GRÁVIDA DE UM ALFA POR ACIDENTE romance Capítulo 34

POV AMÉLIA.

Eu estava tendo um sonho tão lindo com meus bebês e eles eram três meninas e um menino. Meus filhos estavam felizes correndo no gramado de nossa casa. Eu e Jake nos divertíamos com suas brincadeiras e a união dos quadrigêmeos era linda. Alguém me chamou de amor e me virei em sua direção e me assustei quando vi Magnos sorrindo e vindo em minha direção.

Que loucura é essa, isso não é um sonho, mas um pesadelo. Quando pensei em respondê-lo, vozes me tiraram daquele sonho que virou pesadelo. Odeio ser acordada. Eu estava deitada de lado e eles não podiam perceber que eu estava acordada. Reconheci uma das vozes, era de Cecília, as outras duas eram desconhecidas para mim. Eles estavam falando de mim?

— Essa é a humana? — Perguntou a voz feminina.

— Essa é Amélia, mamãe. Ela que está gerando meus sobrinhos. — Falou Cecília. Então é a mãe daquele louco? Eu não gostei do tom dela, quando se referiu a mim.

— Tem certeza que ela está gerando quatro filhotes? Ela é tão pequena e frágil. Talvez nem aguente levar a gestação até o final. Minha deusa, por que escolheu uma humana fraca para gerar meus netos? — Lamentou a mãe de Cecília. Não estou gostando dessa velha, eu não sou fraca.

— Querida, não subestime uma humana, em relação à gestação. Eles costumam ser muito fortes. Existem casos de humanas gerando até sete filhotes de uma vez. Acho que, mesmo aparentando ser fraca, essa humana conseguirá trazer nossos netos ao mundo. E nossa deusa, não escolheria ela se não soubesse que Amélia conseguirá. — Falou o homem. Gostei dele, esse senhor aparenta ser sábio. Mas algo escondido em sua voz me faz sentir calafrios.

— Mamãe, papai está certo. Amélia é uma humana forte e eu acredito que ela conseguirá. — Falou Cecília me defendendo.

— Quem vai dizer se ela é forte sou eu. Mas isso não será um problema. Deixarei essa Amélia apta a ser mãe dos meus netos. — Disse a mãe.

— O que você quer fazer querida? — Perguntou o pai.

— Ora, vou deixá-la mais forte e aceitável. — Disse a mãe.

— Mamãe, o meu irmão não vai gostar que a senhora perturbe Amélia. — Disse Cecília alertando a mãe.

— Magnos nos permitiu ajudar cuidar dela. — Falou a mãe de Cecília. Essa velha é muito arrogante, foi daí que aquele ogro herdou a arrogância dele.

— Ela não vai acordar? — Perguntou o pai de Cecília se referindo a mim.

— Sim irá. Doutor Hélio disse que humanas grávidas dormem muito. E Amélia está se recuperando, pois está sofrendo com muito enjoo e vômito. Então Hélio lhe deu uma medicação. — Explicou Cecília.

— Ela, além de fraca, é dorminhoca. Estamos falando e ela nem acordou. — Falou a mãe.

— É impossível continuar dormindo com esse falatório. — Pensei irritada. Essa velha tem a boca grande.

— Eu queria poder falar com ela. — Disse o pai de Cecília. Ele parecia querer me interrogar. Devo ter muito cautela com esse ser.

— Vou tentar acordá-la. Estou preocupada por ela está ainda adormecida e já está na hora do café. Magnos ordenou que Amélia não ficasse sem se alimentar. Ele quer os filhotes fortes e saudáveis. — Falou Cecília. Agora não podia mais fingir, está dormindo.

— Não precisa me acordar. Até um morto acordaria de seu descanso eterno com esse falatório. — Falei e me virei para eles. Me espreguicei e sentei na cama. Os três estavam com expressões de surpresa. Em minha frente estava um casal que exalava poder e perigo. O homem era o infeliz do Magnos mais velho, já a mulher parecia muito com Cecília. Os dois eram muito bonitos.

— Você estava acordada esse tempo todo? — Perguntou Cecília.

— Acordei quando entraram e começaram a conversar. Tenho o sono leve. Acordo com qualquer barulho. — Falei. Isso era antes da gravidez, agora durmo como uma pedra. Mas eles não precisam saber.

— Por que não falou nada? — Perguntou o pai de Magnos. E parecia me analisar.