POV MAGNOS.
Eu podia sentir Amélia me observando tomar banho. Ela não sabia disfarçar seu descaramento. Humana safada, depois fica se fazendo de ingênua e inocente. A deixei no seu quarto, cuidei de seu pé machucado, enfaixando e colocando a bota ortopédica. E voltei para o meu para me vestir.
— Vai dizer que não observou também o corpo dela? — Perguntou Cosmo de repente.
— Sim, claro que observei aquelas curvas maravilhosas. Amélia é uma fêmea muito bonita, é impossível não notar. — Falei, lembrando-me dela nua na minha frente.
— Não deu vontade de transar com ela? — Perguntou Cosmo insistindo de novo com essa história.
— Não vou transar com Amélia Cosmo. Desista logo dessa ideia. — Falei e o bloqueei. Esse lobo não desiste quando quer algo.
Terminei de me arrumar e sai do quarto, fui para o quarto de Amélia. Eu a levarei até a sala de refeição. Não quero ela correndo risco naquela escadaria. Entrei no quarto e Amélia estava vestida para meu desagrado. Ela penteava seu cabelo. Me olhou pelo espelho e se virou para mim.
— O que você quer? — Perguntou insolente.
— Vim te buscar. Não te quero descendo aquela escadaria com essas muletas. — Respondi. Ela me olhou fixamente, mas não disse nada.
— Está pronta? — Perguntei, não gostando do seu silêncio.
— Sim, podemos ir. — Falou pegando as muletas.
Eu a peguei em meus braços e dessa vez ela estava quieta e comportada. Se aconchegou em meus braços confortavelmente. É muito folgada. Ela segurava as muletas firme para não cair.
Andamos pelo corredor em silêncio. Amélia parecia calma e tranquila. A levei até a sala de jantar e a coloquei sentada na cadeira. Me acomodei em minha cadeira e os ômegas entraram trazendo nosso café da manhã. Amélia começou a comer e parecia estar faminta. O que não era novidade, depois que Hélio lhe deu um medicamento para enjoo, ela tem comido sem ficar vomitando.
— Amanhã iremos para a cidade. Vamos até a delegacia. — Comentei. Amélia me olhou sem entender.
— Delegacia, o que vou fazer naquele lugar? — Perguntou sem entender.
— Temos que justificar seu sequestro. Iremos até lá e informaremos as autoridades. Então, você ligara para seu amigo. — Falei. Ela sorriu feliz, mas depois ficou pensativa.
— E como você planeja explicar esse sequestro? Não sei se percebeu, mas estamos em Oregon e eu moro em Washington. — Perguntou.
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