Grávida de um mafioso romance Capítulo 64

Mas que droga, por que diabos ela não pensa antes de fazer alguma merda?

Carolina, Carolina, você vai me deixar louco!

Eu soube antes de sair de casa que a pessoa que ordenou o atentado à Carol foi Raquel Ferraza. Eu deveria ter sido mais cuidadoso, quando a encontrei naquele teatro sabia que ela depois que conhecesse Carolina não deixaria ela em paz, assim como as outras mulheres que se aproximaram de mim. Ela parecia um maldito cão de guarda que Bárbara colocou atrás de mim.

Tenho quase certeza que foi Raquel também quem inventou a mentira da suposta traição de Frederico e disse para Giulia, ela tinha essa capacidade de manipular e colocar qualquer pessoa contra a outra sem nenhum esforço. E era isso que precisava que ela acreditasse, se Raquel pensasse que Carol não era uma ameaça e que eu não ligaria muito para ela, talvez nos deixasse em paz. Se ela acreditasse que tinha me manipulado e me colocado contra Carolina, ela não iria mas atrás de Carol por não considerá-la mais uma ameaça.

Mas não tenho tanta certeza disso após a briga das duas, ou melhor, aquilo nem pode ser considerado uma briga. Raquel apanhou mais do que bateu. Nunca pensei que Carolina fosse tão forte e briguenta, ela sempre me pareceu uma pessoa divertida e pacífica, talvez os hormônios da gravidez deva a está afetando drasticamente.

Quando eu estava saindo do estacionamento, ouvi os gritos de Raquel, aquela voz insuportável eu reconheceria à quilômetros de distância. Fiquei escondido vendo a briga, gostei de saber que a minha Carolina sabia se defender muito bem, isso me deixou mais tranquilo.

Quando Raquel abriu a boca para falar sobre Bárbara tive que intervir não queria que ela falasse sobre o meu passado, Carol estava prestes à deixar um olho roxo nela e isso não seria bom. Eu apenas precisava que Raquel acreditasse que Carolina não era nada para mim além de uma companhia para as minhas noites solitárias.

Seguro o pulso dela antes que seu punho acerte o rosto de Raquel, talvez eu possa usar a situação ao meu favor. Os olhos de Raquel se arregalam e ela transforma sua expressão de raiva em uma expressão de vítima. Desde que conheci ela, tinha percebido a sua falsidade, ela era o tipo de pessoa que eu mais sentia repúdio. O tipo de pessoa que sempre se aproximava das outras pessoas por puro interesse pessoal, causava intriga por diversão e se fingia de vítima na maior parte, como se não fosse culpada de nada.

_Luigi, socorro! Essa selvagem está me atacando!_ela começa a fazer o show de sempre, chorar e se fingir de vítima. Carolina olha para mim e tento fingir preocupação com Raquel.

Tenho que esconder a felicidade em que estava quando vi Carolina dando uns tapas merecidos nela.

_Carolina, o que você está fazendo? Se controle!_ digo fingindo irritação, Carolina tinha que perceber que era apenas encenação minha mas caso ela não perceba, tenho que continuar até Raquel acreditar, mesmo que isso machuque a minha Carol, ela entenderia depois.

Eu explicaria.

_ela começou a me..._ interrompo ela e segurando seus braços a retiro de cima de Raquel. A mesma continua olhando com raiva para Carolina enquanto continuava caída no chão.

_não interessa, você não deve sair batendo nas outras pessoas!_ sou forçado a gritar com ela, por mais que eu tenha gostado ela não poderia sair batendo em qualquer membro de qualquer família mafiosa, isso poderia a colocar em perigo caso fosse alguém inimigo dos Benacci. Não que os Ferraza não fosse nossos aliados, esse caso era um pouco complicado. Já arrumei briga com os Ferraza por causa da Bárbara e não queria piorar a situação arrumando confusão com Raquel também.

_você nem sabe o que ela fez, como pode me julgar e ficar do lado dela?!_ olho furioso para Carolina, ela não podia apenas fechar a boca? Eu sabia muito bem do que a Raquel fez e sei também o que ela é capaz de fazer. Ela é baixa e suja, não mede esforços e nem sacrifícios para conseguir o que quer, não ligaria de começar um nova guerra com os Benacci ou com qualquer um que se opusesse à ela. E o que ela mais queria nesse momento era a cabeça de Carolina.

Porra Carolina! Pensa, pensa!

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