Resumo do capítulo CAPÍTULO TRINTA E QUARTO: A MÃE DE MAGNOS É LOUCA. de GRÁVIDA DE UM ALFA POR ACIDENTE
Neste capítulo de destaque do romance Lobisomem GRÁVIDA DE UM ALFA POR ACIDENTE, GoodNovel apresenta novos desafios, emoções intensas e avanços na história que prendem o leitor do início ao fim.
POV AMÉLIA.
Que pergunta é essa? Porque ela sentiria meu cheiro se estou limpa e sem perfume e sem meus cremes hidratantes. E outra, o que importa se ela não consegue sentir meu cheiro?
— A senhora não sente meu cheiro, porque estou limpa e sem perfume. — Falei intrometendo na conversa. Cecília começou a rir se divertindo com o que falei. Eu a olhei sem entender porque do riso. Parece que Cecília, a que pensei que fosse a única normal nessa família, é louca assim como o irmão.
— Posso saber o que tem de engraçado? — Perguntei impaciente. Esse povo me tratam como prisioneira, invisível e agora como palhaça. Eu já estou ficando irritada.
— Desculpe Amélia. Mas minha mãe não está se referindo ao seu odor corporal, mas à sua essência. Todos os seres têm um cheiro único que chamamos de essência. E em você não conseguimos senti-lo — Explicou Cecília. Fiquei impressionada de que eles podiam sentir isso. Até que lobisomens são seres interessantes, isso quando não estão me aterrorizando.
— E vocês podem sentir essa essência? Isso é incrível. — Falei admirada. Mas me arrependi de ter mencionado minha opinião. Eu não queria que esses lobisomens loucos achassem haverem me encantado.
— Você não é uma bruxa, é? — Perguntou Eulália com desconfiança.
Já me chamaram de várias coisas, mas bruxa, é a primeira vez. Posso ter aceitado que lobisomens existem, já que vi com meus próprios olhos. Mas aceitar a existência de bruxas é demais para mim.
— Que eu saiba, sou humana. — Respondi.
— Bruxas também são humanas, mas usuárias de magia. Você não tem cheiro, bruxas costumam usar feitiço de ocultação para esconder seu cheiro de nós. Elas não são bem-vindas na nossa alcateia. — Disse Cassius. Pelo jeito, não são só os humanos que não são bem vindos a esse lugar.
— Deveríamos fazer alguns testes para saber se Amélia não é uma bruxa. — Falou Eulália. Essa velha resolveu me perseguir.
— Vocês me perdoem, mas bruxas e magia, são demais para que eu acredite. O que mais vão dizer que existe: vampiros, fadas e alienígena? — Falei rindo. Eles me olharam como seu eu fosse louca, eles que falam de bruxas e me olham assim.
— Alienígenas, não sei se existe, mas vampiros, são nossos inimigos mortais. As fadas vivem na floresta da sombra e não são muito sociáveis. Então nunca confie em uma. Se ver uma fada fuja. Elas também não gostam de humanos. Tem a ver com o fato de humanos destruírem a natureza. — Falou Cecília. Só pode ser brincadeira, eu devo estar num hospício.
— Você está dizendo que fadas e vampiros existem? — Perguntei incrédula. Eu não consigo acreditar nessa loucura. Mas não discutirei com maluco.
— Sim. Você ainda não acredita no mundo sobrenatural, após ter nos conhecidos e visto nossa transformação? — Perguntou Cecília.
— Sou uma cientista e uma religiosa. Minha parte, cientista, acredita em que pode ser comprovado. Já minha parte religiosa acredita que existem muitas coisas inexplicáveis nesse mundo. E que a fé move montanhas. Mas esse mundo que estão me apresentando é um tanto surreal. Eu só acreditarei vendo. — Falei.
— Chega dessa conversa toda. Você não acredita? Deixe que eu te mostrei. — Eulália falou e começou a se transformar em minha frente, não demorou muito para terminar.
Eulalia era rápida em sua transformação, mas não tanto quanto o seu filho. Diante de meus olhos estava agora um grande lobo marrom raivoso. Ela rosnava e mostrava os dentes para mim. E começou a se aproximar de mim. Eu não consegui me controlar e gritei. O que serviu para irritar aquela velha m*****a.
— Já chega querida. Você está assustando a humana. — Eu ouvi Cassius falar. Mas aquela m*****a continuou se aproximando de mim. Parecia se divertir com meu medo.
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