Resumo do capítulo CAPÍTULO DUZENTOS E TRINTA E QUATRO: VISITA INDESEJADA. de GRÁVIDA DE UM ALFA POR ACIDENTE
Neste capítulo de destaque do romance Lobisomem GRÁVIDA DE UM ALFA POR ACIDENTE, GoodNovel apresenta novos desafios, emoções intensas e avanços na história que prendem o leitor do início ao fim.
POV MAGNOS.
Três dias se passaram desde a consulta do pré-natal de Amélia. Ela aparenta estar calma, mas, por trás daquele olhar sereno, sinto sua ansiedade e preocupação, como uma nuvem invisível pairando sobre nós. Estou sempre ao seu lado, apoiando-a e dando carinho, pois me tornei um lobo carinhoso somente para minha esposa e meus filhotes. Para os demais, continuo o mesmo: rude, frio, cruel e rabugento.
Aurora levantou uma nova barreira há três dias. Essa é mais forte que a anterior, e ninguém consegue sair ou entrar. Ela criou um véu de percepção que transforma nossa alcateia em uma fortaleza. Quem está do lado de fora, tudo o que se vê é uma escuridão impenetrável. Héctor está desesperado para recuperar a m*****a bruxa dele.
Mandou alguns lobos tentarem atravessar a barreira, mas eles foram mortos instantaneamente, eletrocutados pela força implacável da magia de Aurora. Ele nunca mais verá aquela bruxa, e eu e Cosmo mal podemos esperar para extravasar nossa raiva torturando aquela infeliz. Mas, no momento, estou muito atarefado para fazer uma visita a ela.
Nos últimos dias, estamos vasculhando toda a alcateia atrás do espião. Aquele maldito é esperto e sabe se esconder. Eu e Ivan estávamos correndo pela floresta, com nossos sentidos aguçados e cada fibra dos nossos corpos em alerta máximo. Não podemos deixar nenhum lugar sem ser conferido, e como os melhores olfatos eram o meu, o de Ivan, o do meu pai e da minha mãe. Nos dividimos para farejar, em busca de qualquer poeira de magia. Se houvesse, nós a encontraríamos.
— Alfa, aqui não há nada. O que fazemos? — perguntou Ivan através da nossa ligação mental, sua voz ressoando em minha mente enquanto minhas patas paravam de se mover.
— Ele está certo, Magnos. Não existe nada aqui. O espião não deixou nenhum rastro para ser seguido. Acho que só estamos perdendo nosso tempo correndo atrás do nosso rabo — disse Cosmo, irritado, em minha mente.
— Você está certo. Devemos voltar e nos concentrar na área povoada da alcateia — falei, concordando mentalmente com Cosmo. Era inútil continuar ali.
— Você está certo, Ivan. Não há nada aqui. Vamos voltar — ordenei.
— Sim, alfa. Mas me permite falar o que eu penso? — perguntou Ivan mentalmente.
— Diga — respondi.
— Penso que devemos procurar esse espião nas áreas que o alfa e Amélia frequentam. Porque percebi que o interesse do espião é em vocês dois. Então, ele ficará próximo aos locais onde vocês estão — disse Ivan, sua percepção aguçada me surpreendendo.
— Você está certo, Ivan. Devemos nos concentrar nos locais próximos a mim e Amélia. Merda — falei, a preocupação crescendo em meu peito como um fogo.
— O que aconteceu, Magnos? — perguntou Cosmo, sua voz cheia de tensão.
— Se esse ser está mirando em mim e na Amélia, significa que ele está em algum lugar perto da nossa casa. Amélia não tem saído de casa nos últimos dias — falei, a urgência e o medo se misturando em minhas palavras.
— Então ele está lá em casa. Temos que ir agora — gritou Cosmo em minha mente. Rosnei de raiva, a determinação queimando em minhas veias.
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