Jogos de Sedução da lua: Despertar do Desejo romance Capítulo 4367

Ela de repente se lembrou de mais uma coisa: à noite, enquanto tomava banho, Fabiana pediu a senha do seu celular sob o pretexto de querer tirar uma foto.

Pensando agora, essa atitude também parecia muito suspeita.

Será que Fabiana usava o celular dela todos os dias para mandar notícias à família dela?

Se fosse assim, a família nunca perceberia que as duas estavam desaparecidas ou em perigo.

Quanto mais Leocádia pensava nisso, mais gelada ela ficava por dentro.

De repente, alguém entrou pela porta, colocando duas garrafas de água e dois pães na frente delas.

A pessoa não disse uma palavra, apenas deixou as coisas e saiu.

Leocádia viu que o pão estava lacrado, pegou um e entregou para Maria: "Coma alguma coisa para recuperar as forças!"

Ninguém sabia o que enfrentariam a seguir, então era melhor comer enquanto ainda tinham chance.

Maria pegou o pão, viu que Leocádia também comia, e resignada começou a comer o dela.

Enquanto comia, lágrimas escorriam pelo seu rosto e ela perguntou com a voz embargada: "Para onde eles vão nos levar?"

Leocádia engoliu o pão à força, mas não respondeu. Ela não ousava imaginar o que as aguardava.

Quando terminaram de comer, alguém entrou novamente e amarrou de novo as mãos e os pés delas, além de tapar seus olhos e bocas.

Leocádia ouviu o choro contido e assustado de Maria ao seu lado, e também não conseguiu evitar um leve tremor.

O lugar onde estavam parecia ser apenas um ponto de passagem temporário; a partir daquele momento, iriam finalmente para o destino real.

As duas foram jogadas na traseira de uma van adaptada. Maria, em meio à luta, se aproximou de Leocádia e ficou agarrada a ela — na escuridão, o conforto de estarem juntas era tudo que lhes restava.

A chamada Franciely era muito bonita, usava maquiagem pesada e seus olhos transmitiam frieza e crueldade. Ela olhou cada uma das meninas como se estivesse avaliando mercadorias, até parar diante de Leocádia e, por cima da roupa, apalpou seu peito.

Leocádia se encolheu imediatamente para trás, cruzando os braços sobre o peito e fitando Franciely com desconfiança.

Franciely assentiu, satisfeita: "As de hoje estão boas, levem todas para tomar banho e trocar de roupa!"

Depois que ela falou, outras pessoas entraram, jogaram algumas roupas no chão e disseram friamente: "O banheiro fica nos fundos, vão tomar banho e trocar de roupa!"

As roupas no chão eram de cores diferentes, mas o modelo era quase igual — todas extremamente reveladoras.

"O que vocês querem fazer?" Uma das meninas gritou com expressão de revolta. "Eu não vou vestir isso, prefiro morrer do que vestir!"

O olhar de Franciely ficou ainda mais severo: "Dou só uma chance. Vai vestir ou não?"

A menina balançou a cabeça com firmeza: "Não visto, só se você me matar!"