Resumo do capítulo Capítulo 10 do livro HOOK de I'm Emili
Descubra os acontecimentos mais importantes de Capítulo 10, um capítulo repleto de surpresas no consagrado romance HOOK. Com a escrita envolvente de I'm Emili, esta obra-prima do gênero Romance continua a emocionar e surpreender a cada página.
Abbie decidiu se virar novamente e ficar de frente para Hook. Estendeu uma mão e tocou seu peito suavemente no mesmo local que raspou sem querer e ele se arrepiou. O macho quase ronronou, seu pênis pulsou ficando tão duro que quase doeu.
Ele odiou que uma humana tivesse tanto poder sobre seu corpo e que com apenas um toque o deixava loucamente excitado.
— Por que lhe incomoda tanto que eu toque você e sorria para você hein? — ela perguntou acariciando a pele bronzeada.
— Pare. A deixarei dormir no frio caso contrário. — ela notou o ritmo de sua respiração aumentar.
— Oh, não, por favor, você é tão quente... — ela implorou brincando.
Abbie se aconchegou mais na frente dele, colando a cabeça em cima do coração acelerado e roçando a coxa na frente da calça apertada sentindo seu pau totalmente duro.
— Fico feliz em saber que ódio não é tudo que sente por mim. — abafou um riso.
— Não sei do que está falando. — a respiração dele estava começando a ficar pesada, ele lutava contra suas respostas físicas.
— Não é ódio que sinto encostando na minha barriga agora. — ela provocou. Queria se vingar dele por tratá-la como um inimigo.
— Isso não é nada. — o tom dele era rígido mas incerto.
— Mas fique tranquilo, eu não vou te pegar a força. — zombou.
— Isso seria impossível, sou mais forte que você.
— Mas você pensou que eu poderia matá-lo. — ela riu — Enfim, vejo que mudou de ideia sobre me achar atraente como mulher.
— Como você pode saber isso?
— Vai me dizer que qualquer coisa te deixa nesse estado? — ela esfregou sua barriga contra ele.
Ele ficou ainda mais duro, respondendo ao seu toque, quase gemeu. Hook amaldiçoou. Pensou que poderia lidar com isso.
— Isso deve te deixar muito irritado, estar excitado por uma humana.
— Sou um macho, é uma reação física básica.
Abbie então percebeu que tocar o peito de Hook e sentí-lo duro encostando nela, a excitava também. Fazia seu corpo arder em desejo.
— Sabe, você é o primeiro homem que eu toco por vontade própria.
A cabeça dela se aconchegou mais em seu peito e ele aspirou o cheiro do cabelo dela, o cheiro fez coisas estranhas por todo seu corpo e ele queria sentir cada vez mais. Por alguns segundos ele se esqueceu que Abbie era humana e um instinto dentro dele o fez abraçar o corpo dela junto ao seu, deixando a garota perplexa.
— Uau... Você me surpreendeu agora. Juro que pensei que por ter reagido a mim me afastaria.
Ele sabia que era isso que deveria fazer, mas uma vontade desconhecida de querer abraçá-la para sempre, protegê-la, mantê-la, de repente esmagou seu peito. A mão dela começou a alisar sua pele do braço e fechou os olhos desfrutando da sensação. Ninguém nunca o havia tocado com carinho assim.
Ele era um Espécie que odiava humanos e não deveria pensar em uma mulher humana. Mas estava certo de que logo passaria o inferno que estavam quando fossem resgatados e ele nunca mais voltaria a vê-la.
— Meus instintos me fazem querer proteger você, porque é pequena e eu consigo sentir quando está vulnerável.
— Mesmo eu sendo humana?
— Sim. Não é sempre que consigo controlar meus instintos.
— Como agora? — ela pressionou mais o pequeno corpo contra o dele.
O cheiro de avelã e côco penetraram em suas narinas, era um dos melhores aromas que já sentiu. Seu pau estava doendo na calça. Seu peito estava batendo freneticamente. Ele estava furioso consigo mesmo por estar a beira de perder o controle.
— Sim. — rosnou baixo.
— Você não está conseguindo controlar seus instintos de ficar excitado por mim?
— Infelizmente não. — ele grunhiu.
— E de me abraçar por me achar pequena e frágil? — ele assentiu.
Abbie gostou disso, de se sentir protegida naqueles braços fortes e calorosos, cujo o toque fazia sua pele esquentar. Ela levantou os olhos para olhar os dele, eram incríveis verdes felinos e exóticos que adorou desde o primeiro segundo que os viu. Os lábios dele eram carnudos, cheios e tentadores.
Seu coração acelerou dolorosamente.
Decidiu ser franca já que o resgate estava chegando e logo logo eles não estariam mais juntos.
— Sinto-me atraída por você, Hook.
Isso foi mais honesto do que ela esperava que fosse. Ela usou sua mão livre e estendeu acariciando seu rosto. Ele pressionou o rosto contra a mão dela em busca de seu toque, em vez de empurrar para longe.
Ele a queria também, e não estava negando isso mesmo quando sabia que deveria.
— Isso deveria deixar claro que não quero falar sobre.
— Por que?
Ela estendeu a mão para tocar-lhe o rosto mas a mão dele agarrou os pulsos dela. Abaixou a cabeça para olhar profundamente em seus olhos, parecia estar olhando para sua alma.
A frieza no olhar do macho pareceu se amolecer. Eles não falaram, apenas ficaram olhando um ao outro, até que algo duro pulsou em sua barriga. Ela quebrou o contato visual para olhar para baixo.
Ele colocou as mãos nos quadris dela e a empurrou para o lado.
Abbie observou Hook se levantar e se afastar. O irritava muito estar atraído por ela e saber como ela o afetava. Ela percebeu que nunca se quer havia se sentido excitada antes mas com Hook desde o primeiro contato seu corpo parecia querer explodir de desejo.
— Não faça mais isso. É errado. Um desastre. Uma péssima idéia. — o cheiro da excitação dela o fez rosnar.
Ele queria abrir as pernas da fêmea e sugar cada gota.
Abbie tinha passado toda a vida fazendo o que os outros queriam que nunca teve a oportunidade de fazer algo que realmente tinha vontade, mas ali com Hook naquele momento ela fez, ela o beijou e sabia que ele também desejou aquele beijo pela forma como quase a devorou.
Seu corpo estava em chamas, sua calcinha molhada, seu clitóris pulsando. Ela estava ardendo por Hook, ela o queria tanto que todos seus pontos sensíveis doía, mesmo tendo o conhecido a pouquíssimo tempo e sabia que ele também a queria, só era orgulhoso demais para admitir por conta de seu ódio.
— Então quer dizer que essa é a sensação... — ela sibilou.
— O que? — perguntou confuso.
— Desejar alguém a ponto de quase dor. Nunca tinha acontecido comigo antes.
A vida é tão curta. Pensou ela segundos antes de se levantar e pular no colo do macho espécie que estava de pé. Entrelaçou suas pernas ao redor dos quadris dele. Seu reflexo a pegou, ele segurou suas nádegas e grunhiu.
— O que está fazendo agora? — questionou com a voz rouca.
— Desejo você. Se não me quer, jogue-me no chão agora mesmo.
Os olhos verdes felinos se transformaram em pura raiva, seu aperto nas nádegas da fêmea ficou mais forte e ele rosnou, alto e assustador. Seu controle se foi. Ele estava furioso consigo mesmo pelo que iria fazer em seguida e esperava que seu barulho a intimidasse e ela pedisse para sair de seu colo com medo, mas ela não fez.
Ao invés, olhou-o fascinada.
— Fêmea maldita. — grunhiu antes de tomar aqueles lábios suaves num beijo selvagem.
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