Fuga com o Herdeiro do Alfa romance Capítulo 5

Hoje começava a temporada de colheita na alcateia Cool Wind.

Havia sido outro ano frutífero, pois havíamos conseguido colher mais algodão. Algodão era um dos principais produtos agrícolas do Reino Sowinski. Nós o vendíamos e distribuíamos para as fábricas de tecidos de algodão aqui da área. Às vezes, exportávamos para três reinos diferentes, chamados Reino Estasia Eglaria, Reino Yuanzhong e Reino Waevalon.

Eu dei uma risadinha assim que vi Morgan se juntando aos outros homens. Ele tinha uma profunda carranca, já que não gostava de colher algodão, pois ficava irritado quando alguns fios de algodão ficavam presos em sua roupa.

'Parece que está se divertindo com a colheita, Canela', eu disse por ligação mental, ainda rindo.

Morgan me procurou no meio da multidão e me viu. Ele revirou os olhos de brincadeira. 'Não posso acreditar que tenho que fazer isso todos os anos apenas para impressionar os membros da nossa alcateia', ele respondeu.

'Venha cá. Vou limpar o suor da sua testa, Canela.' Eu balancei meu lenço.

O rosto de Morgan se iluminou. Ele não hesitou em partir, embora todos os nossos homens que não fossem guerreiros da alcateia ainda estivessem trabalhando nos campos.

As mulheres que estavam comigo me provocaram quando o Alfa delas veio em minha direção. Eu apenas ri e fui até ele.

Ele suspirou exasperado. "Eu tenho mesmo que fazer isso?", ele perguntou enquanto eu limpava as gotas de suor que se formavam em sua testa e seu pescoço.

Dei-lhe um beijo nos lábios. "Claro. Precisa demonstrar compaixão, que se importa com os membros de sua alcateia."

No mesmo instante, seu braço serpenteou ao meu redor e me puxou para perto. "Eu só me importo com você, Sofia", ele sussurrou em um tom sedutor, fazendo com que eu puxasse o ar bruscamente e sorrisse. "Mas sei que você fica feliz ao se gabar e se orgulhar do que faço em conversas com suas amigas, então vou continuar fazendo isso por você", ele rosnou de um modo imaculado.

Lambi os lábios e ri. "Ah, Morgan… Você está me excit*ndo assim", sussurrei de volta.

Sua mão pressionou a lateral de meu corpo. "Então, vou te mostrar o quão rápido consigo socar em você e te fazer gritar meu nome. Que tal?"

Afastei meu rosto e o encarei com raiva. "Tem crianças aqui."

Ele sorriu. "Isso é mesmo um problema? Posso chamar os pais delas para levá-las embora e…"

Eu cobri sua boca. "Não, não. Pode se acalmar, Canela. Estamos no meio do festival da colheita. Então volte a cumprir suas tarefas de fazendeiro." Eu lhe dei um leve tapinha na bochecha e abri um sorriso tímido.

Morgan franziu o rosto, mas suspirou e sorriu antes de beijar meus lábios. "Tudo bem. Mas se certifique de que eu tenha uma recompensa por fazer isso", ele comentou de forma significativa.

"Claro." Eu dei uma piscadinha. "Pode fazer o que quiser comigo." E isso foi promessa o bastante para que esse homem fosse fazer seu papel de fazendeiro.

"Tsc, tsc. Então vou ter que te amarrar na cama e fazer você implorar, é?"

"Qualquer coisa, Canela." Eu revirei os olhos, mas senti minha loba se remexendo com suas palavras.

"Até uns tapas?" Eu assenti, e Morgan sorriu. "Qualquer coisa mesmo, huh?"

"Não se esqueça de ser bruto e violento. Não foi isso que você fez ontem à noite." Franzi o rosto, fingindo que não tinha gostado.

Ele apertou os olhos na minha direção. "Estou sendo gentil porque não quero…"

"Quantas vezes tenho que dizer que eu gosto quando é bruto? Não fique com dó de mim, não sou uma fracote." Eu me aproximei dele. "Você ficou fraco comigo depois que nos casamos, Morgan. Cadê aquele instinto primal de fazer eu me sentir presa em seus braços, hein?"

Ele rosnou. "Não me insulte, Anjo."

Eu ri. "Não estou insultando você, Canela. Só estou dizendo que você pode ir ao extremo comigo. Vou aceitar tudo e ser uma boa p*ta para você", eu o provoquei em um tom sedutor.

"Ah, é mesmo?" Havia um sorriso convencido em seus lábios. "Então você terá o que deseja mais tarde", ele sussurrou em meu ouvido. "Agradeço o convite obsceno, Marquesa Berkeley. Irei comparecer ao evento hoje à noite", ele sussurrou em um tom sombrio.

"Sim, Marquês Verlice. Mal posso esperar." Eu mordi meu lábio inferior quando Morgan gentilmente beliscou meu queixo.

"Eu te amo", ele disse antes de me dar um último selinho e se afastar.

"Também te amo." Senti um frio na barriga, pois minha loba sentia vontade de nosso companheiro.

O rosto de Morgan se iluminou com a minha resposta. Então, ele voltou feliz para o campo de algodão. Dava para ver que eu dizer que o amava o deixava feliz.

Eu ainda conseguia me lembrar de quando havia finalmente o aceitado como meu companheiro e tive meus sentimentos por ele correspondidos. Morgan não esperava, à época, que não teria que me forçar.

Éramos complicados demais antes. Eu quase o recusei porque ele era demais. O que quero dizer é que ele era cruel demais para o meu próprio bem. Ele era obcecado e não conseguia controlar o próprio ciúmes. Naquela época, quando eu havia acabado de chegar à alcateia, nós discutíamos muito. Nenhum de nós recuava e… não conseguíamos negar que queríamos muito um ao outro.

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