Grávida de um mafioso romance Capítulo 97

_o clima ficou pesado, não é gente?_ o garoto que estava sentando perto dos gêmeos se pronuncia, pela sua aparência posso dizer que ele deveria ser o filho caçula, Enrico.

Mas a Giulia não me disse que ele aparecia apenas em festas?

_sim, deve ser a sua presença poluindo o ar, maninho_ Giulia diz ao se sentar do lado do irmão á mesa_ não foi você quem disse que não viria em reuniões familiares porque as considerava chata demais?

_para o seu governo, eu nunca usaria a palavra "chata", acho muito pesado, gosto de chamá-las de sem emoção e diversão. Mas agora que temos uma nova componente, talvez as coisa comecem a mudar_ ele sorri e olha para mim_ muito prazer em conhecê-la.

_obrigada_ é a única coisa que consigo dizer, meu italiano se apressa em arranjar um lugar para se sentar ao meu lado porém a mesa já estava cheia e os únicos lugares vagos eram distantes.

Um era ao lado da minha futura cunhada e o outro era perto da nonna, não quero passar pela vergonha de ficar trocando de lugar porque a nonna queria ficar perto de Luigi.

Antes de ir para o lugar vago ao lado de Giulia, dou um sorriso tranquilizador para Luigi, avisando que tudo sairia bem. Ele entende o meu sinal e vai se sentar perto da sua nonna. Nunca o tinha visto tão feliz assim, ele deve ter passado tanto tempo longe dela que seria até um pedado não deixar que os dois se sentassem juntos e conversem.

A verdade é que como Luigi passou a maior parte da sua vida no exterior, isso também deve ter afetado na sua família, assim como no seu trabalho. Não sei se posso chamar de trabalho, era mais como uma obrigação ou regra, Luigi era o primogênito e deveria ocupar o lugar do seu pai nos negócios da família.

_fico surpresa de você trazer alguém para a família conhecer, Luigi_ uma mulher de cabelos castanhos na altura dos ombros diz para o meu italiano, pelas suas feições tenho certeza que deve se tratar da mãe de Giulia, Laura deveria ser o seu nome_ qual era o seu nome mesmo?

_Carolina_ digo e no mesmo instante os empregados entram com bandejas prata, contendo as entradas. A nonna reclama dos empregados, ela diz que não precisava dessa burocracia em sua casa porém seu filho que havia insitido por causa da visita de Luigi.

É inevitável não me sentir um pouco mal, mesmo sabendo que não tinha culpa nenhuma, ainda sim me sinto mal.

Na conversa que ouvi entre Matteo e Luigi, o mesmo havia mencionado que seu pai estava sendo procurado e que não poderia vir á público. E isso é o que mais me dói, apesar de que essa propriedade seja privada, o FBI não pensaria duas vezes antes de invadir para prender Giovanni Benacci, entretanto ele estava aqui pelo seu filho.

O almoço segue com Laura me fazendo perguntas sobre os lugares na Itália em que eu já visitei, as comidas que eu já provei e os bares em que eu havia conhecido.

Tenho que admitir que até agora está indo tudo muito bem. Laura parecia uma pessoa muito gentil e amigável, Enrico como Giulia tinha me dito, era uma pessoa incrível e os gêmeos nem sequer deram um pio. Luigi estava conversando com a sua nonna e a mesma fazia comentários sobre como o seu neto estava muito desnutrido.

Se o meu italiano, segundo a sua nonna, estava desnutrido e fazia um estrago comigo na cama... não quero nem imaginar quando ele estiver forte. Tenho certeza que a cama não aguentaria por muito tempo, ontem á noite ela tinha emitido um barulho muito estranho, falei para Luigi porém ele disse que não era nada demais.

Óbvio, ele estava muito ocupado para prestar atenção no barulho em que a cama fazia. Fico imersa nas lembranças de noite anterior, fico pensando no trabalho que o meu italiano teve ao colocar cada luz no jardim, lembro do seu olhar meigo quando me pediu para ser sua noiva e principalmente do depois, não sei o que me deu na cabeça de dizer aquelas coisas.

Nunca tem toda a minha vida eu convidaria alguém para me comer em cima de uma mesa em pleno jantar romântico. Foi depois que conheci Luigi que me tornei uma compulsiva, ele era viciante igual uma droga ou igual á uma música da Rihanna.

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