Eu não preciso nem dizer que estou ficando maluco, basta olhar pra mim e ver que eu não durmo direito a dois dias, e ando pelos corredores com medo de ver a Mia andado quase nua no meio da casa, se eu pegasse ela a força, ela iria me chamar de estuprador, embora o que eu havia feito com ela na noite anterior, poderia ser considerado realmente um estupro.
Eu saí e entrei no meu quarto várias vezes durante a madrugada, perambulando no meio da casa, tentando não entrar no quarto da Mia e comê-la até ela não ter mais forças pra se levantar, até que deitei no sofá da sala, e peguei no sono, mas logo fui acordado com a chegada do meu pai.
Pai: Desculpe filho, não quis acordar você.
- Sem problemas pai, cadê a mãe?
Pai: Ela vai chegar quando amanhecer o dia, ainda é 04:30.
Ele foi pro quarto dele e eu continuei no sofá tentando voltar a dormir, eu poderia ir pra minha cama, mas toda vez que passo pelo quarto da Mia, fico tentado a entrar, parece que tem um demônio no meu ouvido me incentivando a agir feito um descontrolado.
Quando o dia já estava amanhecendo, a minha mãe chegou, e dessa vez eu levantei.
Mãe: Dormiu no sofá porquê?
- Eu acabei pegando no sono aqui, como foi o trabalho?
Mãe: Cansativo, a Mia está dormindo?
- Sim, não era pra estar?
Mãe: Não é isso, é que eu não senti o cheiro de café, eu estranhei.
- A senhora quer que eu faça?
Mãe: Não filho, eu vou dormir, estou cansada.
Ela foi dormir, eu peguei a garrafa de vinho que a Mia devorou e coloquei em um lugar que os nossos pais não vissem, e então fui pro meu quarto, tentando ignorar ao máximo a porta do quarto da Mia.
Quando acordei, me assustei com a hora, já estava quase no horário do almoço, então eu fui ver se já tinha algo pronto, mas a Mia não tinha se levantando pra fazer.
Eu decidi então fazer café e tapioca, pra mim pelo menos forrar o estômago.
Enquanto eu estava comendo, a Mia chegou na cozinha, vestindo uma blusa vermelha e um short jeans curto, que deixava as coxas grossas dela a amostras.
Eu olhei pras pernas dela, e logo voltei a atenção pra minha comida, me dando conta que ela tinha percebido.
Ela perguntou sobre os nossos pais, se eles não haviam merendado e quem fez o café, depois que respondi as perguntas dela, ela tentou justificar que não fez nada porquê havia esquecido.
- Também, enchendo a cara de vinho, seria impossível lembrar.
Ela perguntou como ela foi parar no quarto, se ela havia dormido no sofá.
Eu olhei pra ela e disse que eu havia levado ela pro quarto porquê o sofá estava desconfortável.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Irmã Adotiva
Eu gostei bastante da história, acredito no amor e nas transformações que ele pode causar em alguém. Por impulso fazemos muita coisa e por medo deixamos de viver momentos incríveis. Mas tudo é questão de escolha e é bom aprender conviver com as nossas. Que possamos seguir em frente e não desistir dos nossos sonhos jamais....