Ficar ou correr? romance Capítulo 187

Eu me aproximei e ele me puxou para a cama ao lado dele.

"Pensei que fossemos dormir em camas separadas?" Ele murmurou.

"Aham, você tem razão." Levantei-me e continuei inexpressiva: “Bem, tenha uma boa noite de sono, então!”

Em seguida, fiz menção de sair. “Seus antepassados eram burros? Por que você sempre tem que ser tão teimosa?" ele reclamou, esticando a mão tentando segurar meu braço.

"Você só percebeu isso agora?" Retruquei fechando a cara.

Soltando um suspiro frustrado, ele me puxou de volta para a cama e me deitou ao seu lado. "Vai dormir. Você não deveria ficar acordada até tão tarde." Ele disse, dando um beijo suave na minha testa. Ele colocou sua mão na minha barriga antes de dizer calmamente: "Não é bom para ele se você não dormir."

Não era como se eu não soubesse disso. Mas o problema era que, na maior parte do tempo, não conseguia controlar minhas emoções. Esse era o motivo para as noites sem dormir. Ele se acomodou perto de mim, gesticulando para que eu fechasse os olhos e dormisse. Fiquei lá por um bom tempo. Mesmo depois de mudar de posição diversas vezes, não consegui dormir. Estava desconfortável, cansada e irritada. Por fim, me sentei e rosnei furiosamente:

“Pedro, eu não quero mais esse bebê! Ele é a razão pela qual eu não consigo dormir!”

Ele riu e me abraçou. “Onde é o seu desconforto? Você quer uma massagem?"

“Meus braços e pernas estão incrivelmente doloridos e inchados. Sem falar no peso da minha barriga, que está tão pesada que mal consigo respirar!” Era tudo verdade. O bebê cresceu muito nos últimos dois meses. Agora, até mesmo caminhar era difícil às vezes. Muitas vezes, ficava sem fôlego por causa do bebê. Ele riu e fez com que eu me virasse de lado. Então, ele começou a massagear meus braços e pernas para mim. Embora não ajudasse muito, sua presença foi suficiente para me ajudar a dormir pouco depois.

Na manhã seguinte, acordei sentindo como se estivesse sufocando. Normalmente, gostava de dormir de costas, e era por isso que eu subconscientemente me movia no meu sono para ficar nessa posição. Por isso, minha barriga enorme me pressionava, fazendo com que eu ficasse sem fôlego. Rolei para o lado até conseguir recuperar o fôlego. Foi então que percebi que Pedro não estava mais ali. Quando desci, Maria já tinha feito o café da manhã. Não estava com muita fome, então não comi muito.

"Não gostou da comida? O que gostaria de comer? Você pode me dizer e eu preparo imediatamente!” Ela disse ansiosamente.

Balancei a cabeça, sem vontade de comer. Fui caminhar um pouco pelo jardim. Exausta, por não ter dormido bem na noite anterior, subi na rede, e caí no sono em instantes. Justamente quando eu estava dormindo profundamente, podia sentir vagamente algo rastejando pela minha perna. Era macio e suave. Balancei minha perna, mas não adiantou. O sentimento permaneceu. Forçada a acordar, olhei para baixo para ver o que era. Como era um dia incrivelmente quente de verão, estava usando um vestido curto. Imediatamente vi uma cobra preta e branca deslizando pela minha perna. Ela recuou a cabeça e sibilou, mostrando suas presas para mim. Fiquei toda arrepiada. Meu corpo inteiro tremia de medo. Instintivamente golpeei a cobra, mas o movimento brusco me fez cair da rede.

"Fique longe de mim!" Eu gritei.

Meu guincho atraiu a atenção de todos na casa. O médico, a governanta e os guarda-costas correram em minha direção. Quando me viram no chão, eles empalideceram. Dra. Pascoal, que tinha vindo conosco, rapidamente ordenou:

"Chamem uma ambulância! Temos que levá-la ao hospital agora!”

Ainda em choque, olhei para baixo quando senti algo molhado embaixo de mim. Para minha confusão, havia uma grande e crescente quantidade de líquido. O que é aquilo?

Mal tinha me recuperado do susto com a cobra quando fui surpreendida com o líquido escorrendo de mim.

“O bebê vai ficar bem? "O que vai Acontecer?" gritei em pânico, segurando o braço da doutora com força. Ela me segurou e gesticulou para que dois guarda-costas me ajudassem a ficar de pé.

"Vocês dois ficarão bem. Acalme-se. Estamos indo para o hospital para um exame, está bem? Seu abdômen dói?"

"Não". Balancei a cabeça, respondendo com sinceridade.

“Então tudo deve ficar bem. Não se preocupe e não fique estressada!” Ela assentiu, me tranquilizando.

Em pouco tempo, fui levada para o hospital, onde o médico me examinou com cuidado. Felizmente, não estava sentindo nenhuma dor no abdômen. Além de algumas secreções, tudo estava bem. No entanto, devido ao meu susto, tive que ficar alguns dias no hospital em observação. Já era de tarde quando Pedro chegou para me visitar. Júlio também veio com ele. Depois de descobrir o que exatamente aconteceu, ele franziu a testa e perguntou ao guarda-costas:

"Por que havia uma cobra na mansão?"

“Fazemos uma varredura no jardim todos os dias para verificar se há cobras e outras pragas perigosas. Também nos certificamos de renovar os repelentes de pragas. Não deveria haver cobras em nenhum lugar perto da mansão.” A expressão no rosto do segurança era solene.

Pedro olhou para Júlio e ordenou: "Descubra o que aconteceu!" Júlio assentiu entendendo.

Todos saíram do quarto, deixando Pedro e eu sozinhos. Olhei para ele e disse:

"Pedro, eu quero voltar para a Cidade de Augusta!" Realmente não me sentia confortável para ficar em Nova Itália. O que aconteceu hoje cedo só me deixou ainda mais inquieta.

Ele pegou minha mão na dele e me confortou:

“Tudo bem. Voltaremos semana que vem. Ainda tenho alguns assuntos para tratar na empresa. Quando tudo estiver resolvido, podemos voltar para casa.”

Pedro estava ocupado com assuntos da empresa, portanto, não conseguia passar muito tempo comigo. Estava entediada, ficando sozinha no hospital. Àquela altura, estava grávida de oito meses e daria à luz em breve.

Após três dias de observação, recebi alta. Como não consegui encontrar meu telefone, peguei o da Maria emprestado para ligar para o Pedro. Meu plano original era que ele viesse me buscar. Infelizmente, ninguém atendeu mesmo depois de o telefone tocar por muito tempo. A segunda vez que liguei, ele tinha desligado o telefone.

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