Gravidez inesperada capítulo 38

Como está sendo ultimamente, venho sentindo dor de cabeça sempre, sei que meus dias estão contados, fazer o tratamento só me deixaria pior, e também não teria tempo. Hoje decidi ir ver a Isabelly, sei que ela pode me rejeitar, talvez até devolver o tapa que eu lhe dei, eu não iria reclamar, sei que o que fiz foi errado.
-Para onde vai? Meu esposo pergunta parando na porta do closet.
-Irei resolver algumas coisas, não me espere para o almoço. Saio sem falar mais nada, não quero punir ele por as coisas que já aconteceu, mas sim que ele não sinta tanta a minha falta quando eu partir.
-Francisco está pronto? Pergunto para o motorista.
-Estou sim, senhora Benette. Ele abre aporta para mim, quando estava prestes a entrar me vem uma ideia.
-Eu viu dirigir hoje, tire o dia para você e sua família, nunca se sabe quando a morte vem. Digo e ele me encara sério como sempre.
-Mais senhora...
-É uma ordem, vai ver sua filha, ela se casará daqui poucos dias. Ele apenas acente com a cabeça e eu vou para o lado do motorista.
Sigo até o prédio onde ela mora, não esperaria menos vindo de uma Blanc, o lugar é bem centralizado, um apartamento de luxo.
-Olá bom dia, gostaria de ver a senhorita Blanc. Falo para o porteiro que me olha atento.
-E quem é a senhora, pergunto isso por que ultimamente ela anda recebendo umas visitas que só imburrece ela. Ele fala com uma sobrancelha arqueada.
-Me desculpe, sou a mãe do Henry, ou seja sou avó do bebê. Ele balança a cabeça.
-Pode subir então. O porteiro fala e então me dirijo ao elevador.
Eu estava com medo da sua reação, não fui muito educada com ela a última vez que nós vimos, e isso fazem meses, eu não posso a julgar se sua reação não for das melhores.
Assim que o elevador parou, tomei uma lufada de ar para poder prosseguir até a porta, apertei a campanhia e em poucos minutos a porta foi aberta.
-O que faz aqui. Perguntou sua mãe.
-Bom dia, eu gostaria de falar com a Isabelly. Digo.
-E por que eu deixaria falar com ela depois de tudo que fez? Não é uma pergunta ruim, por que ela que é mãe me deixaria ver sua filha, depois do episódio no hospital?
-Eu gostaria de...
-Deixe-a entrar mãe. Ouço sua voz ao fundo.
-Entre. Ela abre espaço e então entro.
-Oi Isabelly. Falo assim que a vejo.
-Tudo bem senhora Benette? Ela pergunta tranquilamente.
-Sim, estou aqui para me desculpar por aquele dia infeliz, sei que o que fiz não se apagará nunca, mais eu preciso do seu perdão. Falo e ela parece não se importar muito com isso.
-Venha ver seu neto. Isabelly fala se virando de costas.
Sigo ela até o primeiro quarto, ela adentra e eu fico um pouco mais atrás, me sinto incomoda por ela não falar o que preciso, e seu perdão é uma das coisas que preciso para poder descansar em paz.
-Venha, não vou morder a senhora. Me aproximo lentamente.
pega ele e então se aproxima mais de mim, sorrio ao ver seu rosto, ele parece muito com o Henrique, não tem como não dizer que é filho
-Posso? Pergunto e ela afirma que sim, pego ele em meus braços braços sinto como se todos os meus problemas sumisse, começo começo chorar descontroladamente.
-Eu perdoou a senhora, não fique assim, foi apenas um momento de raiva. Ela fala me fazendo chorar ainda mais.
Coloco o bebê no berço novamente e abraço ela.
prometa que cuidará do Henry, que não lhe deixará só.
perdoar a senhora. Isabelly fala.
Isabelly
com sua atitude repentina, não esperava sua vista e muito menos sua reação ao ver
irá perdoar a senhora. Digo e ela me
não quero que ele se sinta mal, eu entendo ele, todos esses anos sem saber da verdade, da sua verdadeira origem. Estou totalmente perdida em seus assunto, eu sei que Henry e Henrique não são seus filhos, mas por que ele não se perdoaria por ela mesmo ter mentido para eles por todo
alguma coisa? Pergunto confusa.
você possa resolver. Ela fala e olha para
conheço Henry, ele é bem temperamental, mais tenho certeza que ele perdoará a senhora. Falo e ela parece não ter
coloca a mão na cabeça e faz
-A senhora está bem? Pergunto preocupada.
pegar um copo de água para mim? Pergunta e olha desconfiada
um instante. Vou ate a cozinha e pego o copo de água, quando me aproximei da porta pude ouvir Elisabete conversar com o
netinho, me perdoe por ser essa pessoa horrível, acho que poderia ser uma avó melhor se eu tivesse tempo, está tudo tão embaçado, a vovó está sentindo tanta dor. Entro no quarto e ela se assusta com a minha chegada.