Já faz alguns dias que não vejo o Cristian, na verdade tem duas semanas, vi trechos de uma coletiva que ele deu, onde dizia que não voltou com a ex, aquilo mexeu comigo, não consegui evitar, estava cada dia mais doloroso, não é o tempo que você passa com uma pessoa que define o quão intenso é o sentimento, eu era a prova viva disso, foi menos de uma semana, foi apenas uma manhã de sexo, e eu não conseguia tirar ele da minha cabeça.
Taylor já tinha voltado a rotina normal, estava estudando e fazendo as tarefas, mudei ele de escola, Bryan precisou ir em Nova York resolver uns assuntos, ele disse que logo voltaria para passar mais um tempo com o filho, ele me beijou no dia que viajou, eu fiquei sem reação alguma, não esperava por aquilo, foi bem louco, eu gostei, mais não deixei de pensar no Cris.
A Lília está se dando bem melhor com o Léo, ela foi fazer uma ultra e deixou ele ir com ela, já o Rahul não gostou nadinha disso.
—Mamãe, eu estou com dor de cabeça. Taylor fala se aproximando.
—Vem cá filho. Ele vem até onde estou e ponho a mão em sua cabeça, ele está ardendo em febre.
—Eu acho que quero vomitar. Ele fala pondo a mão na frente sa boca, levo ele até meu banheiro, Taylor vomita todo o almoço.
—Vou lavar você no hospital, só vou pegar minha bolsa. Arrumo os documentos dele e os meus e saímos de casa, ele está com os olhos fechados.
Chegamos ao hospital e paro um carro em uma vaga livre, ajudo ele a descer do carro e seguimos para dentro do hospital.
—Boa tarde moça, meu filho está passando mal, ele está reclamando de dor de cabeça está vomitando e com uns quarenta graus de febre. Falo enquanto ela anota.
—Vou encaminhar ele para a pediatra. Ela fala com um pequeno sorriso.
—Obrigada. Vou até uma cadeira e sento com o Taylor em meu braço, ele pode ter oito anos, mais ainda sim será meu bebê.
Esperamos alguns minutos, até que o nome dele é chamado.
—O que esse pequeno tem?
A pediatra pergunta.
—Ele está com febre, começou vomitar e reclamou de dores de cabeça. Falo
—Vou examinar ele, e passar um soro com um remédio para cortar o vomito, acho melhor manter ele em observação hoje tá. Ela fala preenchendo alguns papéis.
Ela examina ele, depois pede alguns exames e deixa ele tomando soro.
—Mamãe. Ele chama
—Oi amor, estou aqui. Falo passando a mão em seus cabelos.
—Eu quero ver o Cris. Seus olhos está marejados.
—Eu não sei se ele pode vim aqui meu amor. É angustiante ver meu filho assim.
—Por favor mamãe. Não tem como eu não fazer isso por ele.
Pego o celular que estava na bolsa e ligo o aparelho, olho várias vezes para a tela, não sei se estou pronta para falar com ele, dês da última vez que nós nos vimos eu não falei mais com ele, ainda é doloroso pensar que depois de tudo que eu falei sobre meus relacionamento ele fez o mesmo e de uma forma ainda mais humilhante. Procuro o número dele, eu tentei apagar, mais não consegui. Aperto no número e ponho para discar.
—Mia?
Sua voz é como um bálsamo para minha alma, mesmo depois de dias, eu ainda sinto algo que não posso controlar ao ouvir sua voz.
—Mia... está tudo bem?
—Sim, desculpa.
—Você está bem, e o Taylor?
—Ele, bom ele quer falar com você. Passo o celular para meu filho.
—Oi Cris. Ele fala com a voz mansa, faço sinal de que vou sair do quarto.
Saio e deixo eles conversando, vou até a cafeteria e peço um café, estava voltando para o quarto quando vejo o Cristian se aproximando.
—Oi. Ele fala me encarando.
—Oi, você chegou rápido. Falo desviando o olhar.
—Eu... eu já estava aqui perto, como você está?
Ele pergunta e olho para ele.
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