Lembranças das noites quentes de verão romance Capítulo 216

Resumo de 3650 "fodas" (II): Lembranças das noites quentes de verão

Resumo de 3650 "fodas" (II) – Lembranças das noites quentes de verão por Roseanautora

Em 3650 "fodas" (II), um capítulo marcante do aclamado romance de Romance Lembranças das noites quentes de verão, escrito por Roseanautora, os leitores são levados mais fundo em uma trama repleta de emoção, conflito e transformação. Este capítulo apresenta desenvolvimentos essenciais e reviravoltas que o tornam leitura obrigatória. Seja você um novo leitor ou um fã fiel, esta parte oferece momentos inesquecíveis que definem a essência de Lembranças das noites quentes de verão.

- Tudo bem? – Ele perguntou.

- Tudo bem sobre você me comer na água? – Respondi com outra pergunta, rindo.

- Tudo bem sobre eu comer você todos os dias, em diferentes lugares?

- Eu ainda sinto frio na barriga quando olho para você. – Confessei.

- Eu ainda sinto desejo, carinho, vontade de ficar agarrado em você para sempre... Como quando a vi pela primeira vez.

- Me beija, Charles... Me beija até enjoar da minha boca.

- Jamais vou enjoar da sua boca... – Ele mordeu meu lábio inferior, puxando com os dentes vagarosamente.

Sorri, enquanto envolvia a boca dele dentro da minha, procurando sua língua quente e macia, que me pertencia inteiramente.

Eu era completamente louca de amor por aquele homem.

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- Bem, o Estado reconhece a culpa pela sua prisão de forma injusta, Charles. – Colin falou.

- E o que pretendem fazer quanto a isto?

- O chefe de Polícia da cidade, que fez a sua prisão e investigação será afastado. E você receberá um valor razoável pelo tempo que esteve na cadeia, julgado e condenado por um crime que não cometeu.

- Quanto? – Charles perguntou imediatamente, me surpreendendo, pois ele nunca se importava muito com valores.

- Ainda não foram feitas as contas, mas acredito que o suficiente para você viver bem pelo resto da sua vida.

- Eu nunca achei que havia um valor que fosse suficiente para cobrir o tempo que estive preso e afastado de tudo.

- Concordo com você. Mas ao mesmo tempo, não aceitar seria burrice.

- Eu vou aceitar. Quero muito comprar o Cálice Efervescente e manter meu próprio bar.

- Por que tem que ser exatamente este lugar? – Colin arqueou a sobrancelha.

- Porque tem um significado muito especial para mim. – Ele me olhou.

Sim, era o “nosso lugar”, onde nos conhecemos. E eu lembrava como se fosse hoje o momento que quase caí, sendo amparada por ele e me perdendo naqueles olhos verdes pela primeira vez.

- Acha que demorará muito para que Charles receba o valor? – Perguntei.

- Não há como dar-lhes um prazo. Não costuma ser demorado, mas por ser um valor alto, talvez não seja tão rápido como de costume.

- E o que vai acontecer com a garota que mentiu? – Charles questionou.

- Foi presa e solta sob fiança. Será aberto um processo contra ela. Poderia fazer um pessoal, caso queira.

- Não... Chega de processar a todos que nos prejudicaram de alguma forma. Se fosse pelo dinheiro ficaríamos podres de ricos. – Ele me olhou, rindo.

- Sim, concordo. O que importa é sabermos que não ficará impune. A mentira dela lhe trará consequências.

Eu já estava num ponto que, qualquer coisa após a prisão de meu pai, era bônus.

Colin havia nos ajudado muito com as questões jurídicas. Mas ainda assim a sorte não sorria para nós em algumas situações. O edifício da J.R Recording ainda não havia sido vendido, Charles demoraria para receber o valor devido pela sua prisão de forma injusta e eu havia voltado a estudar, o que fazia termos que investir um valor razoável mensal.

Embora eu tivesse ganhado a ação contra Rachel Roberts, que envolvia sua família inicialmente, por ela ser menor de idade, a sentença da garota foi prestar serviços comunitários e desculpar-se comigo frente à toda comunidade escolar da Escola Progresso. Ela fez uma carta, mencionando arrependimento por sua ação e explicando que não pensou nas consequências.

- Porém ele ofereceu cem mil norians.

- Cem mil? Mas eu pedi 150.

- Você sabe que já pediu além do que ela realmente valia.

- Mas para tentar com a barganha dele no mínimo uns 130. – Confessei.

- Pode recusar, se quiser.

- Mas está há meses para vender. Porém o Cálice Efervescente custa 200 norians. Isso é só a metade do que eu preciso.

- Charles não tem nada de dinheiro?

- O pouco que tem estamos nos virando e ele me ajuda a pagar o Mestrado.

- Eu sugiro que pegue os cem que o comprador está oferecendo e guarde. Depois pode juntar mais... Ou pedir emprestado para alguém. Talvez minha mãe...

- Não, Do-Yoon. Eu não vou usar o dinheiro de Min-ji.

- Mas ela não se importaria. Além do mais, seria somente um empréstimo. Não lhe ofereço porque não tenho toda esta quantia.

- Não, Do-Yoon. – Reafirmei.

Fui para o quarto de Alice, dei-lhe de mamar e a pus no berço. Fui até a janela e olhei para o mar prateado pela luminosidade da noite enluarada. O vento fresco balançou meus cabelos e eu me dei em conta do quanto era uma privilegiada por poder criar minhas filhas naquela casa, junto de Charles e do lugar que escolhemos para dividir nossas vidas.

Ele não era só o amor da minha vida. Era também o meu parceiro de todas as horas, o homem que enfrentou tudo por mim, inclusive quatro anos numa prisão. O homem que me deu duas filhas maravilhosas e uma casa dos sonhos. Eu queria muito poder retribuir pelo menos parte do que ele fez por mim, presenteando-o com o Cálice Efervescente.

Mas pelo visto não daria certo. E eu tinha medo que vendessem o bar e ele perdesse a chance de um dia ser o dono.

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