Resumo de capítulo 15 – Uma virada em Fórmula do Amor de Renata Gonzaga
capítulo 15 mergulha o leitor em uma jornada emocional dentro do universo de Fórmula do Amor, escrito por Renata Gonzaga . Com traços marcantes da literatura Erótico, este capítulo oferece um equilíbrio entre sentimento, tensão e revelações. Ideal para quem busca profundidade narrativa e conexões humanas reais.
(Quinta feira)
Léo
Chego em casa, jogo as chaves na mesinha e vou para o quarto, de todos os dias, hoje está sendo o mais difícil, minha tia irmã do meu pai morreu de leucemia aguda, meu pai também morreu de leucemia, agora todos da família do meu pai tem que fazer exames para saber se é hereditário ou não.
Cris me ligou mais cedo, só que não consegui falar com ele, ontem cheguei logo pela manhã na minha cidade Natal, que fica em São Paulo, quando desci do avião já tive a notícia de que ela tinha morrido, do aeroporto fui para a casa da minha avó, e logo em seguida foi o velório, não tive tempo nem mesmo de tomar um banho descente. Meu celular vibra, olho e vejo o nome do Cris.
—Fala aí.
—Como você está?
—Levando, mais tarde apareço aí.
Desligo o celular sem muita conversa, não estou afim de conversar agora, quero poder descansar um pouco. Tomo um banho e depois me jogo na cama, apenas com uma cueca box.
Cris
Ligo para o Léo e ele não atende, estou ficando preocupado, sei que ele gosta de espaço, mais eu não posso deixar ele ficar sozinho e ter outra recaída.
—Terminamos por hoje, amanhã não posso vim na parte da manhã. Mia fala pegando sua bolsa que estava no chão.
—Tudo bem, obrigado. Falo e ela se vira para sair.
Saio da academia e vou para casa, Lúcia está na cozinha, já pedi várias vezes para ela não fazer nada em casa, eu pago as pessoas para ele poder ficar quieta, Lúcia já trabalhou demais na sua vida.
—Ela já foi?
Ela pergunta vindo até mim.
—Sim, amanhã Ela vem na parte da tarde.
Falo e ela sorrir.
—Ela parece ser muito gente boa. Lúcia fala com um sorriso que nunca vi, quando ela se referia a Nicole.
—Sem chance, aquela garota me detesta, sem dúvidas nós nunca daríamos certo. Falo indo para o quarto.
—Os opostos se atraem. Ouço ela falar antes que eu feche a porta.
Tomo um banho e deito, ligo para uma vez para Léo e dessa vez ele tende.
—Fala aí.
—Como você está?
—Levando, mais tarde apareço aí.
Olho o celular e ele desligou, que filho da mãe, desligou na minha cara.
Passei o dia jogando videogame, outra hora assistindo. Vejo a porta ser abrir e Léo passa por ela.
—Estava com saudade de mim?
Ele pergunta se jogando no sofá.
—Só estava preocupado. Falo assistindo supernatural.
—Eu sei que está com medo de eu ter outra recaída. Ele fala me encarando.
—Também, amanhã tem reunião, sabe disso não é. Falo olhando para ele
—Sei sim, mas eu não queria ir mais. Ele fala e eu encaro ele.
—Esta de brincadeira não é, aquilo lá é para você falar o que está sentindo, para as pessoas ajudar você. Falo com raiva
—Aquele bando de idiota não ajuda ninguém, só falam de como começaram a usar, e de como estão se recuperando, minha tia acabou de morrer porra, eu não tenho cabeça ir em reunião de AA. Léo levanta e sai batendo a porta.
—Volta aqui seu cabeça dura. É em vão, ele já foi embora, pude ouvir ele batendo a porta da sala.
Que ótimo, agora tenho que me preocupar com isso também. Maravilha. Já não basta eu está aqui com essa perna toda dolorida, ainda tenho que me preocupar com o Léo.
—O que houve filho? Lúcia pergunta entrando no quarto.
—O Léo que parar de frequentar o AA. Lúcia sempre soube do seu envolvimento com drogas, ela quem deu a ideia de levar ele para o AA, eu não posso deixar ele desistir assim.
A noite chegou logo, não pude ir atrás dele, ainda estou muito debilitado das maletas e da minha cama.
"Não se ama duas vezes a mesma mulher." Droga isso não ajudou, essa não foi uma das frases motivadoras do Machado, tenho que foca em outra coisa.
—Podemos parar um pouco?
Mia parece está tão concentrada em seu trabalho que nem mesmo escuta.
—Mia podemos parar?
Falo mais alto então ela olha para mim.
—Está sentindo algo?
Ela pergunta confusa.
—Sim, minha perna está doendo, preciso levantar. Minto
Não posso dizer a ela que estou querendo ficar excitado com sua mão na minha coxa.
—Tudo bem. Ela me ajuda a sentar, quando finalmente estou em pé ao seu lado, sinto o cheiro do seu perfume, e que cheiro bom, o perfume levemente adocicado, exame o perfume das rosas.
Saio o mais rápido que consigo e vou para o banheiro.
—Droga Cristian, o que pensa que está fazendo? Você já viu como ela tá trata, ela te detesta cara. Falo para mim mesmo.
Fico um bom tempo lá, ouço ela me chamar, resolvo tomar um banho, preciso parar de pensar nisso, só pode ser por que não estou transando com ninguém, agora fiquei louco de ver, só pode ser isso, é só eu tomar um banho, e não pensa mais nela, tudo vai voltar ao normal. Mentalizo.
—Cristian está me deixando preocupada. Ela fala e então abro a porta só de toalha, sinto seu olhar no meio corpo, mais sei que mesmo eu sendo atraente, ela não me deseja.
—Estou bem, mais acho que hoje não dá para continuar. Falo passando por ela, ainda estou mancando, talvez minha perna nunca volte a ser como antes.
—Eu machuquei sua perna, se foi isso pode falar. Ela fala andando atrás de mim, droga o que ela está fazendo, eu preciso me afastar, eu não quero perder o controle.
—Mia, eu estou bem, só que hoje não dá mais. Falo
—Eu preciso saber se fiz algo de errado. Respiro fundo, tento me controlar, olho para meu corpo e já posso ver meu membro ficando animado, que porcaria é essa, está de sacanagem comigo só pode.
—Eu só preciso que você vá embora, por favor, eu estou bem, minha perna está bem, só que agora eu preciso que sai do meu quarto. Não olho para ela, ouço seus passos apressados saindo do quarto, respiro fundo.
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