Hook engoliu um rosnado de frustração. Nada que ele falasse faria Abbie acreditar que ele a queria, sabia que ela não tinha motivos para isso. Havia sido rude com ela muitas vezes e declarado seu ódio pelo que ela era que agora seria difícil provar que seu sentimento por ela o mudou. Na época nunca havia passado pela sua cabeça que iria sentir tanto por uma humana, por Abbie.
Um plano começou a se formar em sua mente, ele era péssimo em se expressar, não sabia dizer seus sentimentos em voz alta usando as palavras certas e mesmo se falasse corria o risco dela não acreditar. Mas poderia e iria demostrar com ações. Ele era bom em outras coisas.
Tinha planos de seduzí-la, a única coisa que tinha certeza era de que Abbie se sentia atraída por ele e seu toque lhe excitava, iria fazê-la o querer novamente. Foi o único macho dela e assim seria, era sua, estava levando sua semente. Seu animal interior rugia a todo momento que ela era sua.
Ela o empurrou para se levantar mas ele recusou-se a se mover.
— Deixe-me provar você. — ela arregalou os olhos.
— Provar? O que?
— Por favor, Abbie. — ele abaixou a cabeça e deixou um beijo na coxa dela.
Ela quase gemeu, um arrepio bom percorreu todo seu corpo, então ele beijou de novo e de novo, subindo lentamente até que seu rosto estava quase em sua boceta. Ele beijou lá também.
— Pare... — ela gemeu excitada.
— Apenas sinta. — ele sussurrou e beijou novamente sua intimidade.
— Você é um desgraçado por ser tão gostoso e saber o que está fazendo... Você simplesmente me toca nos lugares certos e tudo que eu mais quero além de te bater é que você me chupe... — ela quase engasgou ao perceber que disse isso em voz alta.
Ele grunhiu alto, olhando para ela com desejo ardente nos olhos.
— Merda, Abbie cala a boca. — murmurou para si mesma.
Ele ainda a tinha sob seu domínio e com sua camisa levantada. Engasgou quando a língua quente de Hook lambeu seu clitóris, ela não teve tempo de tentar correr quando ele prendeu o pequeno nervo entre os lábios e sugou. Prazer rasgou por ela.
O gosto da excitação de Abbie enchia a boca dele. Rosnou enquanto a chupava sentindo o gosto que só ele sentiu, seu instinto animal possessivo gritava que ela era dele, estava carregando seu filho, marcada com sua semente e só ele a tocaria, ela não seria mais de nenhum macho.
Ela tentou empurrar a cabeça dele mesmo quando seu corpo estava a beira do orgasmo, mas só o fez mais determinado a lhe dar prazer e ela estava sentindo muito, estava tão bom que gritou.
— Minha. — ele rosnou sem parar de chupá-la. Ela estava tão excitada que ignorou qualquer palavra saída da boca dele.
Sua língua deixou seu clitóris e mergulhou a ponta dentro dela, estava tão molhada, tão doce. Suas paredes internas espremeram sua língua e ela apertou seus quadris contra sua boca.
Tirou a língua de dentro dela e intensamente lambeu o feixe de nervos, Abbie gemeu alto. Seu pau doía tanto que estava a ponto de rasgar o moletom. Ela não estava o empurrando para longe, suas pernas tremiam enquanto gemia então ele levou um dedo em sua abertura afundando-o nela, apertado e quente.
— Hook. — ela gemeu seu nome e ele rugiu. Abbie era sua.
Ele a fodia com o dedo enquanto os lábios sugava seu clitóris até que um orgasmo explodiu por ela enquanto gritava alto. Hook largou seu clitóris e, lentamente, retirou o dedo.
Espasmos de prazer faziam seu corpo tremer na medida que tentava recuperar o fôlego e abrir os olhos, quando o fez encontrou Hook olhando para ela com paixão. Seu coração estava muito acelerado e isso piorou seu estado.
Fraca. Xingou-se mentalmente. É só ele te chupar que você geme seu nome e goza na boca dele tão rápido assim?
Demorou um minuto para ela recuperar o movimento das pernas.
— Coma sua comida, vou para o quarto. — ela falou e conseguiu se afastar com as pernas bambas, no meio do caminho voltou e pegou seu prato com macarrão em cima da bancada.
Hook apenas ficou encarando-a, excitado, com o pau doendo dentro da calça mas satisfeito. Abbie é minha.
— O que? Esse macarrão está delicioso. — ele segurou uma risada e ela foi para o quarto.
Hook se levantou, pegou sua tigela e começou a comer, enquanto mastigava acabou dando risada, ela o desejava, conseguiu seduzí-la, não pararia de tentar até fazê-la entender quem era seu macho e que ele a queria como companheira. Abbie era incrível e valia a pena lutar por ela.
Algum tempo depois Blade voltou de seu turno para o apartamento, havia trocado a noite pelo dia para poder passar tempo com Megan, sentia-se atraído pela fêmea mas ela parecia ter medo da intimidade com homens. Mas se tinha algo que o definia, era obstinação.
Encontrou Hook limpando a geladeira e estranhou.
— Você está bem? — ele perguntou em tom zombeteiro.
— Por que não estaria?
— Está limpando a geladeira, quem sempre limpa tudo aqui sou eu.
— Abbie disse que precisava ser limpa. Estou jogando fora algumas coisas que estragaram.
— Nossa. — Blade estava boquiaberto mas cansado para implicar um poucos mais com o amigo. Faria isso mais tarde.
Também havia passado a noite no hospital e não descansou.
— Hook! — Abbie gritou do quarto — Aí meu Deus, Hook! Hook!
O macho deixou tudo que tinha em suas mãos cair no chão e correu numa velocidade sobrehumana para o quarto.
— O que foi? — sua expressão estava aterrorizada.
— Tem alguma coisa debaixo da cama, eu estava quase fechando os olhos quando senti algo andando no meu braço, me assustei e acho que caiu no chão. Deve ser uma aranha. — Abbie estava em choque, havia se assustado e tinha medo de insetos.
— Vem cá. — ergueu os braços para ela que estava de pé em cima da cama e ela foi para ele.
— Eu tomei um susto danado. Que ódio. — ela falou com o coração batendo forte.
Hook a levou para a sala e a colocou sentada no sofá.
— Vou caçar esse maldito bicho que te assustou. — ele rosnou e foi para o quarto.
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