GRÁVIDA DE UM ALFA POR ACIDENTE romance Capítulo 69

POV MAGNOS.

Essa sem dúvida foi a pior noite que já passei. Amélia ficou roncando agarrada em mim a noite toda e às vezes ficava se esfregando em mim feito uma gata no cio e me apalpando. Me senti violado e abusado por essa humana insolente. Minha vontade era de jogá-la para fora da minha cama, mas Cosmo havia me dito que não era bom interromper o descanso de uma grávida. Ele estava adorando a situação que eu me encontrava.

Ela somente me largou e virou para o lado quando começou a amanhecer. Ela ficou lá esparramada ocupando quase toda a minha cama. Como se fosse a rainha do local. Fiquei observando aquela folgada dormindo profundamente e não deixando nada atrapalhar seu sono precioso. Eu não conseguia dormir, pensava em mil e uma maneira de punir Amélia por ficar me assediando a noite toda.

— Pare de reclamar que você gostou das mãozinhas dela deslizando pelo seu corpo. E Amélia te deu uma masturbação inesquecível. — Falou Cosmo invadindo meus pensamentos.

— Resolveu aparecer, onde você estava a madrugada toda enquanto eu estava acordado e sendo impedido de dormir? — Perguntei irritado.

— Eu estava dormindo profundamente. Nunca tive uma noite de sono tão relaxante. Estou até com uma preguicinha. — Falou Cosmo na minha mente. Eu podia ver aquele lobo ingrato se espreguiçando todo. Fiquei ainda mais irritado em saber que ele estava dormindo enquanto eu estava acordado, impossibilitado de dormir com aquele ronco maldito de Amélia e a infeliz ainda babou a noite inteira.

— Suma da minha mente agora, não quero falar com você. Traidor, você deveria ter ficado acordado em solidariedade a mim. — Falei revoltado.

— Eu não, eu preciso cuidar da minha beleza. Não quero ficar com olheiras por não dormir. Tenho uma imagem a manter. — Falou debochado e depois se calou, sumindo da minha mente e indo para seu cantinho. Lobo maldito e folgado, agora resolveu ser rebelde como um adolescente e ficar me contrariando toda hora por causa dessa humana.

O tempo passou e continuei sem conseguir dormi, nem um cochilou eu conseguia. Mas também com aquele trator velho do meu lado era impossível. De repente, Amélia começou a se espreguiçar como uma gatinha manhosa e dengosa. Era até bonito vê-la assim toda despreocupada e a vontade. Ela fazia seus movimentos de olhos fechados e sorrindo. Fiquei a observando quieto. Ela ainda estava de olhos fechados e com uma expressão de felicidade estampada no rosto.

Como eu gostaria de saber o que ela tanto pensava e lhe fazia tão feliz. Amélia se virou de lado de frente para mim e esticou os braços se alongando. De repente sua mão tocou meu abdômen e ela apalpou e explorou minha barriga. Ela não se cansa de ficar me assediando descaradamente?

Foi então que ela abriu os olhos, se assustando e deu aquele grito que odeio. Minha pobre audição, que já havia sofrido a noite toda com seu ronco, agora sofria com aquele grito estridente. Que vontade de matar essa mulher m*****a. Depois daquele show todo, ela percebeu que a intrusa era ela no meu quarto e ficou vermelhinha de vergonha. Exigi que ela pedisse desculpas, mas a folgada se negou e ainda me disse que só faria se eu fizesse. Eu jamais pedirei desculpas para essa irritante.

— Vou tomar meu banho. Você pode ir para seu quarto, já que sabe o caminho. — Falei e me levantei da minha cama e estava pronto para ir em direção ao banheiro, quando ela começou a reclamar.

— Eu não posso andar sem minhas muletas. — Falou zangada. Olhei em volta e me lembrei que havia deixado na cozinha as muletas dela.