—Eu não posso quebrar o contrato por não querer da esse gosto para você, mais também não vou dizer que aprovo relacionamento de patrão com funcionária, mesmo minha filha estando no seu patamar, ela ainda assim é sua funcionária. Senhor Blanc fala bem próximo a mim, se ele não fosse o pai da mulher que eu amo, e também um senhor de sessenta e poucos anos, eu com certeza lhe daria um soco por tal atrevimento
—Eu nunca considerei ela como minha funcionária. Olho para ela que está ao meu lado em silêncio da hora que entramos aqui.
Eu poderia ter ficado calado, não que eu queira lhe obrigar a ficar comigo, ela é livre e pode fazer o que quiser, mais quando eu há vi tão indefesa eu só quis lhe ajudar, mesmo não pensando nas consequências dos meus atos, eu sei que fui precipitado mais não poderia deixar ela falar para seu pai que está grávida de um idiota que não quis lhe assumir, por que a forma que eu há vi em sua casa, a única coisa que pode ter acontecido é isso, mais se ele soubesse da sua conta bancária não se negaria a ficar com ela para tirar proveito.
—Então por que não assumiram o namoro? A mãe dela que até a pouco estava em silêncio pergunta.
—Não fiquem falando de mim como se eu não estivesse aqui, pai eu estou sim grávida, e eu estou bem com isso, eu trabalho e me sustento a um bom tempo, e mãe, não assumimos o namoro por que achamos cedo, Henry pediu várias vezes para assumir, mais como meu término com o Richard estava recente eu preferi deixar quieto. Isabelly fala deixando os pais sem palavras. —Já encerramos esse assunto, agora vamos cada um cuidar dos seus afazeres, por que eu ainda tenho muito o que fazer. Ela diz decidida e sai do escritório
—Isso ainda não acabou, quero conversar com vocês sobre o casamento. Senhor Blanc fala olhando para mim, logo em seguida ele sai acompanhado da esposa.
Agora o assunto ficou mais sério do que imaginávamos, eu não me arrependo, como já falei, eu gosto dela, mais e ela, o que acha disso? Será que ela vai aceitar isso.
Saio do escritório e vou até o meu amigo Tomás, ele é gerente do estabelecimento, agradeço a ele e pago as despesas, o senhor Blanc vem até a mim junto de sua esposa.
—Já estamos de saída, espero que cumpra com suas responsabilidades. Ele fala e vai embora
Vou até onde Isa está, ela parece esta bem abalada com tudo isso, mesmo sendo a mulher durona e forte que ela sempre demonstra ser.
—Vamos, vou levar você para casa. Digo e ela me olha
—Claro que não, eu vou voltar para o escritório, tenho algumas coisas para fazer. Fala firme
—Você precisa descansar um pouco. Isa me olha séria, eu conheço bem essa cara, isso significa que ela não vai voltar para casa e sim para o escritório e vai focar no trabalho para não pensar no assunto.
—Ok, não está mais aqui quem falou. Ela sorrir e pega a bolsa, saímos do restaurante e seguimos para a empresa, ela estava calada, eu não quis deixar o clima mais tenso então achei melhor não falar nada.
Ao chegar na empresa ela foi direto para sua sala e eu para a minha, a karoline veio logo em seguida para falar sobre minha agenda.
Assim que ela saiu, eu vi a silhueta da Isa entrando pela porta, estava resolvendo algumas assuntos da filial que estou abrindo na Espanha.
—Está muito ocupado? Pergunta sentando de frente para mim.
—Para você... Nunca. Ela arqueia uma sobrancelha e ali eu tenho a certeza que vem chumbo grosso.
—Por que fez aquilo? Pergunta e sei do que ela está falando.
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