Ver o Henry nesse estado me deixa de coração partido, ele está uns kg mais magro, a barba por fazer e não está mais com a postura que ele tinha. Ruby me ligou a dois dias e disse que ele não está indo na empresa, que já cancelou quinze reuniões, seu pai reveza o tempo entre a mulher e a empresa.
—Henry, eu não sabia. Falo com o coração apertado.
—Eu preciso ir. Ele sai antes de eu falar o que estou sentindo, esse último mês está sendo difícil, eu amo ele, mas ainda estou magoada com tudo que aconteceu, eu queria poder me jogar em seus braços e dizer que tudo vai ficar bem, mas eu ainda estou magoada, eu quero perdoar ele, mas tenho medo de eu precisar dele novamente e ele não atender, falar coisas absurdas para mim novamente.
—Filha, por que o Henry saiu daquele jeito?
Mamãe pergunta e olho para ela confusa.
—Que jeito mamãe? Fico olhando seu semblante, eu sei que ela quer que eu perdoe ele, mamãe disse que um cara como Henry é difícil de se encontrar, tudo que ele já fez para ficar comigo é digno do meu amor.
—Eu encontrei ele ali no corredor, ele estava chorando. Ela fala.
—Droga. Saio correndo do quarto na esperança de encontrar ele, mais é em vão, o elevador já está em movimento, eu nunca conseguiria alcançar ele.
Respiro fundo e penso o que devo fazer, droga, mil vezes droga, eu não vou deixar ele, esse mês foi uma tortura para ambos as partes, ele é lindo, solteiro e tem tantas outras mulheres por aí, e ele só quer a mim e ao Lucas.
—Mãe, eu preciso sair, o Lucas está dormindo e provavelmente só acordara depois das cinco, até lá eu já cheguei. Ela afirma com a cabeça e exibe um pequeno sorriso, tomo um banho rápido visto um vestido preto com bolinhas brancas e calço uma rasteirinha, pego minha bolsa e a chave do carro, vou o mais rapido que posso, chego em frente a grande casa de faixada branca e colunas douradas, ele mora em uma verdadeira mansão.
Falo meu nome para o porteiro e ele então abre o grande portão, paro o carro de frente a entrada da casa, vejo o carro dele na garagem e então saio do carro, caminho até a porta e toco a campanhia, logo a senhorinha abre a porta.
—Olá boa tarde, eu gostaria de ver o Henry. Falo e ela me da passagem.
—Ele está no quarto, a senhora já sabe onde fica. Já vi ela algumas vezes aqui, e pelo jeito ela está muito zangada comigo, eu não tiro a razão dela, por o jeito ela está na família a um bom tempo, com certeza ela deve ter ele como um filho.
—Me desculpa, eu...
Ela me interrompe
—Olha senhorita Blanc, eu já estou a um bom tempo na família, já vi esses meninos se envolver com muitas garotas interessadas no dinheiro deles, foram namoros que não duraram, mais a senhorita e o senhor Henry é diferente, não tem interesse por que já tem muito dinheiro envolvido, então não acho que seja por interesse financeiro, se veio aqui para fazer ele sofrer ainda mais eu mesmo peço que vá embora. Eu não me senti ofendida, pelo contrário, eu me senti liberta por ela ter me falado a verdade que eu precisava.
—Obrigada, eu precisava disso, agora eu posso ir ver o homem da minha vida?
Ela da um meio sorriso e subo as escadas, abro a porta com as mãos suadas, Henry está deitado apenas usando um moletom, seu braço direito está por cima da cabeça, os gominhos do seu abdômen está bem visível, Henry não notou minha presença, suspiro para tentar conter o nervosismo, ele parece perceber que está sendo observado e senta rapidamente na cama, seus olhos parece não acreditar está me vendo aqui na sua frente.
—Isa, o que faz aqui?
Ele pergunta esfregando os olhos
—Eu... Henry eu vinha planejado te falar tantas coisas, mais agora que estou aqui eu já não sei mais de nada, só que eu ainda lembro de uma coisa, eu amo você, e se quiser me perdoar por não ter te perdoado logo, eu estou aqui. As palavras saem da minha boca descompassado, nada faz sentido.
Henry levanta e caminha devagar até mim, fico olhando seu corpo coberto pelo simples moletom cinza, Henry vem devagar até mim, esperei ele falar alguma coisa para me magoar, mais ao invés disso ele se aproximou ainda mais de mim, passo uma de suas mãos por a minha nuca e me puxou para um beijo, e que beijo, como eu estava precisando disso, precisando dele, sentir seu corpo perto do meu.
—Eu te amo Isa. Ele fala parando o beijo, passo minhas mãos por suas costas nuas
—Eu não quero ficar sem você. Falo e então ele me pega no colo, me assusto com a atitude repentina, ele caminha comigo até a cama, seus lábios tomam os meus novamente em um beijo quente e apaixonado
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Gravidez inesperada