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GRÁVIDA DE UM ALFA POR ACIDENTE romance Capítulo 71

POV MAGNOS.

Eu podia sentir Amélia me observando tomar banho. Ela não sabia disfarçar seu descaramento. Humana safada, depois fica se fazendo de ingênua e inocente. A deixei no seu quarto, cuidei de seu pé machucado, enfaixando e colocando a bota ortopédica. E voltei para o meu para me vestir.

— Vai dizer que não observou também o corpo dela? — Perguntou Cosmo de repente.

— Sim, claro que observei aquelas curvas maravilhosas. Amélia é uma fêmea muito bonita, é impossível não notar. — Falei, lembrando-me dela nua na minha frente.

— Não deu vontade de transar com ela? — Perguntou Cosmo insistindo de novo com essa história.

— Não vou transar com Amélia Cosmo. Desista logo dessa ideia. — Falei e o bloqueei. Esse lobo não desiste quando quer algo.

Terminei de me arrumar e sai do quarto, fui para o quarto de Amélia. Eu a levarei até a sala de refeição. Não quero ela correndo risco naquela escadaria. Entrei no quarto e Amélia estava vestida para meu desagrado. Ela penteava seu cabelo. Me olhou pelo espelho e se virou para mim.

— O que você quer? — Perguntou insolente.

— Vim te buscar. Não te quero descendo aquela escadaria com essas muletas. — Respondi. Ela me olhou fixamente, mas não disse nada.

— Está pronta? — Perguntei, não gostando do seu silêncio.

— Sim, podemos ir. — Falou pegando as muletas.

Eu a peguei em meus braços e dessa vez ela estava quieta e comportada. Se aconchegou em meus braços confortavelmente. É muito folgada. Ela segurava as muletas firme para não cair.

Andamos pelo corredor em silêncio. Amélia parecia calma e tranquila. A levei até a sala de jantar e a coloquei sentada na cadeira. Me acomodei em minha cadeira e os ômegas entraram trazendo nosso café da manhã. Amélia começou a comer e parecia estar faminta. O que não era novidade, depois que Hélio lhe deu um medicamento para enjoo, ela tem comido sem ficar vomitando.

— Amanhã iremos para a cidade. Vamos até a delegacia. — Comentei. Amélia me olhou sem entender.

— Delegacia, o que vou fazer naquele lugar? — Perguntou sem entender.

— Temos que justificar seu sequestro. Iremos até lá e informaremos as autoridades. Então, você ligara para seu amigo. — Falei. Ela sorriu feliz, mas depois ficou pensativa.

— E como você planeja explicar esse sequestro? Não sei se percebeu, mas estamos em Oregon e eu moro em Washington. — Perguntou.

— Não se preocupe, eu não pretendo feri-lo. Quero usá-lo para mantê-la sob controle. Quero que saiba que seu amiguinho sofrerá no seu lugar cada vez que fizer coisas erradas. — Comentei.

— Isso é injusto. Seu idiota. — Reclamou brava. Ela ficava adorável quando ficava brava.

— Controle sua língua se não quiser ser punida. Estive pensando e tenho algo para você fazer. Cecília comentou que você está querendo auxiliar na busca pela cura da doença que nos atingi. Então lhe darei acesso aos arquivos de tudo que temos sobre essa doença. Cecília te levará até nosso arquivo geral. — Falei.

— Vai me deixar estudar essa doença e me dará acesso a tudo que vocês têm? — Me perguntou com os olhos brilhando de animação.

— Sim, enquanto estiver ocupada, não causará problemas. Seu amigo, quando chegar, se juntará a você nessa tarefa. — Falei.

— Vai deixar Jake trabalhar comigo, por que está sendo tão bom? — Perguntou desconfiada.

— Não se engane, Amélia, não sou bom. Mas sei que você e seu amigo são os melhores na área de sua profissão. Então, eu seria burro se não usasse o talento de vocês para auxiliar a minha alcateia. E não quero ninguém à toa na minha alcateia. — Expliquei rude.

Amélia me olhou e fez uma expressão descontente com o meu comentário. Nem dei atenção a seu descontentamento.

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