ATENÇÃO: O CAPÍTULO A SEGUIR PODE TRAZER GATILHOS PELA DESCRIÇÃO DAS CENAS DE ABUSO SEXUAL, QUE SERÃO APENAS SUGESTIVAS. SE VOCÊ PASSOU POR ALGUM TRAUMA, POR FAVOR NÃO LEIA.
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LORENZO CHIAVENATTO
Infância
Sempre fui uma criança estranha, gostava de judiar de animais e amava vê-los sofrer. Meus pais me tratavam com muito amor e carinho mas eu nunca soube o que era sentir isso por ninguém.
Me sentia deslocado na escola e gostava de bater nas meninas, mesmo tendo só 6 anos.
Foi aí que minha obsessão por meninas mais novas começou.
Comecei a perceber que manipulando a todos ao meu redor, sendo um bom menino, me traria benefícios.
Minha irmã Matilda nasceu e quando ela completou 6 anos se tornou a minha primeira vítima.
Eu tinha quase 13 anos quando tudo aconteceu e sempre ameaçava de matá-la dormindo.
Ela chorava e eu não tinha pena alguma pois não sei o que significa compaixão.
Quando ela fez 10 anos, meu pai a encontrou enforcada em seu quarto e eu como bom ator, chorei sofregamente a sua perda...
Ela não suportou a pressão...
Alguns anos depois, eu me casei com a mãe de Fabrizzio, uma brasileira chamada Tarsila, eu a achava muito bonita, com lindos olhos castanhos e sorriso de menina. Nos conhecemos na faculdade de psiquiatria.
Sempre gostei de estudar sobre a mente humana e entender porque eu era assim, até que descobri que era um psicopata...
Os anos foram passando e meu filho Fabrizzio foi crescendo. Ele se mostrava um garoto de personalidade forte e eu o tratava muito bem.
Nunca gostei de meninos.
Meu foco era meninas.
Um dia, eu deixei meu notebook aberto, pois havia adormecido no sofá e minha esposa foi olhar o que eu estava vendo.
Ela viu que eu era membro de uma rede de psicopatas na Deep web, um tipo de Internet que só tem pessoas como eu..
No dia seguinte, ela me confrontou e disse que nosso casamento tinha acabado e iria me denunciar para a polícia. Tentei manipulá-la mas Tarsila não acreditava mais em mim. Ela saiu no carro, em direção a delegacia e eu tive uma ideia rápida. Liguei para alguns meliantes que eu conhecia e mandei persegui-la.
Eles atiraram na cabeça dela várias vezes e consegui forjar sua morte como um acidente.
Algum tempo depois, em minhas viagens para Itália, conheci Miranda, minha atual esposa e tivemos 2 filhos, Enrico e Laetitia.
Nunca gostei de Enrico, sempre foi muito esperto e isso me deixava de olho aberto, já a minha adorável laetitia, era linda, parecia uma boneca e isso me fez ter desejos por ela.
Quando sua mãe saia para trabalhar, pois era modelo de passarelas, eu a colocava para dormir.
Quando ela fez 6 anos comecei a dar leite quente com um sonífero.
Eu dizia que ela dormiria melhor e ela confiava cegamente em mim.
Eu a tocava mas não passava do limite até que um dia Enrico entrou no quarto e perguntou o que estava acontecendo.
- Nada filho, sua irmã só teve um pesadelo e vim acalmá-la.
Depois disso, eu parei e comecei a procurar outras vítimas para cometer meus crimes.
Até que um dia atropelei um casal e sua filha foi para um orfanato.
Meu pai ficou comovido e pediu para que eu a ajudasse:
- Filho, você destruiu a vida dessa criança... Porque não vai ao orfanato que ela está, já que o juiz que é meu amigo me deu a localização e a ajuda? Leve presentes e tente colocá-la numa escola. Essa criança não mereceu ter perdido os pais...
- Ok, papai, eu a ajudarei... Só Deus sabe como sofri por ter ceifado a vida dos pais dessa menina.
- Certo, meu filho.
- Eu te amo, Lorenzo... faça o que é certo.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: INSANO
História bem escrita, q prende o leitor. Aqui o sexo é Bdsm. Muita violência, psicopatia, perseguições, assassinatos com requintes de extrema crueldade. Há amor. Mas deixa um gosto amargo lê-lo. O saldo pra mim é de que não valeu a pena. Mas para quem acha violência normal, gostará....