Já tem um mês que Henry e eu estamos juntos, claro que não é um namoro assumido, mesmo ele querendo assumir para a empresa e para nossos pais, eu ainda não me sinto avontade para tal responsabilidade, assim como não me sentia pronta para ser mãe, mais as coisas não são como planejados, já estou indo para o segundo mês de gestação, já fiz todos os exames e não peguei nenhum tipo de DST, por isso que sexo sem camisinha é perigoso, além dos riscos de uma gravidez, tem o risco de pegar alguma doença.
Sinto o perfume amadeirado percorrer toda a minha sala, sorrio ainda de costas para ele.
—Bom dia. Ele fala se aproximando
—Bom dia. Me viro para olhar ele
Seu sorriso logo por a manhã está sendo um refúgio para mim, nem quando comecei meu namoro com o Richard eu me sentia tão boba.
—Minhas manhãs nunca são as mesmas quando acordo e não estou ao seu lado. Nesse mês que estamos ficando ele dormiu a maioria dos dias comigo, alguns por que acabei passando mal, e outros por que um gosta da companhia do outro. —Se aceitasse meu pedido de namoro não estaríamos assim, poderia dormir todos os dias ao seu lado. Sorrio e ele vem me beijar, enlaço meus braços em seu pescoço e então ele toma meus lábios em um beijo.
Uma batida na porta faz a gente se separar.
—Entre. Digo assim que limpo minha boca, Henry sorrir por a cara que eu fiz
—O senhor Blanc está a sua espera. A secretaria subistituta fala, ela olha para mim e depois para Henry, meu Santo não bateu muito com o dela, Mais tudo bem, ela é secretaria do Henry e não minha.
—Estou terminado de ver uns papéis aqui e já estou indo. Ele fala sem olhar para ela, Henry caminha até minha mesa e pega alguns papéis que estavam aqui
Ela sai e fecha a porta, sorrio assim que ele olha para mim.
—Que bela desculpa senhor Benette. Ela dá de ombros e vem me beijar novamente, depois de mais dois beijos ele se vai.
O restante do dia foi tranquilo, tranquilo porque já virou rotina meus enjoou matinal, depois de revisar dois contrato para o Henry e solicitar a presença de seu advogado para reavaliar, eu finalmente estava pronta para ir almoçar.
Saio da minha sala e no mesmo instante vejo o Henry sair da sala dele acompanhado do meu pai.
—Oi filha, estamos saindo para almoçar, aceita vim conosco? Meu pai pergunta se aproximando de mim
—Estava mesmo esperando o senhor me convidar. Digo arrancando um pequeno sorriso dele, meu pai sempre foi um homem de gênio forte, porém ele sempre foi brincalhão com os filhos, eu me lembro as vezes que ele foi duro e ao mesmo tempo foi acolhedor comigo.
Seguimos para o elevador reservado, enquanto caminhávamos percebi algumas olhadas da secretaria em mim, mais como sempre não dei importância.
—Sua mãe irá se juntar a nós. Ele fala e olho para o Henry, pelo visto não é só minha mãe que quer me jogar para ele
Assim que chegamos ao restaurante, minha mãe já nos esperava na frente do mesmo.
—Estava aqui perto quando ligou para mim. Ela fala dando um leve beijo em meu pai, se eu amo ver eles trocando carinho, sim e muito, eu sempre vi eles trocar esses carinhos, não me lembro de brigas dele.
Entramos e o Henry foi até a recepcionista, ela então nós leva até a mesa, nos acomodando, e então meu pai e Henry engata em uma conversa animada, em pensar que meu pai sempre gostou de falar de negócios, agora estão discutindo sobre qual time de basebol é melhor.
—E você filha, estou lhe achando um pouco pálida, está se alimentando bem? Mamãe pergunta me avaliando
—Eu estou bem mamãe, só não estou pegando sol por causa dos dias chuvosos, e como está a Emilly e o Lorenzo Jr? Já faz algum tempo que não vejo meus irmãos, a Emilly estuda pedagogia e o Lorenzo já terminou a faculdade de advocacia
—Estão Bem, a Emilly está fazendo estágio, e o Lorenzo já está de viagem marcada para o Brasil, ele está com uma ótima proposta de emprego lá, e pelo que eu escutei, acho que ele conheceu alguém. Eu fico feliz por as coisas darem certo para eles, assim como eu, eles não conseguiam trabalhar com o senhor Blanc, meu pai nessa parte é bem difícil, para ele os filhos tem que ser perfeitos no que faz, para não dá a chance dos funcionários fazer errado, ele sempre disse que jamais deixaria os filhos dar mal exemplo para os funcionários.
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