Filha da Lua romance Capítulo 50

Faz dois dias que estamos andando sem parar, não encontramos nenhuma criatura ou alguém que pudesse nos atacar por sermos de fora e eu ser a deusa da lua. Lucas não trocou muitas palavras comigo desde o beijo e isso está me matando, mesmo ele não tendo pedido desculpas sei que está arrependido tento não ficar pensando muito nisso pois independente do que ele fale eu não me arrependo e isso basta. Assim que saímos da floresta encontrei um manto branco...acho que aquelas pessoas que ficaram do lado dos caixões deixou cair, foi a única coisa que achei para não deixar meu corpo a amostra como estava, é tipo uma capa na qual tem até um gorro, cobre todo o meu corpo...mas a cor é bem chamativa eme meio a escuridão, inclusive meu cabelo está mais branco ainda é isso não ajuda muito.

Não sabemos ao certo se estamos na direção correta, mas estamos seguindo a nossa intuição é a única coisa que me mantém de pé.

--- vamos passar a noite aqui -- fala Lucas de sentando perto de uma grande árvore.

Olho em volta e a noite mais uma vez ja caiu, não estou vendo nenhum animal e isso é bom pois o meu medo é de encontrar aquela mulher víbora Equidna sei que caso ela apareça estaremos mortos.

--- ok -- digo pegando alguns gravetos para fazer uma fogueira -- irei fazer umma fogueira para nós aquecer.

--- não faça muito grande pois pode atrair animais indesejaveis .

--- está bem -- digo me sentando só lado da pequenina fogueira qua não ilumina e nem esquenta nada.

Olho para o céu e vejo uma estrela cadente na qual traça o céu e vai um pouco mais adiante na floresta, me lembro de quando criança de fazer pedidos para as estrelas cadentes...até que um dia na aula de biologia descobrinque as estrelas nada mais são que meteoritos que adentram nossa camada de ozônio fazendo assim sua superfície pegar fogo em contato com o oxigênio, e la se foi meus sonhos e pedidos. Encaro Lucas na qual fita o escuro sem dizer uma palavra se quer mesmo olhando para seu rosto não sei o que se passa nessa sua cabeça, queria poder entende-lo mas creio que nunca poderei.

De repente um barulho em meio a floresta silenciosa me põem de pé, há pessoas vindo. Apago o fogo e pego minha mochila que ate então Lucas estava carregando e vou em sua direção, o mesmo encara a direção que vem as vozes não parece ser muitos mas não podemos arriscar.

--- o que faremos ? -- pergunto encarando ó.

--- temos que sair daqui, devem ter nos visto ou estão apenas nos procurando -- fala olhando para minha capa branca.

--- o que foi ?

--- sei que você está com.frio mas ter a que deixar essa capa para trás a cor dela atrai qualquer tipo de animal inclusive os racionais...eu também estou com frio mas é o preço a se pagar.

--- tudo bem ...ela nao esquenta mesmo -- esquenta sim...mas nao posso me dar ao luxo.

Tiro a capa e a jogo entre os arbustos, fico apenas com a camiseta que Lucas mesmo me deu e ficou apenas com uma regata preta o que ajuda a se camuflar na escuridão, o que não me ajuda é o cabelo mesmo preso em um coque ele ainda é branco ainda é notável em meio a escuridão da noite. Lucas tira de repente a regata e me entrega, mesmo no escuro posso ver seus braços fortes, seu peitoral, desvio o olhar.

-- o que esta fazendo ? -- pergunto ficando de costas para o mesmo.

--- coloque em sua cabeça assim cobrirá seu cabelo branco, não podemos ser pegos agora -- fala deixando a regata em meu ombro e seguindo caminho.

Estou como uma freira, mas apenas a cabeça esta coberta pois as pernas estão todas de fora. Frio ...sem seu o que é isso ...mentira está cada vez mais frio, não sei como Lucas aguenta estar sem camisa sinto até meus ossos tremeram, a noite parece ser ainda uma criança e vai demorar para que o sol nasça trazendo consigo o calor.

Chegamos em uma parte da floresta na qual a neblina tampa quase tudo, me aproximo mais de Lucas para não perde-lo , sinto como se estivesse sendo vigiada mas não tem ninguém aqui, olho em volta mas nada vejo a não ser as árvores. Em meio a floresta mais uma vez avistamos uma pedra...assim que a vi pensei que era outra estátua, mas é uma simples e enorme pedra, nos aproximamosncom cuidado, na verdade nunca é bom pois sempre tem algo atrás que acaba querendo me matar.

Sigo Lucas na qual passa ao lado da pedra seguindo caminho mas sem querer esbarro minha mão na mesma que automaticamente é tomada por ramos de luz azul preenchendo ela toda...

--- o que voce fez ? -- fala Lucas pegando em minha mão e se pondo em minha frente e encarando a pedra.

--- nada...eu sem querer esbarrei minha mão, mas foi sem querer -- digo olhando para minha mão na qual está sendo segurada fortemente por Lucas e tenho certeza que ele nem notou.

--- temos que sair daqui...ou...  -- ele não termina de falar por a mulher víbora aparece do nada e nos koga longe.

Somos lançados em direção opostas, caio em cima do meu braço e sinto o osso se partindo grito de dor çagrimas tomam meus olhos, levanto de vagar segurando meu braço do outro lado avisto Lucas tentando fugir dos braços que tentam a todo custo pega-lo, percebo que na cabeça da mesma tem dois pequenos chifres saindo do meio de seus escuro e longos cabelos... Lucas corre entre as árvores mas mesmo com.seu enorme tamanho a víbora apenas desçiza entre as árvores e não perde Lucaa de vista. Mesmo com o braço quebrado sou alguns passos o suficiente para a víbora me botar...e só a agora percebo que meus cabelos estão livres ao vento com isso não conseguirei me esconder entre a escuridão.

--- corre Estela ...-- grita Lucas gritar mas já é tarde pois a enorme víbora já me cercou.

Sua calda está enrolada em.meu corpo e me levanta até perto se seu rosto na qual posso ver seus olhos vermelhos sangue com um risquinho bem minusco em preto. Suas presas são enormes semelhantes com a de um tigre de sabre, saliva escorre por sua boca e sua língua igual a de uma cobra é passada em meu rosto na qual começa a queimar instantaneamente...lágrimas escorrem pelos meus olhos, meu braço tenho a sensação de estar sendo arrancado do meu corpo ...meu rosto queima sua saliva deve ser ácida e em contato com a pele pode...nem quero pensar isso, sei que vou morrer mas tenho que sair daqui, não posso morrer assim seria injusto...venho lutando todo essw tempo e não morrerei em uma terra desconhecida.

De repente a boca da mesma começa a se abrir...é como se fosse borracha ela vai literalmente me engolir inteira, tento me mover mas não consigo é em vão, sinto seu hálito assim que se aproxima da minha cabeça, sinto seus dentes ...fecho meus olhos e apenas imploro que seja rápido, do nada sou lançada novamente para longe dando de encontro com a pedra...gritos horriveis daí pela minha boca , meu braço ...ele está doendo de mais , abro meus olhos e olho para meu braço e vejo uma cena que me faz ficar zona, meu osso saiu para fora agora é uma fratura exposta, sangue jota por toda parte tento não perder o sentido e nem mover o braço qualquer movimento em falso posso ficar sem braço e sem vida. Olho para o outro lado a tempo de ver a víbora voar...ela não tem assas, olho novamente é a vejo bater em uma árvore arrancando-a com raiz de tudo...olho na direção ao contrário e vejo um enorme leão com duas enormes assas...posso vê-lo claramente pois sua cor é totalmente branca desde as assas até a Ponta da sua enorme calda...ouso dizer dizer que tem mais de dois metros de largura e altura.

Olho em volta a procura de Lucas e o vejo andando de vagar entre as árvores, está próxima de mim, olho para a víbora na qual se levanta e parte para cima do leão e os dois começam a brigar não consigo ver diretamente mas só sei que um dos dois vai sair morto...só espero não estar aqui para ver isso...me levanto calmamente segurando meu braço, sangue escorrem por minha mão e caí nas folhas secas do chão. Lucas se aproxima de mim e faz  sinal de silêncio e me manda p seguir para dentro da floresta , olho para o leão na qual esta com seu corpo coberto pela víbora , não sei que ele sabe mas salvou minha vida, mais alguns minutos eu estaria morta.

Sigo Lucas de vagar até que não aguento mais e me senti sem dizer nada, estou perdendo muito sangue e isso pode fazer me cérebro desligar...tipo eu vou desmaiar, sinto o chão rodar mas não posso desmaiar ...não agora, chega de ficar perdendo a consciência.

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