Grávida de um mafioso romance Capítulo 189

Resumo de Capítulo 189: Grávida de um mafioso

Resumo de Capítulo 189 – Capítulo essencial de Grávida de um mafioso por GoodNovel

O capítulo Capítulo 189 é um dos momentos mais intensos da obra Grávida de um mafioso, escrita por GoodNovel. Com elementos marcantes do gênero Romance, esta parte da história revela conflitos profundos, revelações impactantes e mudanças decisivas nos personagens. Uma leitura imperdível para quem acompanha a trama.

- Então é aqui o destino das suas escapadas? Com esse cara? - Matteo estava com os braços cruzados e um olhar acusatório furioso em mim.

Ele não tinha viajado?!

- Eu posso explicar tudo, só peço que você escute e compreenda o motivo de eu ter escondido... - sou interrompida pelo homem brisado do meu lado.

- Matteozinho! - ele passa por mim com os braços abertos e abraça o loiro, que logo o empurra para longe - que foi, irmão? Senti sua falta também - como se lembrasse que eu estava ali, se virou e piscou - ele é muito emotivo, só não gosta de demonstrar esse lado.

Eles se conhecem? Como? Onde? E principalmente, por quê Matteo o conhecendo e sabendo que é um hacker famoso no ramo não pediu sua ajuda?

- Vem, vamos embora, vou te levar para casa e depois penso se quero ouvir sua desculpa - Matteo empurra Will com o ombro e agarra minha mão, me puxando na direção da saída porém eu me livro da sua pegada.

- Não, tenho um acordo com ele - me refiro ao cara brisado e sorridente á alguns passos de distância - por que mentiu dizendo que ia viajar? Por que não me disse que conhecia o Will e que ele poderia ajudar nas buscas por Luigi? - naquele instante minha ficha cai - é por causa da Carolina, não é? Você não quer que encontremos Luigi porque com ele sumido você tem mais chances com ela, não é?

- Claro que não! De onde você tirou essa loucura? - Matteo torceu o nariz, talvez com raiva ou magoado pela minha acusação - Luigi é como um irmão para mim, eu não teria coragem de fazer isso com ele e nem com você - ele tenta se aproximar de mim mas dou um passo á trás - se não pedi ajuda para ele foi porque não confio nesse covarde de merda.

- É assim que você me trata depois de tanto anos trabalhando juntos como irmãos? - Will dá um passo na nossa direção e noto uma veia saltar da testa de Matteo.

- Cala essa boca, não somos irmãos! - ele rosna, ficava sempre nesse estado de defensiva quando alguém questionava ou mencionava sobre o seu passado. Estava bem óbvio para mim que o loiro sentia vergonha e arrependimento pelos erros que cometeu no passado.

E isso era o que importava para mim.

- Assim vou ficar ofendido - o moreno diz e o observo, ele nota a confusão no meu rosto antes de começar a me explicar - trabalhamos juntos como uma dupla no...

Antes que ele consiga terminar sequer a frase, o punho de Matteo o acerta no queixo. O corpo do hacker fica caído no chão e os vários viciados e homens mal encarados se aproximam e perguntam se Will precisa de ajuda.

- Não, obrigada meus amigos, só estou conversando com um velho amigo - ele anuncia se levantando do chão e sentando no banco.

O aglomerado de pessoas ao redor dele se dispersa, cada homem lançando um olhar ameaçador para mim e Matteo antes de voltar aos seus postos.

- Vamos embora agora, Mariana - Matteo disse quase entre dentes e seu olhar me instruía para não questioná-lo e o seguir para longe desse lugar e para longe de Will.

Porém não posso fazer isso, minha amiga está sofrendo sem saber do paradeiro do seu noivo e eu estava perto de, quem sabe, acabar com toda essa confusão e tensão naquele mansão.

- Apenas comece pelo início - ela diz colocando uma das mãos em cima das minhas que suavam e puxando uma para entrelaçar os dedos. Vejo pelo canto do olho que sua atenção está toda em mim, não uma atenção incriminatória mas sim uma atenção compreensiva e estimulante suficiente para me fazer prosseguir com as palavras.

- Não tenho família, fui deixado num orfanato quando pequeno e fugi quando cresci. Me envolvi em coisas perigosas e erradas desde muito cedo, aprendi na rua uma educação torta e como não tinha ninguém para me orientar, continuei no caminho errado - faço uma pausa para beber um gole da cerveja barata que pedi ao barman e mandei colocar na conta do Will.

- Conheci Will no orfanato, crescemos juntos e estudamos na mesma sala, já que naquele tempo o orfanato tinha uma escolinha. Fiquei um bom tempo sem saber notícias dele depois que fugi do orfanato mas nos encontramos após três anos separados. Ele estava diferente, mais esperto e mais ambicioso. Nos unimos e formamos uma dupla - sorrio amargamente lembrando do quanto fomos tolos pensando que nada poderia nos deter.

- Morávamos numa casa abandonada caindo aos pedaços, planejávamos roubos numa lan-house de esquina. Will rackeava e descobria a senha do alarme do bar ou cafeteria enquanto eu executava tudo. Ele sempre foi bom estando em frente á um computador e eu era muito bom entrando em ação.

- Porém aquilo ainda era muito pouco para nós, queríamos sempre um desafio maior. Começamos nos envolvendo com roubos mais perigosos como lojas, joalherias e até mesmo pequenos bancos. Éramos muito bons e isso chamou a atenção de uma gangue daquela região. Will acabou contanto sobre nossos roubos e eles queriam que nós participassemos de um roubo numa joalheria muito requisitada. Éramos jovens e nada poderia nos deter - somente agora percebo o quão idiotas fomos, principalmente eu.

- Aconteceu que na noite do roubo tudo havia sido cogitado perfeitamente pelas minhas costas. Eles fugiram e me deixaram para trás para ser pêgo pela polícia. Eu estava nervoso, irado pela traição da pessoa que eu julgava ser meu irmão e cometi a pior atitude da minha vida. Ataquei o guarda da joalheria e fugi, depois soube pelos jornais que o homem tinha falecido, deixando três filhas pequenas e a esposa.

- Depois disso fugi para longe, tomado pela culpa e raiva me envolvi no mundo do crime novamente. Comecei a vender drogas e disso comecei a cobrar também. Eu batia e ameaçava os quem não haviam pagado suas dívidas. Uma coisa foi levando á outra, quando dei por mim já estava matando pessoas e trabalhando como assassino de aluguel - a mão de Mari se afrouxa na minha e ela a recolhe lentamente.

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