Grávida de um mafioso romance Capítulo 186

- Mariana! - ele gritou do corredor me fazendo parar imediatamente e me virar para trás para reclamar.

Eu tinha mesmo que mostrar á ele que era de madrugada e todos estávamos dormindo quase no mesmo corredor em que ele está gritando o meu nome? Sério mesmo?

- Cala essa boca! - sussurro-grito para ele e um som de maçaneta se abrindo nos deixa em alerta. Antes mesmo de eu pensar numa desculpa razoável para está com Matteo gritando o meu nome no meio do corredor á essa hora da madrugada, o loiro do banheiro me arrasta para dentro de um dos quartos de hóspedes que ficava no outro corredor á direita.

Era impressionante o fato de ter tantos quartos e tão poucas pessoas nessa mansão.

Eles poderiam abrir um hotel ou pousada nesse lugar!

Ficamos em silêncio, prendendo a respiração até ouvir a porta do lado de fora se fechar novamente. Assim que o som da maçaneta anuncia que a pessoa que acordou pelo barulho voltou á dormir, conseguimos respirar outra vez.

Até percebermos nossa posição, Matteo estava praticamente me esmagando contra a porta dupla de madeira, minhas mãos estavam pousadas naturalmente no seu peitoral coberto pela camisa branca casual. Depois de semanas, eu tinha me esquecido o quão diferente ele fica quando não está usando o seu terno usual.

Seus olhos azuis intensos estavam vidrados em mim, observando talvez a minha respiração falha ou a minha expressão desconcertada que antes estava tão confiante. Desvio o olhar e vago minha atenção pelo quarto espaçoso ao nosso redor, em cima da cama estava a mochila que vi Matteo usando uma semana antes, então isso significava que estávamos no seu quarto.

Não consigo não me sentir delirante ao sentir o seu cheiro forte e submissa ao estar espremida entre a porta e o seu corpo rígido. Minhas pernas bambeam quando ele segura o meu queixo, me forçando a olhar o seu rosto.

Era como se seus olhos me hipnotizassem, como se lançassem um feitiço que deixaria qualquer uma fraca e suscetível á certos erros deliciosos.

Seu dedo indicador passeia pela minha mandíbula e o dedão se arrastava pelos meus lábios, fazendo com que fiquem entreabertos aguardando ansiosos pelo momento em que ele os uniriam aos seus, semelhante como daquela vez, porém diferente agora, porque não tinha nada que pudesse nos impedir. Estávamos sozinhos no quarto dele, de madrugada e a única luz que iluminava o quarto era da lua que entrava pela janela aberta.

- Seria tarde demais para dizer que aceito sua proposta de amizade colorida? - ele pergunta fitando meus lábios e sorrindo convencido ao notar meu peito respirando pesadamente. Então ele lambe o lábio inferior e o azul intenso dos seus olhos se intensifica até brilhar de malícia, suas mãos descem da minha cintura para o início das minhas coxas, me erguendo do chão. Entrelaço minhas pernas na sua cintura e ele solta uma risada - sua mentirosa, não tem outro cara, não tem?

- Por que isso te incomoda tanto, hein? - deslizo minhas mãos pelo seu peitoral e ele encosta minhas costas na porta, sua cabeça se afunda no meu pescoço, descendo beijos até o decote em V da minha blusa. Perco totalmente o fôlego quando suas mãos agarram meus seios por cima do tecido e apertam com força.

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