Entrar Via

GRÁVIDA DE UM ALFA POR ACIDENTE romance Capítulo 13

POV MAGNOS.

Eu nunca dirigi tão rápido em toda minha existência. Cheguei em sete minutos ao hospital. Sai do carro e peguei Amélia nos meus braços, ela protestou, mas não pode fazer nada a respeito. Eu não estava disposto a discutir naquele momento. Só queria saber se meu filhote estava bem.

Entre correndo pela recepção do hospital com Amélia em meus braços. Todos se assustaram com minha presença e com o fato que estava carregando uma humana nos braços.

— O médico chefe agora. — Ordenei e continuei caminhando pelo corredor em direção à sala de emergência.

— Sim Alfa. Vou chamá-lo agora. — Escutei a recepcionista dizer. Pelo caminho vi as enfermeiras correndo em minha direção e indicar uma sala.

— Você é louco. Não pode sair entrando assim, tenho que fazer minha ficha. — Falou Amélia irritada. Eu não a respondi, as enfermeiras ficaram assustadas com o jeito que Amélia falou com seu alfa. Preciso discipliná-la logo. A coloquei na cama.

— O que aconteceu, alfa? — Perguntou a enfermeira.

— Onde está o Doutor Hélio? — Perguntei, eu só falaria com ele.

— Ele já está vindo Alfa Magnos. — Respondeu à enfermeira e não perguntou mais nada, apenas ficou ao lado da cama observando Amélia com curiosidade. Não demorou muito para Helio entrar correndo e desesperado.

— O que aconteceu, alfa? — Perguntou Hélio apreensivo. Eu não costumo aparecer por aqui, geralmente sou eu que mando paciente para o hospital, quando treino meus soldados.

— Essa é Amelia, ela está carregando meu filhote na barriga. Quero que faça todos os exames possíveis e descubra se ele está bem. — Ordenei. Só então Hélio notou Amélia na cama e ficou surpreso, mas logo recobrou sua postura de médico.

— Farei tudo que me pede, mas tem algum motivo para esse pedido? — Perguntou Hélio com cautela para não me contrariar.

— Sim. Esse idiota me drogou com clorofórmio e estou grávida. Ele colocou meu bebê em risco. — Falou Amélia antes que eu respondesse. Hélio e a enfermeira arregalaram os olhos e ficaram assustados com o desrespeito de Amélia com seu alfa. Rosnei para ela.

— E pare de ficar rosnando como um cachorro, senão te coloco uma focinheira. — Falou Amélia. Cosmo se irritou com sua fala, mas depois começou a rir.

— Isso não tem nenhuma graça. Por que está rindo da afronta dessa humana? — Repreendi Cosmo mentalmente.

— Na verdade, tem muita graça. Estou começando a gostar dessa humana. — Falou Cosmo com seu senso de humor.

— Pois ela acabou de nos chamar de cachorro. — Falei irritado.

— Ela não está errada. — Falou Cosmo rindo e se calou me deixando ainda mais irritado.

— Amélia, acho melhor você se calar antes que eu te faça se arrepender de falar demais. — Eu a alertei com raiva. Ela ficou assustada com meu olhar e se calou. Olhei para Helio e ele estava surpreso escutando a minha conversa com Amélia.

— O que ela diz é verdade? — Perguntei para Hélio.

— Sim, Alfa. O clorofórmio é perigoso para uma mulher grávida, mas é ainda mais para um filhote em formação. Farei todos os exames e investigarei para saber se a substância afetou o filhote. — Falou Hélio e olhou para Amélia.

— Quero que faça de tudo para ajudar meu filhote a não ter nenhuma sequela. — Ordenei.

Eu não podia acreditar que tinha colocado meu filhote em perigo quando usei aquela porcaria. Eu deveria ter usado outro método para deixar Amélia inconsciente ou consultado um médico para saber o melhor meio a usar em uma grávida sem a prejudicar.

— Pode continuar com suas perguntas, doutor Hélio. — Falei e finalizei nossa conversa mental.

— Engravidei na quarta e última tentativa. Era minha última chance de ficar grávida. Tenho quarenta anos, doutor, minha idade gestacional está no fim. — Explicou Amélia. Ela não aparentava ter tal idade.

— Entendi. Mas, por que escolher fertilização in vitro? — Perguntou Helio. Olhei para Amélia curioso em saber sua resposta.

— Eu queria uma produção independente. Não encontrei nenhum homem digno de ser pai de meu filho. Então recorri a uma clínica de fertilização e a um banco de doadores anônimos e voluntários. Para ter um filho só meu, mas por azar ou castigo, terminei com um estranho me sequestrando e dizendo ser dono do sêmen, que foi usado em mim. — Ela falou e olhou para mim com raiva. Helio percebeu que o ambiente ficou tenso e resolveu mudar de assunto.

— Que tal vermos se o bebê está bem? — Falou Helio. Amélia pareceu ficar um pouco apreensiva.

— Doutor, antes posso falar com o senhor em particular? — Perguntou Amélia.

— O que você tiver que falar, pode falar aqui na minha frente. — Eu disse sério.

— É assunto meu, não é da sua conta. — Ela falou irritada.

— Se tem relação com meu filhote, é da minha conta sim. — Falei irritado também.

— Quero perguntar coisas a respeito de minha vagina. Você quer ouvir? — Ela perguntou debochada. Confesso que fiquei sem jeito e não queria saber sobre essas coisas.

— Vou esperar lá fora. Me chame quando acabar. — Falei e saí. Não queria ouvir essa conversa deles.

Histórico de leitura

No history.

Comentários

Os comentários dos leitores sobre o romance: GRÁVIDA DE UM ALFA POR ACIDENTE