Resumo de Capítulo 34 – HOOK por I'm Emili
Em Capítulo 34, um capítulo marcante do aclamado romance de Romance HOOK, escrito por I'm Emili, os leitores são levados mais fundo em uma trama repleta de emoção, conflito e transformação. Este capítulo apresenta desenvolvimentos essenciais e reviravoltas que o tornam leitura obrigatória. Seja você um novo leitor ou um fã fiel, esta parte oferece momentos inesquecíveis que definem a essência de HOOK.
Hook abraçou Abbie por vários minutos, em silêncio, só sentindo o coração dela acelerado perto do seu e enquanto acariciava seus cabelos, sentia também seu peito ardendo com sentimentos que nem ele sabia explicar. Era a melhor sensação do mundo inteiro para ele ter a fêmea assim em seus braços. Hook nunca imaginou que poderia se sentir desse jeito. Ele sentia o cheiro maravilhoso dela misturado com o do seu filho e todos os seus instintos vieram a tona.
Estava viciado no cheiro dela. Foi o primeiro e seria o único macho da vida de Abbie. Ela o enfrentava e ele gostava disso, uma fêmea que não fizesse isso certamente morreria de medo dele ou ficaria triste com os comentários rudes que já fez. Sua mulher era forte e incrível. Sua semente estava crescendo dentro dela e depois ele continuaria colocando filhotes lá para que ela nunca pudesse deixá-lo. A amava com toda sua alma e percebeu que se um dia a perdesse. Seu mundo desabaria.
Grunhiu levemente e Abbie olhou para cima com curiosidade.
— Está bravo? — ela perguntou estudando os lindos olhos felinos de cor verde.
— Não. Por que acha que estou bravo?
— Porque você grunhiu.
— É alguns pensamentos que estou tendo... — explicou.
— Que tipo de pensamentos? — Abbie sorriu com brilho nos olhos.
— Pensamentos possessivos. — ele riu — Acho que você não iria gostar se soubesse.
— Agora estou curiosa. Me conta. — ela pediu.
— Vai ficar chateada.
— Nunca vai saber se não me falar, por favor... — insistiu.
— Quando nosso filho nascer, eu vou continuar colocando bebês em você até termos muitos filhos e você nunca ser capaz de me deixar porque somente o pensamento disso acontecendo me deixa maluco. Meu mundo acabaria sem você, Abbie.
— Uau. — ela arregalou os olhos chocada — Pois fique sabendo que eu não tenho nenhuma intenção de te deixar. Não preciso de um exército de minis Hooks para isso. Você ter buscado ajuda por mim, para me dar a prova de confiança que pedi, vale muito, muito mesmo.
— Tenho medo de que quando ouvir sobre o que aconteceu comigo, sentirá nojo de mim. — ele desviou o olhar do dela.
— Seja lá o que houve, você foi uma vítima. Vítimas, exceto de legítima defesa, nunca tem culpa.
— Estou angustiado, isso está dentro de mim massacrando meu peito. É como um fardo, estou decidido a te contar tudo e logo, não aguento mais ter isso entre a gente.
— Quer falar agora? A hora que você quiser. — Abbie disse acariciando o braço dele.
— Você tem que almoçar primeiro e eu tenho uma sessão com Blue.
— Almoça comigo. — ela pediu — Estou me sentindo muito sozinha ultimamente.
— Farei isso. — ela sorriu.
A campainha soou e Hook foi atender, segundos depois voltou com um carrinho coberto por um pano, ele retirou e o cheiro fez Abbie salivar.
— Veio uma variedade de coisas. — Hook falou.
— Nossa o cheiro está ótimo. — ela destampou tudo e Hook fez questão de servir o prato dela — Tem muita comida, coma também.
— Eles ja sabem que não come carne, então não veio nada para mim. — ele disse divertido.
— Essas proteínas são muito reais. Experimenta. — Abbie pegou um pedaço da carne de soja e levou até a boca de Hook. Ele mordeu e sorriu.
— É bom mas eu prefiro a verdadeira, especialmente mal passada. — ela fez uma careta.
— Mas dá para comer comigo. Vai rejeitar o que estou te dando? — ela tentou fazer cara de brava mas falhou.
— Sabe que se me pedisse para comer pedras eu comeria. — essa afirmação surpreendeu Abbie.
— Como assim?
— Gosto de fazer todas as suas vontades, é um prazer para mim.
— Você está muito perfeito sabia? — ela sorriu o amando cada vez mais.
— Estou tentando estar a sua altura. Você é perfeita, então merece um macho que a mereça, eu quero ser esse macho para você. — os olhos dela lacrimejaram.
— Droga... — ela fungou — Agora estou com fome de outra coisa.
— Do que? — perguntou apreensivo, pronto para lhe dar tudo que quisesse.
— De você. — ele ronronou juntamente com um leve grunhido.
— Quero falar de uma vez. Essa é a primeira vez que conto toda a história, só estou poupando a nós dois de muitos detalhes dolorosos. Estou resumindo.
— Está tudo bem, você vai se sentir melhor depois, eu estou aqui com você e nunca vou a lugar algum.
Ele se ajeitou até que enfiou o rosto na curva do pescoço dela e continuou.
— Tinha uma vã nos esperando e assim que entramos, nós cinco fomos atingidos por dardos tranquilizantes em nosso pescoço, apagamos e eu só me lembro de ter acordado numa sala vermelha estofada com meus pulsos algemados. Havia uma parede de vidro e pessoas me viam do outro lado. Foi quando meu pior pesadelo começou. — o coração dele disparou e lágrimas deslizaram por seu rosto molhando a pele dela.
O coração de Abbie doeu e o abraçou forte o tanto quanto podia.
— Eles me mantinham preso, me drogavam e abusavam do meu corpo para todos verem atrás do vidro. Eu estava nu, indefeso enquanto malditos humanos nojentos satisfaziam seus fetiches. — Abbie ficou horrorizada e seu coração doeu tanto que lágrimas também saíram dos seus olhos.
— Oh, Deus... Hook, como você pensou que eu não iria querer olhar para você depois disso? Você não tem culpa de nada.
— Por que não eram só mulheres, claro que já era ruim o suficiente quando elas me usavam para seu prazer mas também homens fizeram isso e era muito pior. Eles não se importavam se eu gritava ou sangrava. Eles gostavam do meu sofrimento.
— Você foi abusado por mulheres e homens? — a voz dela estava embargada. Abbie ficou gelada interiormente ao saber disso, horrorizada era pouco.
— Sim. Era uma espécie de casa de voyeurismo doentia. Pagavam dinheiro para fazerem isso comigo e provavelmente com meus amigos em outras salas enquanto pessoas assistiam. Quando eu não queria cumprir ordens eles me torturavam me marcando com ferro quente, por isso as marcas pelo meu corpo. Depois de alguns meses o lugar foi invadido pela força tarefa, de alguma forma eles chegaram até lá com as investigações e nos resgataram.
Abbie finalmente entendeu naquele instante o porquê dele odiar tanto os seres humanos. Depois de tudo o que ele suportou, se fosse ela também odiaria. Se sentia angustiada e triste por ele, passou por coisas ruins mas o que ele enfrentou foi muito pior.
— Essas são as causas do meu ódio e da minha falta de confiança. Uma vez confiei e isso me destruiu, as marcas pelo meu corpo me lembram disso toda vez que me olho no espelho, tive muitos pesadelos. E é também por isso que eu temia que não me olhasse mais como antes e que sentisse nojo de mim. Sou um macho orgulhoso e ser vítima de agressão sexual por mulheres já foi horrível, mas por homens também, entende? Tive que fazer coisas terríveis para sobreviver e pensei que nunca entenderia meus motivos, eu já me sinto sujo o suficiente.
— Você achou que eu pensaria que você é menos homem por isso? — ele assentiu levemente — Deus, não! Nunca mais pense isso, Hook. Pelo amor de Deus, você não tem culpa e não tenho nojo de você. Eu vou olhá-lo diferente sim, mas de uma forma ainda melhor. Você é forte, incrível, maravilhoso que passou por um maldito inferno. Você é a pessoa mais forte que conheço. Você ter sido capaz de falar sobre isso comigo é a maior prova de amor que poderia me dar. Eu... Meu Deus, Hook, eu sei que não é o momento certo para isso mas eu te amo e te amo muito mais agora.
Ele não pôde conter o sorriso que curvou os seus lábios ou a pura alegria que o encheu em meio a tristeza das lembranças ruins. Seu coração acelerou tanto que ficou difícil de respirar.
— Porra. — grunhiu — Eu também te amo, Abbie. Você é tudo para mim. Você é minha maldita fêmea teimosa e linda.
— E você será para sempre meu macho resmungão preferido. — ela sorriu e o beijou subindo em cima dele.
— Não sou o preferido. Sou o único. — ele grunhiu.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: HOOK