Alguns dias mais tarde.
Abbie estava ansiosa para Hook chegar do trabalho. Ela havia cozinhado para eles e arrumado toda a casa, ficava entediada e procurava coisas para fazer. Enquanto estava sentada no sofá olhando para a porta, acariciava sua barriga que estava começando a aparecer.
— Seu pai está atrasado. — ela murmurou — Tudo bem, não é bem atrasado porque só se passaram dois minutos do horário que ele sempre chega mas estou com saudades dele. A tia Megan sempre vem ficar algum tempo comigo mas ela e o tio Blade precisam de tempo sozinhos também... Ainda bem que tenho você, meu neném...
A porta finalmente se abriu e ela sorriu, olhando para Hook que tinha uma expressão ansiosa no rosto bonito. Ele usava o uniforme preto da ONE e ele realçava cada glorioso detalhe do corpo musculoso e malhado. Ele fechou a porta e encontrou o olhar dela. Algo estava atrás das costas dele e o sorriso em seu rosto disse a ela que ele estava tramando algo.
— Oi. — ela disse sorrindo caminhando para pular em seus braços como fazia todos os dias quando ele abria a porta.
— Fique parada. — ele disse e Abbie franziu as sobrancelhas.
— Por que? Quero estar em seus braços, senti sua falta o dia inteiro. — ela disse com tom de voz triste.
— Eu também senti sua falta, estava louco para vir correndo para você. Mas tenho uma surpresa. — ela se animou.
— O que é? — indagou ansiosa.
Ele caminhou dois passos até ela e se ajoelhou tirando de trás das costas una caixinha, abriu e revelou um anel.
— Você já é minha companheira, mas ainda não legalizamos isso, então de uma maneira bem humana estou de joelhos pedindo a você para se casar comigo. Você aceita?
— Claro que sim! — Abbie sentiu seu coração aquecido e lágrimas deslizaram pelo seu rosto — Eu te amo.
— Te amo tanto, mulher. — ele colocou o anel em seu dedo e puxou sua fêmea para os seus braços.
— Eu cozinhei e estava esperando você chegar para comer, estou faminta.
— Que bom, estou faminto também. — ele passou a língua nos lábios.
— De mim ou de comida? — ela brincou passando o dedo por cima dos lábios cheios.
— De você sempre, a todo momento e de comida também. — ele disse levemente ronronando.
— Se o seu filho não fosse tão esfomeado e me deixasse com fome de comida quase vinte e quatro horas por dia, você iria ver.
— O que eu iria ver?
— Iria te atacar aqui mesmo no chão.
— Não acho que seja uma má ideia.
— Mas esse bebê aqui acha porque ele está me fazendo ficar tonta de fome e eu comi como uma leoa no café da manhã. — Hook sorriu e Abbie ficou alguns segundos admirando o sorriso dele.
Ele agora sorria muitas vezes para ela e ela amava isso.
— O que foi? — ele perguntou vendo-a encarando-o.
— Você é lindo e eu te amo.
— Você que é linda. A melhor coisa que poderia ter me acontecido. — ele pressionou seus lábios nos dela beijando-a até que ficassem sem fôlego.
— Fome. — ela murmurou — Rápido. Almoçar e quarto. — disse ofegante e Hook sorriu de novo.
— Te amo tanto que dói, Abbie. — disse com o peito ardendo. Os olhos dela ficaram marejados.
— Droga, eu vou chorar porque estou muito chorona. — ela sorriu fungando.
— Vem cá. — ele se moveu ao redor dela e um dos braços dele circulou a cintura dela, puxando-a contra ele — Você é a coisa mais importante do mundo para mim, você e esse bebê. — ele acariciou a barriga dela.
A barriga dela roncou e ambos caíram na risada.
— Eu aposto que é o bebê mandando a gente ir logo comer. — Hook falou — Estamos indo filho, calma aí. Aposto que ele vai ser encrenqueiro como a mãe.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: HOOK