Resumo do capítulo CAPÍTULO DUZENTOS E SETENTA E NOVE: ALGUÉM A LEVOU. de GRÁVIDA DE UM ALFA POR ACIDENTE
Neste capítulo de destaque do romance Lobisomem GRÁVIDA DE UM ALFA POR ACIDENTE, GoodNovel apresenta novos desafios, emoções intensas e avanços na história que prendem o leitor do início ao fim.
POV MAGNOS.
Eu corria como se minha vida dependesse disso. E, de certo modo, dependia. O pensamento de que Amélia poderia estar em perigo me consumia. Meu coração batia descompassado, e Cosmo rosnava de ódio e desespero. Quando cheguei ao hospital, ainda em forma lupina, transformei-me em segundos, os pés batendo forte contra o chão enquanto adentrava o prédio em disparada.
A sala de espera e os corredores estavam desertos. Quando cheguei ao corredor do consultório de Hélio, encontrei os corpos inconscientes de Hélio e dos sentinelas. O ar parecia congelado, cada detalhe ao meu redor passando despercebido enquanto meu olhar se fixava nos lobos caídos. Meu coração deu um salto e uma sensação de pânico tomou conta de mim.
— Hélio! — gritei, ajoelhando-me ao lado dele e o sacudindo com força, mas ele não se mexia. O desespero começou a crescer dentro de mim como uma maré furiosa. Meus olhos vasculhavam ao redor em busca de algum sinal, qualquer coisa que me dissesse onde Amélia estava. Mas não havia nada. Apenas silêncio… e a ausência dela.
— HÉLIO, ACORDA! — berrei, minha voz cheia de raiva e desespero. Eu podia sentir Cosmo se debatendo dentro de mim, lutando para sair, mas segurei firme, tentando manter o controle. O pânico subia como uma onda gigantesca, ameaçando me engolir. Ele se mexeu levemente, gemendo de dor.
— Amélia… onde… está Amélia? — perguntei, minha voz saindo entrecortada, quase um sussurro. Hélio piscou os olhos, confuso, mas ao ver minha expressão, sua face se contorceu de horror.
— Não… Não pode ser… — gaguejou ele, ainda atordoado. — Alfa Magnos… eu tentei… tentei protegê-la, mas… — Ele olhou para mim, e a culpa em seus olhos foi o suficiente para me fazer perder o controle. Agarrando-o pela gola da camisa, ergui-o no ar.
— O que aconteceu com ela? — gritei, minha voz ecoando pelo corredor vazio.
— Alguém a levou… Eu não consegui impedir, me acertaram por trás, me fazendo desmaiar — Hélio balbuciou. Cada palavra dele era como uma faca cravada no meu peito. A realidade começou a me sufocar. Amélia havia sido levada. Héctor conseguiu.
O chão parecia desaparecer sob meus pés. Meus olhos ardiam, e a fúria tomou conta de cada célula do meu corpo. Eu queria destruir tudo ao meu redor. O ar ao meu redor parecia vibrar com minha energia descontrolada, a tensão crescendo a cada segundo.
— Vou matar todos… Todos que encostarem nela… — murmurei, soltando Hélio, que caiu no chão, tossindo e segurando o pescoço.
Nesse instante, ouvi passos. Morgana apareceu na porta, sua expressão feroz. Ao ver o estado de Hélio e os sentinelas, seu olhar varreu o ambiente rapidamente antes de se fixar em mim. Ela sabia. Sentia. Amélia não estava ali. Seu rosto contorceu-se em uma mistura de fúria e medo.
— Onde ela está? — Morgana perguntou, sua voz baixa, mas carregada de ódio.
— Alguém a levou. Héctor conseguiu tirá-la daqui — falei, cada palavra saindo entre dentes cerrados.
Morgana soltou um grito de fúria, o som ressoando como um trovão na sala. O poder emanava dela avassaladoramente. Ela ergueu as mãos e o chão sob seus pés começou a tremer levemente, faíscas de magia crepitando no ar.
— Vou destruí-lo… Arrancarei sua alma e farei-o pagar por cada segundo que minha afilhada estiver longe de nós! — sibilou ela, cada palavra carregada de uma promessa sombria. Antes que eu pudesse reagir, senti a presença de Jake e Cecília. Eles chegaram correndo, suas expressões cheias de preocupação.
— Magnos! O que aconteceu? — Jake perguntou ao me ver.
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