FABRIZZIO
Os policiais seguram meu pai e lágrimas pesadas caem de meus olhos.
Estou vivendo o maior pesadelo de minha vida.
Ter que fingir que eu não sabia de nada foi muito difícil. Lembro de ter olhado sua ligação no dia da morte de vovô e não me toquei que ele ligou de um número de São Paulo diferente.
Eu estava tão abalado que não percebi esse mínimo detalhe.
Ele sempre esteve no Brasil escondido e ficou mentindo para nós.
Angelina desmaiou ao vê-lo e eu corri para onde ela estava, enquanto Eduardo a amparava nos braços.
- Meu Deus, filha! - Eduardo grita desesperado.
Um médico e alguns maqueiros chegam e levam ela para um hospital devido a sua convulsão.
Meu pai não tira os olhos dela, bem como não reage a prisão. Apenas observa com um olhar monstruoso para minha Angel.
Ao me aproximar dele, cego de ódio, o questiono, revoltado:
- Como o senhor pôde fazer isso com meu avô ? COM SEU PAI!!!!! Como pôde ter feito tudo aquilo com Angelina e as outras crianças! Seu desgraçado!
Ele apenas sorri e me provoca:
- Ela gostava de mim... sua Angel.. rsrs.
- AAAAAAAAAAAHHHHHHHHHH!!!!! Vou matá-lo!!!!!!!! - avanço para cima dele, no entanto, os policiais me seguram e meu pai continua sua falácia ardolosa.
- Eu não me arrependo de nada! Não sinto um pingo de remorso... Seu avô era um merda de coração mole... Eu não sei o que é sentir amor por ninguém..
- VOCÊ É UM DOENTEEEEEEEE! PSICOPATA!!!!! - esbravejo com raiva.
A juíza põe as mãos na boca perplexa e ordena:
- Prendam esse homem agora! Ele é o culpado pelo assassinato de Stefano Chiavenatto! A ré, Angelina Rios, é inocente. Está seção está encerrada.
Na sequência, os policiais algemam meu pai e ele fica sorrindo e gritando:
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: INSANO
História bem escrita, q prende o leitor. Aqui o sexo é Bdsm. Muita violência, psicopatia, perseguições, assassinatos com requintes de extrema crueldade. Há amor. Mas deixa um gosto amargo lê-lo. O saldo pra mim é de que não valeu a pena. Mas para quem acha violência normal, gostará....