GRÁVIDA DE UM ALFA POR ACIDENTE romance Capítulo 39

POV AMÉLIA.

Magnos ou Cosmo, não sei como devo chamá-los. Se sentou do meu lado da cama e tocou minha barriga por cima da minha roupa. Eu senti meu ventre vibrar assim que sua mão me tocou. E um calor se espalhou pelo meu corpo. Algo impossível aconteceu, eu senti um movimento dentro do meu útero. Isso era impossível, eu não podia senti-los ainda. Não com tão pouco meses. Eles deveriam se movimentar com quatro meses.

Droga, eu não posso acreditar nisso. Acho que meus filhos realmente são filhos do Magnos e são como o pai. Meus bebês são filhotes de lobisomens. Isso explicaria eles estarem se movimentando com dois meses de gestação. Estou grávida de um lobisomem alfa. Em que enrascada me meti?

Meu coração se acelerou. Olhei para Magnos ou Cosmo e eles estavam de olhos fechados enquanto acariciavam minha barriga, pareciam estar aproveitando algo maravilhoso. Eles estavam alheios a mim. Observei-o com calma, esse ser era lindo, um homem que faria qualquer mulher suspirar e se submeter a ele. Inclusive eu, mas a sua arrogância tirava qualquer interesse que sua aparência sedutora me causava. Esse, Magnos era pura tentação e virilidade. Senti minha parte íntima se contrair.

— Não mesmo, não ficarei excitada com esse ser infeliz. Foco Amélia. — Falei em minha mente. Recobrando meu juízo.

Algumas mulheres relatam sentir muito desejo sexual durante a gravidez, mas eu me recuso a sentir excitação por esse ogro. Resolvi perguntar sobre os bebês. E fazê-lo se afastar, pois eu estava me sentindo estranha com essa aproximação dele.

— E então eles se acalmaram? — Perguntei. E me arrependi, pois ele abriu os olhos e eles pareciam enxergar meus segredos mais profundos. Me senti envergonhada com aquele olhar penetrante e amarelo-ouro lindo. Esse ser era pura sedução. Tenho certeza de que meu rosto deve estar como um tomate. Me sentia ruborizada. Meu rosto parecendo queimar de vergonha. Será que ele percebeu algo? Espero que não, pois não quero que Magnos use o fato de afetar meu corpo contra mim.

— Agora eles estão mais calmos, seus corações se normalizaram. — Disse Cosmo, com aquela voz rouca que fez meu corpo vibrar. Que merda está acontecendo comigo. Isso só pode ser falta de sexo. Tentei me concentrar em outra coisa que não fosse a voz e o olhar desse infeliz.

— Que ótima notícia. Quando você está no controle, Magnos pode nos ouvir? — Perguntei a primeira coisa que veio a minha mente. Precisava focar em algo que não fosse as sensações que meu corpo estava sentindo por esse ogro. Devo estar muito louca.

— Sim, nós somos um. Então sentimos e ouvimos tudo que o outro está vivenciando. Mas, por que da pergunta? — Perguntou Cosmo. Agora preciso de uma boa desculpa.

— É só curiosidade. — Falei. Eu estava um pouco ansiosa e sem te o que dizer para explicar.

— Tem certeza. Sei quando está mentindo. — Falou Cosmo.

Arregalei os olhos, me esqueci de que eles sabem quando estou mentindo. Merda, e agora?

Melhor contar algo convincente.

— É que eu não sinto medo quando é você que está no controle, não sei explicar por quê. Eu não queria que Magnos soubesse o que estamos conversando. — Falei uma meia verdade, realmente não estou sentindo medo desse Cosmo. Ele tombou a cabeça de lado como um cachorro fofo. Gosto de cachorros, mas devo me lembrar que Magnos não é um cão fofinho e sim uma besta sanguinária.

— Então, você não tem medo de mim? — Perguntou Cosmo contente. Eu não sentia medo dele, eu ficava confortável ouvindo sua voz. E sentia uma vibração no ventre, achei serem meus filhos reagindo ao pai, mas um motivo para crer que eles são filhos desse infeliz. Magnos nunca me deixará ir embora levando meus filhos.