca ter aparecido antes era simples: só recentemente a tinham reconhecido de volta.

Eduardo se lembrou de quando obrigara Vitória a pagar meio milhão e ainda passar dez dias na detenção. Tinha certeza de que Renato guardava rancor disso.

— Este é meu filho, Eduardo, três anos mais novo que você. — Apresentou Luciano, de lado.

Eduardo estendeu a mão, com um sorriso cortês:

— Prazer em revê-lo, Sr. Renato. Há quanto tempo.

Na frente dos mais velhos, Renato não podia mostrar a frieza que realmente sentia. Apertou a mão de volta, mas sem nenhuma expressão:

— Faz tempo, sim.

Aquela breve troca de palavras deixou os três adultos ali surpresos.

Então Renato e Eduardo já se conheciam?

— Edu, você e o Rê já eram conhecidos de antes? — Perguntou Samuel.

Eduardo recolheu a mão e confirmou com a cabeça:

— Quando trabalhei no exterior, nos encontramos duas vezes, durante a negociação de um projeto financeiro.

Ao ouvir isso, Samuel abriu ainda mais o sorriso:

— E eu que não sabia de nada! Vocês já eram amigos há anos e nunca me contou.

Que jovem extraordinário! Um verdadeiro prodígio nos negócios!

— Você realmente superou a geração anterior. Tem ainda mais ambição e coragem do que seu pai naquela época. — Elogiou Samuel.

— O senhor exagera, tio. Eu apenas soube aproveitar as oportunidades... E tive um pouco de sorte também. — Respondeu Renato com humildade.

Priscila, ao ver tamanha competência acompanhada de modéstia, não conseguiu conter o sorriso que se alargava cada vez mais. Seus olhos brilhavam de satisfação.

Bonito, talentoso, inteligente e com mão firme para os negócios... Seria o genro perfeito. Gabriel, ao lado dele, não passava de sombra.

Foi então que ela, sem conseguir mais segurar a curiosidade, disparou a pergunta que tanto queria fazer:

— Rê, e então... Já se casou, já tem família?

A pergunta mal saiu e Eduardo virou-se, olhando incrédulo para a mãe.

Ela nem fazia ideia de que a filha e a irmã dele eram inimigas mortais... E já estava tentando aproximá-los.

Renato, ouvindo a questão, não lhe deu maior importância. Respondeu com simplicidade e franqueza...