Gravidez inesperada romance Capítulo 39

Resumo de capítulo 38: Gravidez inesperada

Resumo do capítulo capítulo 38 do livro Gravidez inesperada de Renata Gonzaga

Descubra os acontecimentos mais importantes de capítulo 38, um capítulo repleto de surpresas no consagrado romance Gravidez inesperada. Com a escrita envolvente de Renata Gonzaga , esta obra-prima do gênero Erótico continua a emocionar e surpreender a cada página.

Como está sendo ultimamente, venho sentindo dor de cabeça sempre, sei que meus dias estão contados, fazer o tratamento só me deixaria pior, e também não teria tempo. Hoje decidi ir ver a Isabelly, sei que ela pode me rejeitar, talvez até devolver o tapa que eu lhe dei, eu não iria reclamar, sei que o que fiz foi errado.

-Para onde vai? Meu esposo pergunta parando na porta do closet.

-Irei resolver algumas coisas, não me espere para o almoço. Saio sem falar mais nada, não quero punir ele por as coisas que já aconteceu, mas sim que ele não sinta tanta a minha falta quando eu partir.

-Francisco está pronto? Pergunto para o motorista.

-Estou sim, senhora Benette. Ele abre aporta para mim, quando estava prestes a entrar me vem uma ideia.

-Eu viu dirigir hoje, tire o dia para você e sua família, nunca se sabe quando a morte vem. Digo e ele me encara sério como sempre.

-Mais senhora...

-É uma ordem, vai ver sua filha, ela se casará daqui poucos dias. Ele apenas acente com a cabeça e eu vou para o lado do motorista.

Sigo até o prédio onde ela mora, não esperaria menos vindo de uma Blanc, o lugar é bem centralizado, um apartamento de luxo.

-Olá bom dia, gostaria de ver a senhorita Blanc. Falo para o porteiro que me olha atento.

-E quem é a senhora, pergunto isso por que ultimamente ela anda recebendo umas visitas que só imburrece ela. Ele fala com uma sobrancelha arqueada.

-Me desculpe, sou a mãe do Henry, ou seja sou avó do bebê. Ele balança a cabeça.

-Pode subir então. O porteiro fala e então me dirijo ao elevador.

Eu estava com medo da sua reação, não fui muito educada com ela a última vez que nós vimos, e isso fazem meses, eu não posso a julgar se sua reação não for das melhores.

Assim que o elevador parou, tomei uma lufada de ar para poder prosseguir até a porta, apertei a campanhia e em poucos minutos a porta foi aberta.

-O que faz aqui. Perguntou sua mãe.

-Bom dia, eu gostaria de falar com a Isabelly. Digo.

-E por que eu deixaria falar com ela depois de tudo que fez? Não é uma pergunta ruim, por que ela que é mãe me deixaria ver sua filha, depois do episódio no hospital?

-Eu gostaria de...

-Deixe-a entrar mãe. Ouço sua voz ao fundo.

-Entre. Ela abre espaço e então entro.

-Oi Isabelly. Falo assim que a vejo.

-Tudo bem senhora Benette? Ela pergunta tranquilamente.

-Sim, estou aqui para me desculpar por aquele dia infeliz, sei que o que fiz não se apagará nunca, mais eu preciso do seu perdão. Falo e ela parece não se importar muito com isso.

-Venha ver seu neto. Isabelly fala se virando de costas.

Sigo ela até o primeiro quarto, ela adentra e eu fico um pouco mais atrás, me sinto incomoda por ela não falar o que preciso, e seu perdão é uma das coisas que preciso para poder descansar em paz.

-Venha, não vou morder a senhora. Me aproximo lentamente.

Ela pega ele e então se aproxima mais de mim, sorrio ao ver seu rosto, ele parece muito com o Henrique, não tem como não dizer que é filho dele.

-Sim, só um instante. Vou ate a cozinha e pego o copo de água, quando me aproximei da porta pude ouvir Elisabete conversar com o Lucas.

-Meu netinho, me perdoe por ser essa pessoa horrível, acho que poderia ser uma avó melhor se eu tivesse tempo, está tudo tão embaçado, a vovó está sentindo tanta dor. Entro no quarto e ela se assusta com a minha chegada.

-Pode me explicar agora o que está acontecendo? Pergunto e ela fica sem jeito.

-Como já falei, nada que possa resolver. Elisabete diz secando uma lágrima.

-Olha Elisabete, eu não me importo com esse papo de poder resolver ou não, mais me importo com seu filho, e se caso tiver alguma coisa que eu posso fazer e não tiver feito, depois eu não me perdoaria. Ela balança a cabeça e depois fala.

-Estou com um tumor no cérebro, quando descobri tinha mais ou menos seis meses de vida, mais ele está se desenvolvendo mais rápido do que o esperado, digamos que agora tenho uns quatro. Fico em choque com sua revelação.

-Mais e a cirurgia, tratamento, alguma coisa. Ela sorrir sarcástica.

-Meu tumor não pode ser operado, eu morreria do mesmo jeito e numa sala de cirurgia, quanto a quimioterapia eu não quis, seria doloroso e eu morreria do mesmo jeito. Não posso mentir que estou duvidando dessa história.

-E por que seus filhos não sabem disso? Pergunto.

-Não quero que eles me perdoe por eu está doente Isabelly, não precisa duvidar da minha história, não quero sua pena, só estou lhe dizendo isso por que eu sempre fui a figura materna dos meus filhos e sei que mesmo Henry me odiando agora ele vai sentir minha falta, ou até mesmo se sentir culpado, eu não quero que conte para ele, apenas esteja do seu lado quando eu partir. Ela não parece muito abalada com seu futuro.

-Isso não é certo, a senhora não pode vim aqui na minha casa, jogar essa bomba em meu colo e pedir que eu não conte para seu filho, isso faria ele nunca mais olhar para mim. Falo com raiva.

-É total responsabilidade minha Isabelly, só não quero que eles fiquem comigo por dó, isso me mataria ainda mais rápido. Ela põe a bolsa em seu ombro e antes que ela saia do meu quarto, Elisabete se vira e fala. -Me perdoe novamente. Ela não pode falar tudo isso e ir embora como se nada estivesse acontecendo.

-Você é uma pessoa egoísta, isso não é sobre seus filhos ter dó, é sobre você não enfrentar seus problemas de frente, está prestes a morrer e ainda tem medo do que vão achar, continua seguindo padrões de uma mulher inabalável, isso vai lhe matar mais rápido Elisabete. Ela se vai e não sei o que vou fazer daqui para frente, não posso ficar sem falar isso para o Henry, ele tem o direito de saber o que está se passando com a sua mãe.

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