Grávida de um mafioso romance Capítulo 106

Jogo a câmera na pia e ligo a torneira, água invade o aparelho e o danifica, ainda estou tremendo de nervoso com tudo o que tinha acabado de acontecer, não sei como consegui fazer tudo aquilo sozinha, acho que o meu bebê tinha me dado forças para prosseguir forte.

_Carolina, podemos conversar? Quero pedir desculpas, eu passei dos limites..._ o loiro do banheiro batia freneticamente na porta do banheiro me pedindo para ouví-lo, mas isso era a última coisa na face da terra que eu gostaria de fazer.

_eu estou pouco me fodendo para as suas desculpas, se você realmente se arrepende, me deixa em paz! Eu não quero olhar na sua cara por um bom tempo!_ grito e ele finalmente para de bater na m*****a porta, num ataque de fúria, pego a câmera e começo à apunhalar o canivete na sua tela já desligada.

Retiro o chip de memória e o parto ao meio com a ajuda do meu cortador de unha. Um alívio me toma quando vejo tudo aquilo destruído, consigo respirar muito melhor agora.

Duas vozes femininas se aproximam do banheiro e me apresso em jogar aquilo tudo num lixo e me esconder dentro de um dos boxes. Duas mulheres entram no banheiro e começam à conversar sobre a festa, uma delas diz o quanto o anfitrião era gostoso e tento controlar a minha vontade de abrir esse box e dizer que a esses abutres que ele tinha dona. Mas me contenho e continuo ouvindo a fofoca.

_sim, ele parece um modelo de capa de revista, daria tudo para ver ele sem camisa_ gostou? Sou eu que sento piranha.

_sem camisa? Eu daria toda a minha fortuna para ver o que ele tem dentro daquela calça_ respiro fundo enquanto as duas começam a sorri, não demora muito para que os abutres saiam do banheiro e eu fique novamente sozinha.

O nó que estava preso em minha garganta começa a se desfazer e com isso acaba levando todas as minhas forças, me apoio na parede mas meu corpo está tão cansado que começa a deslisar pela parede até eu me encontrar sentada no chão.

Estou tão exausta de tudo, me pergunto quando é que as coisas começarão a dar certo para mim outra vez. No início quando conheci Luigi parecia que o universo estava me mostrando o caminho para o céu mas agora parece que eu estava trilhando o caminho para o próprio inferno. Estavam quase todos contra a minha relação com o meu italiano gato, era como se não fosse certo ficarmos juntos nessa vida.

Escondo meu rosto com as mãos e começo a chorar como uma criança, fazia muito anos em que eu não chorava daquela forma, era como se a vida estivesse me batido feio e de qualquer jeito ela tinha me batido. A minha história com Luigi deveria ser mais simples já que ele não tinha mais nada com Bárbara ou com qualquer outra mulher, ele estava livre e eu também, entretanto nossa relação parecia muita das vezes proibida.

_Carolina?_ uma voz familiar chama pelo meu nome e logo em seguida a porta de box onde eu estava escondida é aberta, Laura me olha espantada pelo meu estado deplorável_ o que aconteceu com você? Por que está sentada no chão aos prantos?

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