Resumo do capítulo Capítulo 18 do livro HOOK de I'm Emili
Descubra os acontecimentos mais importantes de Capítulo 18, um capítulo repleto de surpresas no consagrado romance HOOK. Com a escrita envolvente de I'm Emili, esta obra-prima do gênero Romance continua a emocionar e surpreender a cada página.
Hook estava sentado de frente para Justice North, líder da ONE (organização novas espécies) e Fury, com uma carranca no rosto.
— Eu quero interrogá-los. — disse.
— Você pode perder a calma, está sedento por vingança e sabemos que não gosta dos humanos e não se importa em machucá-los.
— Vocês se importam? — grunhiu — Eles machucaram nosso povo, traidores merecem a morte.
— Não nos importamos mas precisamos fazê-los falar antes de mandá-los para o inferno. É possível que você o mate antes de soltar todas as informações que precisamos. — Justice falou.
— Eu não vou fazer isso. Sou um macho que tem autocontrole. Eu só quero cheirar e olhar as pupilas para saber quem está mentindo. Eu prometo.
Fury olhou para Justice.
— Ele tem suas razões, quase foi pego de novo. — Fury disse.
— Não vamos fazer disso um grande problema então. Vamos reunir todos que estavam envolvidos e tendo conhecimento da operação, você questionará cada um.
Hook suspirou, satisfeito.
— Obrigado. E como foi? Depois que me pegaram? Concluíram o resgate?
— Não havia resgate. Também estamos investigando isso, quem nos deu a informação foi uma pessoa anônima e mesmo assim fomos checar, não tinha nada. — Justice silvou.
— Filhos da puta. — Hook xingou.
— Estamos partindo amanhã de manhã. Vou reunir os melhores em discernir caráter, temos ótimos machos para isso. Preferimos deixar os humanos fora disso, apenas Tim Oberto e Trey Roberts estarão conosco pois sabemos que eles são de extrema confiança.
— Ok. Até amanhã.
Hook se despediu de Justice e Fury e saiu do escritório dele. Caminhou pelas ruas sem prestar muita atenção nas coisas ao seu redor quando encontrou Blade dirigindo um jipe.
— Hook! — o amigo o chamou e parou o carro perto dele.
— Pensei que seu turno era a noite. — o macho olhou para o amigo.
— Não estou trabalhando. Estou vindo dos portões, acabei de acompanhar Abbie até a saída.
Uma sensação ruim imediatamente atingiu-o, ele nunca havia sentido isso e não podia nomear o que era, mas era péssimo. Sem pensar em nada ele se aproximou do amigo e o cheirou, grunhindo em resposta.
— Eu não encostei nela, só ajudei a subir no carro porque é pequena. — explicou.
Hook fechou os olhos sentindo cheiro fraco dela em Blade, podia até sentir que ela estava triste. Continuou cheirando, cheirou o assento no qual ela sentou e quase soltou um som sôfrego.
— Vão achar que enlouqueceu. Pare. Se quisesse sentir o cheiro dela não teria deixado ela ir. — Hook mostrou as presas para o amigo.
— Cale a boca. Você não entende.
— Não adianta rosnar para mim. Ela estava triste, seu idiota. Como você pôde ser capaz de deixar uma fêmea triste?
— Está interessado nela? Por que essa revolta? — Hook rosnou.
— Odeio que fêmeas chorem e fiquem tristes.
— Sou quebrado, Blade. Não consigo confiar em seres humanos. Sou atormentado pelo meu passado na Mercille, pelo que fiz. Não consegui controlar minha atração por Abbie mas manter distância agora é o melhor, não quero quebrar ela como fizeram comigo. Eu não tenho culpa se ela se apegou a mim, ela concordou com meus termos, eu nunca a iludi, sempre fui sincero inclusive antes de ficarmos juntos pela primeira vez. Saber que ela está triste me deixa mal, mas eu tenho outras prioridades agora.
Blade sentiu compaixão pelo amigo e colocou a mão em seu ombro lhe dando conforto.
— Eu entendo. E ela também entende, ela me disse. Ela não culpa você. Ela é incrível. — Blade falou e Hook rosnou para ele.
— Eu sei que ela é.
— Vamos pra casa.
Blade deu carona para Hook e entraram juntos no apartamento que dividiam.
— Vou pedir comida. — o macho canino falou pegando seu telefone, em seguida foi para o banheiro tomar banho.
Hook caminhou para o quarto, tirou os sapatos, a roupa e foi para o banheiro, debaixo d'água se recostou na parece e suspirou alto.
Ele odiava se sentir como se tivesse feito algo errado, que tivesse mesmo magoado Abbie, mas ela havia concordado, ela nunca exigiu nada mais e mesmo que exigisse não poderia dar, ele não tinha culpa. Mas ela o consumia.
Uma sensação ruim dentro dele permanecia e ele sabia que era o pensamento de que nunca mais a veria novamente, logo conseguiu indentificar a sensação que não conseguia nomear mais cedo. Era o vazio. Ficaria um vazio em seu interior.
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