Gravidez inesperada romance Capítulo 35

-Tem certeza que não quer que eu fique? Júlia pergunta mais uma vez.

-Não Júlia, eles precisam de você lá. houve um problema em uma das fazendas, ela agora vai ter que ir resolver, Júlia não quer me deixar só por que está com medo de eu ganhar nenê a qualquer momento, ainda não está nos dias.

-Qualquer coisa me liga, que eu venho correndo. Nós duas sorrir e ela me abraça.

Depois de meio dia ela viajou, o dia está bem nublado, já posso sentir alguns pingos de chuva, sento no balanço e fico olhando os cavalos, ela disse que seu pai construiu esse balanço quando ela ainda era bem pequena, a mesma me mostrou uma foto que sua mãe tirou dele fazendo o balanço, eu tenho muitas lembranças boas do meu pai, só que ultimamente a que mais lembro é dele falar coisas absurdas pra mim.

Sinto minha barriga contrair, e mais alguns pingos de chuva cair em meus braços.

-Calma Lucas, ainda falta alguns dias. Passo a mão e mais uma vez ela contrai.

Me levanto devagar e vou até onde está a Anastácia, ela é a governanta da casa

-Você quer comer alguma coisa menina, parece que vai vim um temporal, será muito bom, poderá até dormir um bocadinho. Ela sempre está com um sorriso no rosto, nem parece que perdeu um filho a três anos.

-Não Ana obrigada, eu vou me deitar, o Lucas hoje está agitado. Falo e ela sorrir, a mesma vem por a mão em minha barriga, assim que ela põe a mão gélida na minha barriga ela contrai novamente.

-Menina você está sentindo alguma dor, isso já são índices de trabalho de parto. Ela fala com um pequeno sorriso.

-Droga, como assim, ainda falta alguns dias. Falo já entrando em desespero.

-Eles nunca chegam no dia, sempre vem antes ou depois. Ok respira Isabelly, não entre em desespero, mentalize coisas boas, que logo ele estará em seus braços, penso.

A chuva começa a cair forte, os pingos fazem barulho ao cair no telhado, ok como essa chuva começou assim tão rápido, cadê aquele sol maravilhoso, que brilha e nos encadeia ao olhar para ele?

-Como vou para o hospital? Pergunto já desesperada.

-Não Lorenzo, você falou coisas horríveis para nossa filha, ela está grávida, não apareceu mais em casa, eu não sei como ela está e eu quero distância de você. Ela fala com raiva.

-Eu já fiz de tudo para achar ela, eu estou em desespero, ela sempre vai ser minha menininha, eu estava com raiva. Falo mais ela nem olha na minha cara.

Eu procurei a Isabelly, eu me arrependi no momento que eu saí por a porta da casa dela, mas meu orgulho não me deixou voltar atrás, quando o Henry me ligou procurando ela eu entrei em desespero, já coloquei alguns seguranças meus para procurar ela, Henry contratou um detetive, mais ela não apareceu.

-Eu me livrei de você Lorenzo, eu não quero mais voltar, eu depois de tantos anos, depois de tanta humilhação, consegui me livrar desse relação tóxica. Ela fala me deixando sem palavras.

-Você pensa assim do nosso casamento? Pergunto na esperança dela dizer que me ama e que quer voltar para mim.

-Sim, inclusive aqui está os papéis do divórcio, eu deveria ter te deixando quando você começou a me trair, mais nos tínhamos três filhos pequenos, eu fiquei mais agora já não aguento mas, e o que você fez com a nossa filha ultrapassou todos os limites. Ela me entrega os papéis, fico encarando por longo tempo, o que fiz com meu casamento?