Eu não posso acreditar que ela não me falou nada, por mais que eu tente uma relação com ela fica difícil com um tipo de coisa dessa acontecendo, eu sei que ela é independente e tudo mais, e sei que ela tem todo o direito de fazer o que bem quiser sem me comunicar nada, mais eu mereço um pouco de consideração.
—Agora que já sabe de tudo, decida o que fazer. Henrique fala saindo da minha sala.
Fico alguns minutos tentando processar as últimas palavras do Henrique, a Isabelly prometeu registrar o Lucas como seu filho, eu sei que ele é o pai biológico do Lucas, mas eu esperava mas consideração da parte dela, eu fiz parte dos momentos deles dois, eu estava lá quando ela precisou.
Desço até a garagem, hoje eu dispensei meu motorista, é aniversário de uma ano do seu filho, ele merece esse momento com o filho, estava bem perto do meu carro até ouvir um pessoa falar comigo.
—Preciso falar com você. Ainda de costas sei bem de quem se trata.
—O que quer, já não fez o suficiente? Pergunto me virando para olhar ela.
—Você me usou, depois me demitiu, eu amo você Henry, como teve coragem de me tratar dessa forma? Karoline pergunta parecendo transtornada.
—Não foi bem assim que as coisas aconteceram, nós nunca tivemos nada, eu sempre deixei claro aqui para todos que amo a Isabelly, você fez uma cena na minha sala para ela achar que tivemos algo. Ela fica ainda mais furiosa.
—Você vai ficar comigo, por bem ou por mal. Ela aponta uma arma para mim.
—Calma karoline. Levanto as mãos para que ela se acalme, mas sua face revela seu desespero por esta segurando uma arma, as mãos trêmulas e a respiração irregular.
—Senhor Henry. Vejo o segurança se aproximar, ela se desespera e atira nele, me aproximo rapidamente dela e pego a arma de sua mão.
—Me... me desculpe eu não queria. Ela sai correndo e vou até onde está o segurança.
—Esta tudo bem, vou levar você no hospital. Graças a Deus o tiro pegou apenas em seu ombro.
Ajudo ele a levantar e ir até meu carro, entro no banco do motorista e me dirijo rapidamente para o hospital mais próximo.
—Eu estou bem semhor. Ele fala fazendo careta.
—Já estamos perto, daqui a pouco você terá o melhor atendimento possível. Ele respira fundo e depois solta.
Em menos de dez minutos chegamos ao hospital, ajudo ele a descer e um enfermeiro vem ajudar ele, vou até a recepção cuidar da parte burocrática.
—Eu quero o melhor atendimento para ele, o melhor quarto e o melhor médico, ele merece o melhor. Falo aflito.
—Ele será muito bem atendido senhor. Trato de ligar para a família dele, preciso avisar o que aconteceu com ele.
Depois de avisar para sua esposa o que aconteceu vou ate a recepção, de repente vejo a Isabelly com o rosto vermelho de tanto chorar.
—Henry, meu Deus, você está bem? Ela se aproxima e confere meu corpo.
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