Resumo do capítulo CAPÍTULO DUZENTOS E OITENTA E UM: NAS GARRAS DE HÉCTOR. do livro GRÁVIDA DE UM ALFA POR ACIDENTE de GoodNovel
Descubra os acontecimentos mais importantes de CAPÍTULO DUZENTOS E OITENTA E UM: NAS GARRAS DE HÉCTOR., um capítulo repleto de surpresas no consagrado romance GRÁVIDA DE UM ALFA POR ACIDENTE. Com a escrita envolvente de GoodNovel, esta obra-prima do gênero Lobisomem continua a emocionar e surpreender a cada página.
POV AMÉLIA.
Eu estava apavorada. Minha sequestradora dirigia como uma maníaca, como se estivesse competindo numa corrida de carros. Será que essa infeliz esqueceu de que estou grávida? Uma vontade imensa de gritar para ela diminuir a velocidade tomou conta de mim, mas não podia deixar transparecer que eu estava consciente.
Permaneci imóvel, tentando focar no caminho, mas me perdi já na primeira curva insana que essa louca fez. Eu sabia o motivo de tanta pressa: a essa altura, Magnos já deve ter percebido meu sequestro e, com certeza, está vindo atrás de mim. Se ele pegar essa m*****a, ela não viverá por muito tempo. É claro que, por isso, ela está dirigindo como se o próprio demônio a estivesse perseguindo.
— Magnos e Cosmo devem estar completamente fora de si. Isso os torna extremamente perigosos. — Comentou Ravina, me distraindo por um momento da velocidade imprudente com que o carro avançava pela estrada.
— Com certeza. Nosso marido deve estar disposto a matar qualquer um que ouse ficar no caminho dele. — Respondi, minha voz cheia de tensão.
— Você precisa manter a calma. Estamos seguras, apesar dessa direção enlouquecida. Controle seu nervosismo ou ela perceberá que estamos acordadas. Queremos que pensem que somos inúteis e indefesas. Só assim teremos uma chance real de escapar. — Disse Ravina, sempre tão racional.
— Vou me controlar… Estou protegida. Nada vai me acontecer. — Falei, tentando acalmar a onda de pânico que ameaçava me dominar. A louca continuou dirigindo por horas a fio, ou ao menos parecia uma eternidade. Eu às vezes sentia sono, mas os constantes solavancos e a voz de Ravina me mantinham alerta.
De repente, o carro parou. Ouvi a porta da frente se abrir e senti que a sequestradora desceu do veículo. Fechei os olhos, mantendo minha respiração calma e regular. A porta de trás, onde eu estava, foi aberta e, logo em seguida, senti mãos ásperas me puxando para fora.
— Tenha cuidado com ela! Se algo acontecer, o alfa vai te matar. — Disse a sequestradora, cheia de autoridade, para o homem que agora me carregava.
— Sim, senhora. — Respondeu ele, com uma voz grave e fria.
— Quantas vezes preciso dizer para me chamar de Luna? Sou a companheira do alfa! — A voz dela se encheu de raiva. Que interessante!
— Como quiser, Luna. — Ele respondeu, com um tom de deboche mal disfarçado. Era curioso… Minha sequestradora, ou melhor, essa tal Luna, não parecia ser respeitada nem entre os seus.
Enquanto ele me carregava, pude ouvir vozes ao redor, mas elas se silenciavam à medida que passávamos. Após alguns minutos, fui colocada com um pouco de delicadeza numa cama. Ouvi a tal Luna ordenar:
— Agora vá e avise meu companheiro que cheguei com o que ele pediu. — Ordenou.
— Não é necessário, já fui informado. — Uma voz grave e cruel cortou o ar, me fazendo estremecer. Aquela voz… Eu já a ouvi antes.
— Amor, eu a trouxe como você queria. — Disse ela, derretendo-se em doçura. Seu tom meloso quase me fez vomitar.
— Excelente, Verônica. Você foi perfeita, como sempre. Sabia que minha companheira não me decepcionaria. — Disse o lobo que deveria ser o tal alfa. Então, a sequestradora se chamava Verônica?
— Héctor, meu amor… Faço qualquer coisa por você. Duvidou de que eu conseguiria? — Perguntou ela, com uma voz que quase me fez arrepiar de nojo. Mas quando ouvi o nome dele, um arrepio gelado percorreu minha espinha. Héctor… O maldito Héctor. Eu estava nas garras dele. A raiva borbulhava dentro de mim, a vontade de arrancar sua cabeça do pescoço quase me dominou.
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