Resumo do capítulo capítulo 54 de Fórmula do Amor
Neste capítulo de destaque do romance Erótico Fórmula do Amor, Renata Gonzaga apresenta novos desafios, emoções intensas e avanços na história que prendem o leitor do início ao fim.
—Está pronto?
Léo pergunta entrando no quarto.
—Se me perguntar isso mais uma vez nós vamos brigar. Falo olhando sério para ele.
Léo empurra a cadeira para fora do quarto, entrego os papéis da minha alta na recepção, Mia não pode vim por que está terminando de organizar a festa do Taylor, ela queria adiar, mais eu não deixei, quero que ele se sinta tão amado quanto nosso filho que chegará daqui a alguns meses.
—Você quer ir direto para casa?
Léo pergunta me ajudando a entrar no carro.
—Sim, quero ver a Mia. Falo lembrando dela
—Tudo bem. Ele fala e vai para o lado do motorista.
Tem alguma coisa errada, ela está tão pensativa esses dias, parece querer me falar algo, talvez seja só coisa da minha cabeça, depois da festa vou perguntar a ela, não quero segredos entre a gente.
—E então, como está esse coração aí sabendo que vai ser pai?
Léo pergunta olhando para a estrada.
—Muito feliz, você nem imagina a emoção que estou. Falo encarando ele.
—Posso imaginar, sua reação foi tão diferente da minha. Ele diz apertando o volante.
—Mais vocês conseguiram se acertar, isso que importa. Falo.
—Verdade, estamos indo com calma, mais eu gosto muito dela. Léo abre um sorriso bobo.
—A Mia está tão pensativa esses dias, acho que está acontecendo algo que ela não quer me dizer. Léo começa a tossir. —O que houve?
—Eu... me engasguei com saliva. Ele fala e não olha mais para mim.
Será que ele também sabe o que está acontecendo?
—Léo?
Repreende.
—Eu não sei de nada tá legal. Ele protesta.
Chegamos na minha casa, ele mal olhou para mim o restante do caminho, eu sei que tem algo acontecendo, e até agora ninguém me contou.
—Vou deixar você no seu quarto e vou avisar a Mia que chegou. Léo fala assim que para o carro na frente da casa, algumas pessoas circulam pelo local, Mia queria desistir da festa, mais eu não deixei, Taylor merece, quero fazer tudo por ele, o que meu pai nunca fez, e mais uma vez ele não quis nem saber como estou, já tive dois acidentes, e nem mesmo perguntou sobre o filho.
—Tudo bem. Falo
Ele me ajuda a descer do carro, Léo insiste que eu use a cadeira de rodas, mais eu consigo caminhar, não foi como da outra vez que quebrei uma perna, apenas passei por uma cirurgia, um pouco complicada, mais nada que o tempo não cure.
—Preciso de você forte, daqui três meses começa as eliminatórias. Consegui mim classificar, mais ainda falta muito para mim ganhar uma corrida, eu venci uma batalha, mais ainda falta a guerra, estou confiante que posso chegar ao menos no terceiro lugar.
—Pode ir, que eu me viro. Falo entrando em casa.
—Tá, vou chamar ela e depois vou para casa, semana que vem tenho que voltar para a clínica. Ele fala e olho para ele.
—Sabe que não precisa mais disso né, você está tão bem. Falo.
—Sei, mais prefiro continuar pensando que preciso, não quero ter uma recaída, falta apenas quatro meses para meu filho nascer. Ele diz pegando minha bolsa.
—Está preparado para hoje?
Mia quis fazer o chá revelação da Lília aqui hoje, depois que os amigos do Taylor for embora, achei uma ideia maravilhosa, também estou ansioso para saber o que é o bebê do Léo, o meu ainda está tão pequeno que nem mesmo podemos saber o que é ainda.
—Cara estou muito nervoso, fico pensando, se for menina eu vou ter que aguentar um genro no meu pé, isso é demais para minha cabeça. Ele fala passando a mão no cabelo.
—Taylor tem tudo para ser seu genro, sabe aqueles livros onde a menina se apaixona pelo filho da madrasta ou do padrasto, é bem isso. Gargalho vendo sua cara de desespero.
—Cala a boca seu filho da mãe, você também pode ser pai de menina, e o meu pode namorar com a sua, será prazeroso ver isso. Ele fala e fico pensativo, não tinha pensado nessa possibilidade ainda.
—Acho que deu sua hora né, já pode ir embora. Falo com raiva.
Léo sai do quarto gargalhando, fico pensativo, ainda não tinha pensado nisso.
Não demora muito e Mia entra no quarto, ver ela alegra meus dias, mesmo em tempos difíceis.
—Me desculpa amor, deveria ter ido te buscar mais o Léo. Ela fala se aproximando de mim.
—Tudo bem, o Taylor merece sua atenção. Falo
—Essa conversa está deixando você estressada, melhor nós dois pararmos por aqui, se ele fez isso, foi por achar que tinha alguma dívida comigo, agora ele pode ficar tranquilo, ele não me deve nada, ele pode viver a vida sem esse peso nas costas. Mia levanta e vai para dentro do quarto, levanto devagar e sigo ela. Me aproximo e seguro em seu braço devagar, ela vira para mim e seus olhos estão banhados de lágrimas. —Amor, o que está acontecendo?
—Ele morreu Cris, seu pai morreu na sala de cirurgia, logo após te dar o rim. Ela fala e mais lágrimas escorrem dos seus olhos, seus soluços ecoam pelo quarto, a única coisa que consigo fazer é trazer ela para meus braços, sei que ela está inda mais emotiva por causa dos hormônios.
(...)
Ainda não acredito que meu pai morreu, mesmo depois de tudo que ele fez comigo, ainda sim será era meu pai.
Mia conseguiu se acalmar um pouco, ela ficou tão nervosa por ter que me contar, que acabou ficando ainda mais emotiva, sei que para ela não foi fácil ter que me contar sobre a morte dele, seu corpo foi sepultado dois dias depois, e ela teve que cuidar disso sem me falar nada, por que eu ainda estava na UTI. Ainda tenho que conversar com a Lúcia sobre o que o MD falou para mim, Léo me falou que ele não resistiu aos tiros e morreu, não sei se fico aliviado ou me sinto culpado por isso.
—Cris?
Taylor me chama.
—Oi moleque, entra. Falo e ele vem até mim.
—Eu pedi a mamãe para me levar para te ver, mais ela disse que era melhor não, que você ainda estava se recuperando. Ele fala.
—Mais agora já estou aqui, e nós vamos poder jogar muito videogame. Falo e ele sorrir.
—Ela dormiu?
—Sim, ela estava cansada, e como anda os preparativos lá em baixo?
—Está quase tudo pronto, a Lúcia está ajudando a terminar de organizar. Ele fala.
—E seu pai, soube que ele vem. Falo
—Ele está de mudanças para cá, vai ser bom ter vocês dois aqui para jogar comigo. Quanto a mudança eu não sabia, talvez nem a Mia soubesse disso, mais acho que não precioso ficar inseguro quanto a isso.
—Será muito bom, e você ficou feliz em saber que terá um irmão, ou irmã?
Ainda não tínhamos tido essa conversa, não quero que ele se sinta abandonado, eu gosto dele, e quero que ele sinta que vai ter sempre um lugar especial.
—Se for menino com certeza eu vou ensinar a jogar videogame e se for menina, eu tenho a dura tarefa de socar todos os meninos que se aproximar dela. Ele fala me fazendo gargalhar.
—Isso aí garoto. Batemos as mãos.
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