No dia seguinte, como combinado, Hook partiu com Justice, Fury e mais alguns machos espécies para a sede da força tarefa onde encontrariam Tim Oberto e Trey Roberts. Eles disseram que todos os homens que tinham conhecimento e estavam no dia da operação estariam lá.
Quando chegaram foram recebidos pelos dois homens com olhares preocupados.
— Olá, como estão? — Tim e Trey cumprimentou-os.
Hook apenas ficou em silêncio observando Justice e Fury conversando com os homens.
— Vamos, por aqui. Vamos chamar um de cada vez dentro da sala e vocês fazem o que tem que fazer. Já coloquei uma equipe minha de extrema confiança para vigiar o local para no acaso de um possível problema.
— Está falando no acaso de alguém tentar fugir? — Hook falou pela primeira vez.
— Também.
— Se tentar fugir é porque deve. Das minhas mãos o maldito não escapa.
O primeiro homem entrou, Hook o interrogou e mais dois machos também, pareciam sincero. O segundo, terceiro e assim foi, até o quinto homem entrar.
— Esse é Jhonny Hurver. — Trey falou apontando para o homem se sentar.
O homem aparentava ter vinte e poucos anos, era magro e ruivo e tinha por volta de 1,78 de altura. Se sentou e passou os olhos pelos machos presentes, quando seu olhar pousou em Hook, tornou-se horrorizado.
— É esse! — Hook grunhiu.
— Como sabe? — Trey indagou.
— É esse! Eu sei. Ele me reconheceu de alguma forma, me olhou com horror. É ele! — Hook rosnou agarrando a gola da camisa de Jhonny, erguendo-o para cima.
— O que? Do que está falando? Me solta! — o humano gritou com medo.
— Você é o traidor! Para quem trabalha? — questionou com fúria.
— Como sabe que é ele? — Tim perguntou.
— Me dê cinco minutos a sós com ele que saberá.
— Não podemos. Vai matá-lo. — Trey falou.
Hook olhou para Justice.
— Não vou. — disse sério.
Justice olhou Fury que assentiu.
— Sairemos todos. Confiamos em nossa espécie.
Tim e Trey saíram a contragosto juntamente com os outros machos espécies presentes na sala.
Hook sorriu friamente para Jhonny e apertou mais forte a gola de sua camisa.
— Socorro! — o homem gritou apavorado.
— Ninguém vai te socorrer. Diga-me para quem trabalha?
— Eu não sei do que está falando.
— Alguém nos traiu. Era alguém que estava no dia da operação e sabia onde estaríamos. Alguém me pegou e de todos você foi o único que me reconheceu.
Sangue fugiu do rosto do homem.
— Será que vou precisar ameaçá-lo de morte? — Hook riu — Não... Morte é pouco, o sofrimento logo acaba. Te farei agonizar, implorar para morrer mas não o matarei. A menos que me diga para quem trabalha? Traidor de merda!
— Eu não sei de nada. — a voz de Jhonny saiu trêmula.
— Sabe sim, é claro que sabe... E você vai me falar, ou... — Hook apertou a garganta do homem com força até ele engasgar e depois soltou.
— Socorro! — Jhonny gritou engasgando.
Os gritos do homem endurecia ainda mais o coração de Hook, mais raiva ele sentia.
— Fale agora! — ele usou uma mão para pegar um dedo do homem e empurrar para trás, não a ponto de quebrar.
Ele gritou, um som alto e estridente, lágrimas começaram a deslizar por seus olhos.
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